segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

2012


2012










Depois do Papai Noel, que muitos, inclusive, o desmascararam (...) chegará o tão esperado 2012.
Desmascararam?
Desmascararam O Papai Noel? O bom velhinho da barba branca?
Sim. Algumas crianças chegaram pertinho da barba dele e viram que ela era postiça... ( ho, ho, ho) . Tudo num supermercado...

2012.

Inicia com 2 e finaliza com 2.
Isso é sorte?
Não sei.
 Nem sei, também, se é azar.
Não entendo nada disso.
Só sei que as cores interessantes que devemos entrar no ano são: azul, branco e amarelo.
Ouvi de um "entendido".
Só entendo é que outra etapa estará sendo iniciada.
Um ano muito esperado e muito anunciado por muitos.
É logo ali.
Entre o Papai Noel e a chegada do 2012 é só uma semana.
Vamos nos aprontar.
E rapidamente.
Até a próxima etapa.
Que venha acompanhada - para todos - de muita saúde, paz e satisfações.
Muitos dizem que será o "Fim do mundo". Você acredita?
Eu acredito que em 2012 teremos um ano com 366 dias. Sim, 366 dias. o fevereiro terá 29 dias.
Isso eu sei.
Olhei no calendário...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

MONOLOGAR




MONOLOGAR



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com



Quantas vezes necessitamos falar e estamos sós. Falar com quem?



Falar ao longe.

Falar sozinho.

Isso é monologar?

Não sei...

O monólogo é difícil.

Muitas vezes além de falar necessitamos de uma resposta.

Resposta de quem?

Estamos sós.

Nós e o horizonte.

Nós e o vento.

Nós!

E estamos necessitados de falar. De nos comunicar.

Falamos! Gritamos! Falamos!

E nada de resposta.

Isso é monologar?

Acredito que não...

Numa reunião onde não deixamos ninguém falar e só nós nos pronunciamos.

Isso é monologar?

Também acredito que não. Isso é a ditadura da palavra.

Precisamos ouvir. Necessitamos saber ouvir.

Necessitamos sempre do diálogo, mas em certas ocasiões não há a outra parte.

Isso é ruim... Muito ruim.

No teatro, muitas vezes ouvimos horas e horas o ator ou a atriz desenvolver seu personagem sozinho.

Isso sim é o monólogo. O melhor monólogo!

É difícil! Até para o artista. O texto deve ser agradável. Senão cansa. Vai haver até bocejos...

Mas é difícil! O monólogo? Sim. O falar só... É difícil. O ser humano necessita muito do diálogo.

Mas em certas ocasiões o monólogo se torna necessário.

É o monólogo!

É o falar só!

Falar vem do latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer “rumor”.



Quantas vezes necessitamos falar e estamos sós...

Falar com quem???

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

AONDE VAMOS?




AONDE VAMOS?

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

david.ez@terra.com.br   blog: davidiasnogrodski.blogspot.com

 

Aonde Vamos?

Era o título de uma revista – da década de 60, 70 –da comunidade judaica brasileira, editada em São Paulo, cujo diretor era Aron Neumann. Revista com boa qualidade.

Mas realmente “Aonde Vamos”?

Como as coisas estão mudando. Tudo está mudando.

No clima.

Na política.

No consumo.

Nos progresso.

No meio ambiente.  Antigamente não se dava muita bola para o meio ambiente. Hoje tudo é pensado para a melhor qualidade de vida.

Tudo mudando

Onde vamos parar?

Tudo mudando e com muita rapidez.

Cinzas vulcânicas no Estado do Rio Grande do Sul, em função de um vulcão do Chile. Tremores de terra no Brasil. Tudo mudando...

As brincadeiras de ontem, nem pensar – esconde, esconde, pegar... Nada disso!

Os programas de finais de semana, nem pensar. Por enquanto assistir programas culturais ainda está na moda... Até quando? Ninguém sabe. Tudo está mudando.

Tudo diferente.

Vivemos o mundo onde o que impera, para todas as idades, é a tecnologia. Criança quando nasce já ganha de brinquedo um celular... Antigamente era um carrinho ou uma bonequinha. Não é a verdade?

Tudo mudando.

É a tecnologia em todos os nossos momentos e em todas as nossas ocasiões.

Sim, é a tecnologia.

Aonde vamos?

Todos os dias, em todas as horas e em todos os minutos e segundos observamos produtos novos chegando ao mercado. É o consumo aliado à tecnologia. Necessitamos nos adaptar a esse tempo. A esse tempo de agora. No próximo minuto muito de agora já estará modificado.

