quarta-feira, 28 de setembro de 2011

VIVER (OU PENSAR) NO PASSADO

Viver (ou pensar) no passado...

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

david.ez@terra.com.br   blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Ruas arborizadas?

Não tantas. Mas as que eram arborizadas eram bastante frondosas. E como eram... Principalmente na Primavera!

Mas as pessoas se cumprimentavam nas ruas com um largo sorriso nos lábios.

Se conheciam. Se ajudavam.

Sentavam junto às calçadas.

Nos finais de tarde...

Com “cadeiras preguiçosas”... Lembram?
Talvez muitos de vocês não conheceram as “cadeiras preguiçosas”. Eram de madeira com assento de lona.... Confortáveis!

O chimarrão, a coca-cola, a cuca de mel, bolachinha “Maria”. Tudo na calçada. Um piquenique diário.

Uns passavam.

Outros paravam, mas todos se conheciam.

Vinha a noite.

Muitas vezes, dependendo da temperatura, com a lua cheia, continuavam a “charlar” junto às calçadas.

Crianças correndo.

Brincando, com brincadeiras inocentes, como inocente é a criança... De esconde-esconde. De pegador. Jogando bola. Jogando peteca. Brincando com bonecas, ou  até conversando a respeito da escola. Todos ali...

E depois jantavam. Toda a família. Uns continuavam a ouvir rádio. Eram as rádio-novelas, patrocinadas pela Gessi-Lever ou Colgate-Palmolive. Muito drama... Muita ação... Tudo no rádio.

Outros iam dormir.

No outro dia era a rotina do levantar. Higiene. Tomar café. Conversar um pouco. Ler o jornal. Ouvir o Repórter Esso e ir ao trabalho...

De ônibus. A pé ou de táxi. Muitos iam com seus “carrões”. Os felizes proprietários de um automóvel... eram poucos. Mas existiam. Tinham até garagem em suas residências.

Hoje é a vez dos congestionamentos. Grandes congestionamentos. Muitos carros, carrinhos e “carrões”. Todos a rodar ou parar... Todos! São os congestionamentos urbanos das nossas “mal traçadas” vias urbanas do século XXI. Congestionamentos juntos da (in)segurança urbana.

Vamos pensar: Não ficamos mais junto às nossas calçadas. As calçadas até estão um pouco esburacadas... Mas não é em função da nossa presença….

Ninguém mais conhece “ninguém”.

Grades nas janelas.

Grades nas portas.

Grades nos jardins.

Cercas eletrônicas junto a todas as aberturas...

Crianças não brincam mais nas calçadas. Vemos, isso sim, são crianças junto às esquinas solicitando uma moedinha.

Observamos câmeras de vídeo junto a todas as portarias.

Porteiros 24 horas.

Seguranças de roupa preta andando pelas calçadas.

Casinholas nas esquinas onde os “seguranças” estão a nos proteger.

Proteger de quem?

Deles...

Portas chaveadas com trancas de ferro

Portas com quatro ou mais fechaduras “dobermann” ou superior.

Alarmes em todos os lugares.

Os carros além dos tradicionais alarmes parecidos com as sirenes das ambulâncias, possuem películas para que as pessoas do seu interior não sejam vistas, além de outros apetrechos para evitar os assaltos. E assim mesmo eles acontecem a todo instante em todos os lugares.

Onde vamos chegar?

É a realidade do nosso século. O século XXI. O século da tecnologia da informação e do desenvolvimento. Será que é o desenvolvimento da insegurança urbana?

Fico a pensar: Se voltar no tempo é viver no passado, acredito que seria melhor viver naquele tempo.

Não tínhamos celular e nem TV de Plasma. Não tínhamos computador nem outros equipamentos sofisticados dos dias de hoje mas éramos “humanos” vivendo como “humanos”.

E hoje?

Vivemos em quatro paredes, onde o máximo que olhamos são as grades.

Vivemos numa prisão e com medo. Isolados do mundo. Sem conversar em função do constante medo.

- Vou parar. Está soando o alarme. Qual? Do carro? Da casa? Do prédio? Não sei. Só sei que estou com medo. Não posso nem pegar a bolacha “Maria”, pois o barulho tradicional de mastigar pode demonstrar que aqui tem gente. Vou parar... Estou com medo.
Muito medo...

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"VALE QUANTO PESA"

“ VALE QUANTO PESA...”



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Lembram desta frase?

Não?

Claro, vocês têm menos idade do que eu... Não que eu seja velho!

Vou citar outra frase: “ A pausa que refresca”

E esta, recordam?

Também não?

Bem, as duas frases são da mesma época. Eram “slogan’ de produtos que fizeram sucesso e que estão te hoje na nossa memória. Memória daqueles da minha idade...

A primeira distinguia o sabonete “Vale quanto pesa”, muitas vezes confundido com o sabonete “Lifebuoy” e a segunda mostrava o slogan do refrigerante Coca Cola.

Agora estão lembrados?



São as publicidades antigas... As publicidades que atravessam o tempo.

Assim como nos dias de hoje, as publicidades estavam presentes em tudo. Claro que hoje com mais facilidade, em função das novas tecnologias existentes.

Com o início da televisão podemos assistir os comerciais em filme. Filme nas cores preto e branco... Anteriormente só podíamos “assistir” os comerciais através das ondas do rádio ou através das páginas dos jornais. Muitas vezes podíamos observar as publicidades nos “reclames” colocados nos bondes... Um “slogan” famoso colocado em bondes: “Dura lex sed lex, mas no cabelo só Gumex”.

Um comercial que jamais esqueceremos foi o que mostrava a história do “primeiro soutien”. Famoso! Ganhou inúmeros prêmios.