Não é tempo novo.

É o tempo de hoje.

É o tempo de agora e rapidamente está mudando.

Viver a história?

Necessitamos sempre, mas devemos nos condicionar ao momento atual que é o momento de adaptabilidade rápida. Devemos reconhecer que o ser humano é capaz para estas adaptações, mesmo que sejam rápidas.

Hoje tudo é pensar em sustentabilidade.

Hoje tudo é pensar no meio ambiente.

Hoje tudo é pensar na longevidade deste ser humano que a bem pouco tempo atrás vivia muito menos, mas com o progresso da medicina e da farmacologia tudo está sendo mudado. E para tanto necessitamos de adaptação.

É a realidade.

Não podemos fica alheio e nem fugir deste tempo.

Mas podemos, isso sim, pensar e indagar: “Aonde Vamos”?

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"MAOZ TZUR"



“MAOZ TZUR”


 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



- Mirela, estamos em dezembro.

- E daí?

- Nós como judeus não comemoramos Natal, mas temos uma festa, também importante e quase na mesma época.

- Eu sei é “Chanuká”.

- Isso mesmo. Chanuká – festa das luzes. Festa marcada pela alegria de comer sonho. O mandamento principal de Chanuká hoje é o acendimento da “Chanukiá”.

- Chanukiá?

- Sim, não sabes? É a “menorá” – o candelabro especial para Chanuká. É um candelabro de oito braços, para lembrar o milagre dos oito dias em que a menorá ficou acesa com azeite e que era para ter durado apenas um dia.

- Esta é a menorá que tem um braço especial, não é verdade?

- Sim, ela tem um braço especial e que se denomina de “Shamash”, é o servente. É um braço auxiliar para o acendimento de toas as outras velas. Segundo a tradição judaica, somente ele – o shamash – pode ser usado para, se for o caso, iluminar a casa ou para outro fim, sendo que as outras velas só podem servir para o cumprimento do mandamento.

- Isso significa que a cada noite da festa de Chanuká, que dura oito dias, uma nova vela é acrescentada, até que se completa as nove. Algo interessante que me vem à mente neste momento, é que muitas das festas judaicas estão ligadas à colheitas das sete frutas bíblicas na qual Israel ficou famoso.

- Como assim?

- “Pessach”, que é a Páscoa judaica é comemoração da colheita da cevada. “Shavuot” é a época da colheita do trigo. “Sucot” dos figos, tamareiras e uvas. Chanuká, que estamos comemorando neste mês de dezembro é a época da colheita das olivas. Na realidade, a colheita das olivas é em novembro, mas o óleo de oliva fica pronto em dezembro.

- E em dezembro comemoramos Chanuká – a festa das luzes. Um dos “hinos” desta comemoração á a música “Maoz Tzur”. Todos cantam. Vi, inclusive, no Youtube, uma série de grupos musicais interpretando esta canção. Muito linda. Muito alegre...

- É uma das músicas mais conhecidas de Chanuká. A letra foi escrita a cerca de 900 anos atrás, na velha Europa. É uma adaptação de uma canção alemã. É um poema acróstico. Muito legal!

- Recordo de uma caminhada que fizemos com velas por um parque, onde todos cantavam Maoz Tzur. Estávamos comemorando Chanuká num parque. Era a “Chanukaminhada das luzes”... Todos cantavam. Todos!



É dezembro.

É Chanuká

É a festa das luzes.

Todos com suas festas.

Todos com suas tradições.

Todos devem seguir suas tradições...

CARLOS GARDEL



CARLOS GARDEL EM PORTO ALEGRE
E PARA SEMPRE!

 


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


Blog:  davidiasnogrodski.blogspot.com





Tango!

Que ritmo!

Internacional.



Muito nos lembra a Argentina. A Buenos Aires. A capital de todos os argentinos. Seus shows. Todos eles apresentando o tango como atração máxima. No canto. Na dança. Todos recordando Carlos Gardel.

Nas ruas, os dançarinos apresentam tango. E também aí a presença de Carlos Gardel é uma constante. Personagem. Cantor. Compositor. Importante para o mundo.



Carlos Gardel. Seu lugar de nascimento constitui uma questão controversa. Alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai, no departamento de Tacuarembó, baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas da época. Seria filho do líder político local Carlos Escayola e de Maria Lelia |Oliva, que tinha 13 anos. Outros dizem que teria nascido na cidade francesa de Toulouse como Charles Romuald Gardès, filho de pai ignorado e de Berthe Gardès (1865-1943). Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: “Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade”.



Se for importante para o mundo ela está presente em Porto Alegre. No Rio Grande do Sul. Ao sul do Brasil.

Gardel é importante e está presente em Porto Alegre, no aristocrático bairro Bela Vista.

Sim, no Bela Vista há uma rua homenageando este cantor e ator celebrado em toda a América Latina. Iniciando como cantor ainda jovem com o nome artístico de El Morocho.



Em 19 de setembro de 1980. O Prefeito de Porto Alegre Guilherme Sócias Villella, sanciona a lei número 4779 de autoria do Ver. Martim Aranha, denominando Rua Carlos Gardel a antiga Rua 20 da Chácara Santos Netto, no Bairro Bela Vista.



Nas placas indicativas, segundo o texto da legislação, devem constar os seguintes dizeres: “Maior intérprete da música portenha – o tango”.



Rua linda. Arborizada. Despontando a arquitetura moderna de seus prédios.

Carlos Gardel em Porto Alegre – e para sempre!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

PAPO NO BAR



PAPO NO BAR

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

Blog:  davidiasnogrodski.blogspot.com



Domingo à tarde.

Sem futebol.

Sentados nas cadeiras junto à calçada na mesa de um bar.

Zeca e Nildo.

Tomando uma “cevinha”.

- Que calor!

- Infernal!

-Domingo sem futebol é terrível!

-Isso é verdade. Mas que me contas?

- Fiquei sabendo, através de um amigo muito inteligente e estudioso de vários assuntos que a Terra está se aproximando do ano 20000.

- E daí?

- Daí, diz meu amigo, que quando isto acontecer a sua rotação para e inicia a rodar ao contrário.

- E daí?

- Daí, acredito eu, que, talvez, vamos ficar tonto e começarmos a caminhar para trás. O eixo da Terra estará em rotação contrária a de hoje.

- E daí?

- Daí, eu não sei. Será que poderemos estar aqui tomando uma “cevinha” ou estaremos sendo puxados para trás?

- E quando será isso?

- Ele não me disse...

- Então vamos continuar a nos deliciarmos com nossa “cevinha”, mas tomando com moderação – como diz a publicidade. Hoje não tem futebol e ainda não é o dia de “andarmos para trás”. Aproveite! Mais uma “cevinha” Seu Chico... Pode trazer também uns pasteizinhos...


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

CAMINHANDO E CANTANDO


Escolhi o Bom Fim. Mais precisamente o Parque da Redenção.
Aquele que algum tempo atrás queriam cercá-lo. Muitos parques por esse mundo agora são cercados. Mas colocar cerca na Redenção...



CAMINHANDO E CANTANDO...

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


Blog:  davidiasnogrodski.blogspot.com



Dia lindo! Ensolarado mas frio. Dia típico de outono. Outono gaúcho... Temperatura baixa.

É domingo. Estou vestido com meu “uniforme” de caminhadas. Apesar do frio lá vou realizar uma das atividades que mais gosto. Gosto de tudo que faço... Vou caminhar.

Caminhar!

É domingo. Frio!!!


Da minha casa até o parque mais famoso de Porto Alegre são, mais ou menos, dois quilômetros. Vou caminhando! Apesar da fumaça dos automóveis, vou caminhando... Hoje é domingo. Minha respiração está boa. Lá vou pela Avenida Protásio Alves. Não paro para falar com ninguém.
Só cumprimento, afinal de contas estou numa atividade aeróbica...



Chego lá!

Lépido e faceiro. De imediato encontro outros “colegas” que tiveram a “mesma” feliz idéia: caminhar junto ao parque. Parque da Redenção. Localizado no Bairro Bom Fim. Um dos bairros mais tradicionais da capital de todos os gaúchos: Porto Alegre.


 Sol. Árvores. Passarinhos. Flores, não muitas, pois não é época de muita floração. Chafariz ligado. Monumentos. Monumentos sem as devidas placas indicativas.


 O vandalismo chegou em tudo... Hoje não se sabe nada a respeito dos monumentos... Placas roubadas!



- David, ainda temos sorte que os monumentos estão aqui... Ainda não os levaram. Será que estarão no próximo domingo? Comenta um “colega” comigo...



Encontro muitos “lagarteando” junto ao sol. Sentados nos bancos ou mesmo na grama. Lagarteando! Comendo “bergamotas”. O dia está espetacular!



Outros integrantes deste roteiro estão com as crianças observando o lago. Elas desfrutando das bicicletas. Pena! Dizem alguns pais! Não há mais bicicletas para alugar. Respondem outros: isto é coisa do passado, mas continuam discutindo ciclovias para a cidade de Porto Alegre. Ao menos aqui a gente podia andar com tranqüilidade. A “gente” podia, pedalando,  desfrutar da beleza do parque. E porque não trazes a tua bicicleta? Não a possuo... São os diálogos de domingo.



Lá vou eu... ( Não de caniço e samburá, como dizia a “velha” marchinha de carnaval...)

Lá vou eu...

Caminhando! Caminhando! Com passos largos. Assim recomenda os cardiologistas...



Até que... Bem, até que penso: Já dei quatro voltas por todo o parque, posso agora desfrutar do Brique da Redenção. A tradicional feira de artesanato que é realizada, em todos os domingos ( com chuva ou sol) até o final das tardes. É um dos pontos turísticos mais tradicionais e visitados de Porto Alegre. Fica junto da Avenida José Bonifácio. No coração do Bom Fim.

Ali encontro artesãos que realizam seus trabalhos com couro. Fios, madeira, resina, ferro, gesso, vidros, porcelanas e tantos outros...

Ali também encontro, nesta visita às antiguidades (... não velharias...). Antiguidades ideais para colecionadores e os apreciadores. Também ali estão pintores expondo suas obras.

Chego ali e encontro Antonios, Marias, Josés. Violonistas e violinistas. Índios e os indiozinhos. A cantar e dançar.

Teatreiros, artistas, poetas, propagandistas. Todos a mostrar e oferecer seus produtos.

Brique da Redenção,uma verdadeira tribuna livre. Iniciado em março de 1978, com o nome de Mercado das Pulgas. Em abril de 1982 se tornou o Brique da Redenção. Inspirado na Feira de San Telmo ( Buenos Aires) e no Mercado das Pulgas de Paris.

Continuo olhando, apreciando, pois não é uma simples feira. É uma Feira de Encontros de amigos, políticos, capoeiristas, músicos. É o lugar ideal para relaxar, tomar chimarrão e “continuar a caminhada...”.



Lá vou eu... Voltar à minha casa.

Caminhando, logicamente. Cantando...

Cansado?

Não...

Caminhando... O sol continua a brilhar... E lá vou eu seguindo meu caminho.

Eufórico. Feliz...

Caminhando e cantando...

Mais dois quilômetros...

Lá vou eu...

E depois?

Almoçar. Conversar. E ouvir as jornadas esportivas...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ALGO DE DAR INVEJA...


ALGO DE DAR INVEJA...

 

David Iasnogrodski – engenheiro, administrador, escritor – david.ez@terra.com.br

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com



Algo de dar inveja a nós todos é observar uma faixa de segurança de pedestres bem pintada e obedecida pelos motoristas, onde a preferência é do pedestre.



Algo de dar inveja é subir e viajar em ônibus limpo, onde o motorista é bastante acessível aos passageiros.



Algo de dar inveja é observar uma cidade bem iluminada e notar sempre que a iluminação se torna ponto de atração turística e também fator de segurança

.

Algo de dar inveja é notar uma cidade movimentada, com alguns congestionamentos, principalmente em dias de chuva, e não notar o “barulho ensurdecedor das buzinas” dos automóveis.



Algo de dar inveja é se chegar num hotel, grande ou pequeno, central ou não muito central e receber dos atendentes, após o preenchimento normal da ficha de entrada, um mapa da cidade, mostrando, principalmente, onde está a localização do hotel e indicar os pontos turísticos na cercania do estabelecimento e indicar como o turista deve “descobrir” o restante da cidade. Se locomovendo a pé, de ônibus, com táxi ou metrô. Sim, metrô...



Algo de dar inveja é notarmos que os transeuntes de uma cidade não jogam detritos no chão, pois sabem que “logo ali adiante” existe recipientes apropriados para este lixo. “Lixo no lixo!!!!”... já ouvi isto em algum lugar!!!!



Algo de dar inveja é a preservação da história, através da preservação dos prédios e da própria história... Isso é cultura!!!



Isto e muito mais é comum acontecer no “dito” primeiro mundo.Nas cidades do primeiro mundo.



Surge uma indagação: Só acontece lá porque é primeiro mundo ou porque existe o costume da população em “bem viver”? Ou ainda melhor, da preservação da imagem e da ajuda ao visitante?

Não podemos esquecer que o turista é aquele representante da indústria sem chaminé. Aquele que traz divisas ao país, estado e município.



É de se pensar e agir coletivamente a respeito destes assuntos.



Só ajudando as cidades é que se consegue crescimento ao país.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ACREDITO!


ACREDITO!






David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



E acredito muito!

Vocês estão me lendo (e agradeço muito a atenção de vocês) em matérias via computador.

Não é verdade?

Muitos, como vocês, também nesta hora estão se deliciando com a Internet. Estão em outros sites.

Eu tenho a certeza: a Internet veio para ficar. Cada vez mais moderna. Cada vez melhorando seu conteúdo. Mas, muitos, ainda estão lendo, e continuarão a ler o seu “jornal diário” – o jornal impresso. Assim como o rádio está cada vez mais atuante junto a nós, apesar da chegada da TV e o próprio computador, o jornal dito impresso continuará tendo seu papel e seu espaço.

Continuaremos com os jornais de grande circulação. Cada vez mais estão surgindo os jornais independentes. Os jornais de bairros. Os jornais das pequenas cidades. Os jornais gratuitos e diários junto a estações de metrô, isso acontecendo em Londres e em outras capitais do mundo. Aqui mesmo em Porto Alegre chegou o jornal “Metro”. Distribuído gratuitamente em esquinas. Está tendo muita aceitação

O que é isso?

É a mudança para melhor.

É à procura da leitura. É o mercado de jornais se abrindo para outros campos. É a procura do leitor pela leitura... E isso é ótimo. Necessitamos ler para nos aprimorar cada vez mais. Ler Jornais. Ler livros. Ler na Internet. Ler...

Digo novamente: Possuímos tudo isso e mais os sites atualizados a cada minutos, a cada segundo, pois a notícia está acontecendo sempre..., Mas os jornais impressos de grande circulação e diários, continuarão sendo uma grande fonte de informação. É e será sempre uma realidade...

A maior prova do que estou relatando são investimentos, ao menos em Porto Alegre, capital de todos os gaúchos, onde os grupos RBS e Jornal do Comércio estão modernizando seus parques gráficos. Ambos se modernizando e acreditando muito na mídia impressa.

O que é isso?

É acreditar na continuação de um mercado. Mercado de leitura em jornais impressos, mesmo com o avanço e modernidade das outras mídias.

Parabéns aos investidores.

Parabéns aos empreendedores.

Parabéns aos leitores.

Assim como eles, eu também acredito piamente na continuação e modernização da leitura.

Cada vez mais necessitamos da leitura para enfrentarmos esse mercado tão competitivo. Não importa o meio. Se tivermos ótimas fontes de conhecimento poderemos suplantar todos os obstáculos, ao menos com igualdade junto aos nossos concorrentes ou adversários, pois eles estão sempre agarrados no conhecimento. E este conhecimento só se adquire com leitura. Muita leitura!

Leitura é cultura e “cultura não faz mal a ninguém...”

Eu acredito!!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"POA" ALEGRE


POA Alegre conhecida pela organização como cidade, organização em termos de negócios – indústria, comércio e prestação de serviços -, organização em termos de educação e cultura.





“POA” ALEGRE



David Iasnogrodski – escritor,
engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Quando nasce uma criança, ou no período da gestação, surge sempre uma indagação: E o nome? Qual será?

Depois de muitos pensamentos surge a “fumacinha” branca.

Assim é para uma cidade.

A escolha nunca é fácil.

Mas para uma, em especial, tenho a plena convicção que não foi nada difícil: Porto Alegre.

A Porto Alegre dos Casais Açorianos. A Porto Alegre que tão bem recebeu e continua recebendo seus imigrantes.

A “POA” Alegre.

Cidade linda e banhada pelo Guaíba (lago ou rio?). Não interessa... Guaíba e seu famoso pôr-do-sol. Admirado e saudado por todos.

Cidade com um porto que já foi muito famoso, mas que continua ali no mesmo lugar...

Cidade onde os habitantes estão sempre ( ou quase sempre) alegres. Influência do nome? Ou o nome foi influenciado pelos habitantes?

Não importando o bairro. Petrópolis, Restinga, Lami, Belém Novo, Teresópolis, Glória, bom Fim, Centro, Bela Vista, Moinhos de Vento, Vila Ipiranga, Vila Jardim, Sarandi e tantos e tantos outros. O importante é que sua população – hospitaleira como sempre – alegre em todos os momentos.

Não importando a zona – Norte, Sul, Leste, Oeste.

É a POA Alegre.

Conhecida no mundo, não só pela localização geográfica – localizada ao sul do Brasil – é a capital brasileira mais ao sul do país continente.



POA Alegre e seus parques e praças.

POA Alegre e suas ruas.

POA Alegre e seus clubes: de futebol, náuticos, atletismo, ginástica, e todas as outras modalidades esportivas.

Tudo na POA Alegre.

POA Alegre e seu transporte público. Muitos até com Ar Condicionado, pois a canícula no verão é muito forte.

POA Alegre.

Linda. Charmosa. Arborizada.

Poderia, isso sim, melhorar um pouco o asfaltamento, pois em muitos lugares os buracos são uma realidade. Mas... Nem tudo é perfeito. Não impede de ser sempre a POA Alegre.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

EU E O ESPELHO





EU E O ESPELHO...

“CRONICANDO”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com



Não existe o verbo "cronicar".

Ou existe? Eu não achei. Nem no Google...

Ao assistir o último show do MPB4, que por sinal continuam “em forma”, onde eles conversavam entre si sobre suas atividades durante todos esses anos de “estrada” e cantaram até boleros, resolvi realizar uma crônica me entrevistando.

Pensando na minha “estrada”.

Eu e o espelho...

Pergunta: Fizeste muitas coisas na vida?

David: Sim. Não me arrependo de nada. Todas com muita vontade. Com vontade de acertar. Muitas, logicamente, não acertei. Mas procurei...

P: E podes relatar algumas destas atividades?

D: Claro. Estudei e brinquei bastante. Pratiquei um pouco de esporte. Digo: um pouco. Talvez até tenha que ter praticado mais... Formei-me em três cursos superiores, tudo numa Universidade federal e muito difícil. Cantei num grupo de música, assim como no Jardim de Infância fui regente de uma “bandinha” e cantei no coral da Escola. Minha veia musical foi bem aguçada.

P: E as amizades?

D: Muitas. Conheci muita gente. Conheço até hoje. Não sei se elas continuam me conhecendo... Sou de fácil comunicação. Sou de fácil relacionamento. Tenho uma personalidade forte. Mas sei estar em grupo. Muitas vezes atropelo as coisas... Não me controlo e gosto de falar.

P: Viajar foi um sonho?

D: Não só como sonho... Transformei numa realidade.
Sempre adorei viajar. Desde criança. Conheço vários países. Conheço quase todas as capitais brasileiras. Em quase todas as minhas férias profissionais eu procuro arranjar um programa de viagens. Conhecer novas pessoas. Novas culturas.

P: Sei que você participou durante longo tempo de um programa de rádio comunitário. Foi uma boa experiência?

D: E como foi... Foram 29 anos de profícuo trabalho. De grandes emoções. De Grandes experiências. As pessoas que estavam comigo foram meus grandes mestres na comunicação e na amizade. Foi um excelente trabalho comunitário. Sou radialista. Possuo o curso. Foram momentos inesquecíveis, assim como tantos outros trabalhos comunitários que realizei. Sempre com ótima vontade de ajudar. Aprendi dos meus pais.

P: E agora?

D: Além de tudo sou um escritor. Talvez, melhor, um cronista. Um cronista do cotidiano. Procuro transmitir o que meus olhos estão enxergando através das letras. Escrevo para a Internet. Publico livros, inclusive “áudio book” escritos e interpretados por mim. Experiência nova. Continuo com minhas lides de Engenharia, Administração Pública e Administração de Empresas junto à Prefeitura de Porto Alegre. Sou também um professor universitário.

P: Sempre tivesse o dom de ensinar?

D: Sim, desde pequeno. Dando aulas particulares de Matemática e sendo “moré – professor em hebraico” de música no Colégio Israelita.

P: E a família?

D: Possuo uma família espetacular. Esposa exemplar. Como pai “babão” digo que possuo um filho exemplar. Repleto de qualidades assim como minha esposa. Ajudam-me muito. Não me deixam sozinho. Vivemos a vida em conjunto. Se discordamos? Claro, somo humanos. Não somo iguais...

P: E o futuro?

D: Só a Deus pertence. Grandes sonhos. Grandes atividades. Um amanhã melhor do que hoje. Sempre!!!

Pergunta: Pensamento final.

David: Época da longevidade. Que legal! São os avanços da medicina e da farmacologia. Mas me indago: Estamos preparados para tal? O longevo e seus parentes estão atravessando uma época de transição. Não está sendo fácil. Para ninguém. Tenho um pensamento ou uma teoria? Não sei. Para melhorar esta fase, ao menos de transição, cada família deveria ter uma filha mulher e um médico ou médica. A filha, com seu jeitinho maternal, cuida muito melhor dos adoentados e longevos, e o profissional da medicina traria mais confiança nas horas de aperto. É um pensamento. É uma teoria? Confesso que não sei.

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Espelho.

“Espelho meu...”

Falar com um espelho.

Que experiência!!!

Vi a história passando pelos meus olhos.

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“Cronicando”

Falando ao espelho.

Escrever uma crônica me entrevistando.

Uma experiência!!!

Uma experiência e tanto...


terça-feira, 22 de novembro de 2011

CRÔNICA DE UMA MINORIA




CRÔNICA DE UMA MINORIA



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br 

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com



Somos brasileiros.

Que país maravilhoso. Paisagens magníficas. País continental!

País que recebeu de braços abertos nossos ancestrais.

Pertenço a uma minoria junto a esse país continental. Pertenço a uma minoria de mais ou menos 100 000 almas. Somos um país com quase 200 000 000 de habitantes.

Mas nos sentimos felizes.

Nos sentimos iguais, mas sabemos sempre o nosso lugar.

Pertenço à comunidade judaica brasileira. A segunda maior comunidade judaica da América Latina e a  décima primeira a nível mundial.

Sou o David. Igual a mim está o Scliar( grande escritor brasileiro que já não está mais entre nós – somente o seu legado), o Niskier, a Glorinha, a Cíntia,  o Joel e tantos e tantos outros. Somos brasileiros, com muito orgulho. Pertencemos à comunidade judaica brasileira. Pertencemos a uma minoria.



A imigração judaica no Brasil foi um movimento migratório forte do início do século XIX até a primeira metade do século XX, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Norte.

O “nosso” Brasil foi palco para a primeira comunidade judaica estabelecida nas Américas. Com a expulsão dos judeus de Portugal, alguns convertidos ao catolicismo ( os cristãos novos) já haviam se estabelecidos na nova colônia portuguesa. Com Pedro Álvares Cabral, em 1500, vieram, fazendo parte de sua tripulação, o médico particular da Coroa Portuguesa e também astrônomo – Mestre João e Gaspar Gama, comandante da nau que trazia mantimentos.

Como estão observando, a história vem de longe...

No Nordeste brasileiro, que ficou sob o domínio holandês por mais de vinte anos, muitos judeus sefaraditas se estabeleceram, principalmente em Recife. Fundaram ali a primeira Sinagoga das Américas. Isso entre 1630 e 1650.

Por volta de 1810, chegaram ao Brasil, judeus vindos de Marrocos e estabelecendo-se na Amazônia, principalmente em Belém. Tudo em função da época dourada da borracha. Com o declínio deste trabalho se transferiram para o Rio de Janeiro.

Como disse anteriormente, a imigração forte foi do início do século XIX até a primeira metade do século XX. Foi nessa época que se fez presente a onda imigratória dos judeus para o sul do Brasil.



Com a proclamação da República do Brasil – 1889 – pelo Mal. Deodoro da Fonseca, uma Constituição foi promulgada, garantindo liberdade religiosa no Brasil o que facilitou, em muito, a vinda de imigrantes judeus, desta vez os asquenazitas, provenientes do leste Europeu, Polônia, Rússia e Ucrânia. Desembarcavam no Porto de Santos e rumavam para a cidade de São Paulo, onde rapidamente se integravam na comunidade maior.

Estamos no século XXI.

O século das relações Humanas.

O século onde a educação, trabalho e harmonia entre as pessoas é o principal argumento da prosperidade de um país.

As comunidades judaicas, até a Independência do Estado de Israel foram sempre nômades, mas se integravam em muito com a comunidade maior do país onde estavam vivendo. O que mais valorizavam estes imigrantes era a educação dos filhos, único bem que não lhes poderiam ser tirado. Como exemplo maior podemos citar que a primeira integração entre a comunidade judaica e os brasileiros na região sul do Brasil veio através da educação. Estes imigrantes fundaram na Colônia de Philipson, no Rio Grande do Sul, uma escola cujo ensino era realizado em português e acolhia também os brasileiros natos da região.

Assim como em São Paulo existia e ainda existe o Bairro Bom Retiro, onde se instalavam a maioria dos imigrantes judeus, em Porto Alegre era o bairro Bom Fim, que inclusive até hoje se encontram a maioria das Sinagogas da capital dos gaúchos. A partir de 1933 chegaram ao Brasil os judeus oriundos da Alemanha. Na década de 50, os judeus expulsos do Egito, chegam em Porto Alegre. Construíram sua Sinagoga na Rua Fernando Machado. Não estava localizada no Bairro Bom Fim.

Que batalha!

Que exemplo!

Exemplo de uma minoria, onde o forte espírito comunitário fez com que esses imigrantes se apoiassem e superassem todas as dificuldades. Mas sempre estavam agradecidos ao país que os acolheu.

Século XXI

Século das relações humanas.



Os judeus – que pertencem a uma minoria – vivem numa grande integração junto à nação brasileira, formando uma comunidade dinâmica, trabalhadora e harmônica.

Eu, Scliar (que infelizmente já nos deixou), Glorinha, Cíntia, Celso e tantos e tantos outros que hoje estamos aqui, necessitamos sempre agradecer a generosidade da “abertura dos portos” aqueles imigrantes que deram origem à comunidade judaica brasileira de hoje.

Muito obrigado!

Sabemos que pertencemos a uma minoria.

Sabemos e devemos valorizar sempre a pujança de nosso país.

Um país aberto a todas as minorias.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

BERTA STAROSTA







BERTA STAROSTA
  uma mulher de valor 



David Iasnogrodski –escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Falar de Berta Starosta é muito fácil.

Mulher valorosa, vinda de um lugar da distante Rússia, chegou à nossa Porto Alegre com um só propósito: ajudar às pessoas.

Ajudar sua família.

Ajudar aos necessitados.

Ajudar a todos.



 E assim fez durante toda sua existência junto com seu marido Israel. Outro baluarte em prol dos necessitados. Outro batalhador em prol de sua comunidade.

Berta Starosta conseguiu trazer toda sua família para um porto seguro: “a sua Porto Alegre”.

Os desafios foram imensos.

Estava tudo por fazer: tentar preservar valores de uma cultura milenar, promover educação, acolher sua família e outros imigrantes. Sempre com sorriso nos lábios e uma palavra amiga. Sempre com um sorriso de vencedora. Sempre com um sorriso de mulher afável.

A língua e os costumes locais eram estranhos, os recursos precários, mas à vontade de vencer era grande.



Berta Starosta não esquecia que era mulher e que estas mulheres não tinham muitos direitos, pensando nisso participou da fundação, em Porto Alegre, de uma organização feminina cuja denominação é WIZO. Hoje uma organização de alcance mundial com assento, inclusive, na ONU.

Berta Starosta nunca parou com o trabalho comunitário.
Envolveu-se, sempre junto com seu esposo, na construção do novo prédio da Sinagoga do Centro Israelita Porto Alegrense, do cemitério judaico, da construção do novo prédio do Colégio Israelita Brasileiro, do Lar dos Idosos Dr. Mauricio Seligman e de inúmeras outras entidades filantrópicas ligadas à comunidade judaica gaúcha.

Passaram-se os anos e Berta Starosta, juntamente com seu esposo nos deixaram.

Nos deixaram, mas deixaram um legado de contribuições e de atitudes vencedoras, sempre em prol do próximo. Sua filha,  Dra. Fani Job, também teve um excelente trabalho junto ao corpo clínico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.



O vereador Jorge Goularte escolheu uma rua no Bairro Restinga para homenagear Israel Starosta.

O vereador Martim Aranha Filho, sobrinho neto de Oswaldo Aranha, teve a feliz iniciativa de fazer uma homenagem a Berta Starosta, oficializando um registro simbólico no bairro Bom Fim com seu nome. O bairro onde viveu a vida toda desde que chegou à capital de todos os gaúchos. Uma pequena “nesga” de terra não aproveitada depois da construção do Viaduto Ildo Meneghetti, junto à Rua Vasco da Gama, recebeu o nome de Praça Berta Starosta. Terreno pequeno, mas de grande valor para homenagear Berta Starosta. Mulher que dedicou sua vida a prestar auxílio aos mais necessitados. São poucos metros de área, com poucas árvores e bancos. Contendo também na área brinquedos para as crianças desenvolverem suas atividades.

Berta Starosta tem seu nome e seu trabalho lembrados na cidade que a acolheu e que ela sempre agradecia em todos os seus pronunciamentos.



Os espaços verdes de uma cidade, ainda que pequenos, tornam os bairros mais aprazíveis e melhoram consideravelmente a qualidade de vida, hoje tão procurada.

Como derradeiro, sugiro que a instituição feminina que Berta tanto amava adote o recanto verde para realizar atividades e torná-lo cada vez mais verde em prol da melhoria da qualidade de vida da cidade e do bairro que Berta tanto amava.

Berta Starosta, uma heroína. Um a mulher de valor.