E a musiquinha:


“Melhoral, Melhoral, é melhor e não faz mal...”
Outro comercial que ficou na história e na nossa memória.



Tanto no rádio, como na TV, os comerciais nos tocam. Hoje, inclusive, com os comerciais veiculados junto à Internet. Pelo apresentado sou fã dos criadores destas “histórias”.

Mais um para a lembrança de vocês:
“ O tempo passa, o tempo voa mas o Bamerindus continua numa boa...”. O Banco aludido neste comercial já se foi... mas a “musiquinha e sua letra” continua em nossa memória. Ate hoje!
Também o “slogan”: “Não é uma Brastemp...”
Usado, por nós, até hoje, para mostrar algo de qualidade...



São os comerciais...



Disse anteriormente que admiro os criadores de publicidades. Admiro também a equipe toda... Pois um comercial, principalmente de TV, necessita de uma equipe enorme e coesa. É um trabalho estafante para nos deliciarmos em 30 segundos. É o tempo de veiculação de um comercial de TV. Podemos ter de 60 segundos, mas comumente são de  30 segundos.

É a criatividade a serviço dos negócios.

Dos bons negócios...



É a criatividade a serviço da qualidade, pois só vai para a história o comercial com qualidade e chega ao cliente...



Esta crônica é uma “pequena e modesta” homenagem aos publicitários de ontem, de hoje, de sempre e suas fabulosas equipes, que nos trazem diariamente suas “histórias”.

Os comerciais de rádio, jornal e TV e hoje os da Internet, é que alavancam o “Mundo dos negócios”. Acredito, como sempre acreditei, na comunicação. Ela completa o “grande” negócio. Não adianta possuirmos um “excelente” produto ou uma “excelente” empresa, se não soubermos como chegar até o nosso cliente, que é a razão da “nossa” sobrevivência. Não é a verdade?



Em tempo de crise ou não, necessitamos da criatividade para mostrarmos o “nosso” negócios. Não importa a mídia que utilizamos, mas necessitamos chegar no nosso cliente.

Comunicação junto ao nosso cliente é fundamental. Sempre será um investimento e não custo, como muitos apregoam por aí...



Até o próximo encontro, como dizia o “Grande Show Wallig”.
Lembram? Acontecia, ao vivo, nas noites de todos os domingos na “saudosa” TV Piratini, canal 5, o pioneiro canal de televisão no Estado do Rio Grande do Sul.
Era o “Fantástico – show da vida”, de hoje, mas apresentado somente nos “pampas”.



Tudo ontem...

Tudo através da comunicação.

Já dizia o “velho” Chacrinha:
“Quem não se comunica, se trumbica...”


VISITAR MUSEUS

Museu do Louvre - Paris
Visitar museus deve fazer parte da nossa rotina



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador –


blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Muitas vezes, falar no termo museus recorda para muitos “coisas velhas”. No entanto, ao visitarmos uma cidade, estado ou país, devemos sempre colocar em nossos roteiros visitar, no mínimo, um museu do local. A história, a cultura estão ali presentes.



Minha história na cidade de Porto Alegre/RS sempre será lembrada pelas minhas andanças junto ao Museu Julio de Castilhos, o casarão da Rua Duque de Caxias. Quando aluno do Colégio Israelita Brasileiro (antigamente Ginásio Israelita Brasileiro), realizei diversas visitas a esse museu, cujo prédio foi construído em 1887.
Em 1909 foi realizada a primeira reforma na casa para adaptá-lo às atividades de exposição.
Vale a pena visitá-lo sempre quando vierem a Porto Alegre.

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, localizado na Praça da Alfândega, também em Porto Alegre, é uma das mais importantes instituições culturais do estado, alinhando-se entre os museus mais importantes do Brasil. Seu acervo reúne quase três mil obras de artistas nacionais e internacionais. O prédio do Margs foi construído para ser uma Delegacia Fiscal.
 É um prédio notável por sua beleza e imponência.



O Museu do Prado você já ouviu falar. Não é verdade? É o mais importante museu da Espanha e um dos mais importantes do mundo. Está localizado em Madrid. Apresenta belas e preciosas obras de arte. Foi construído por Carlos III.

A construção prolongou-se por muitos anos, tendo sido inaugurado somente no reinado de Fernando VI. Isabel foi a grande impulsionadora deste projeto e é a ela que se deve o êxito final, mesmo que não tenha vivido para saboreá-lo, pois faleceu um ano antes da grande inauguração – 19 de novembro de 1819.

De Madrid vamos à Londres: Museu Britânico. Fundado em 1753, é um marco fundamental no estabelecimento do método museológico moderno, além de representar diversos aspectos característicos tanto da sociedade inglesa vitoriana quanto ao pensamento político e científico do século XIX.

Foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo. Abriga mais de 7 milhões de objetos, de todos os continentes. Em dezembro de 2000, foi inaugurado o Great Court, a maior praça coberta da Europa.



Ela ocupa o espaço central do prédio, ao redor da sala de leituras (The Reading Room).







Na França, eu recomendo uma visita ao Museu do Louvre (também conhecido como Musée Napoléon), localizado em Paris. Um dos maiores e mais famosos museus do mundo. O edifício do Louvre está situado no centro de Paris, entre o Rio Sena e a eu de Rivoli.

Atualmente, no seu pátio central, está a Pirâmide de Vidro, desenhada pelo arquiteto chinês I. M. PEI, por onde se faz o acesso principal. Antigamente era ali a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais, tendo sido abandonado por Luis XVI em favor do Palácio de Versalhes.

No Louvre se encontra a Mona Lisa, a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrávia. Também são encontradas, entre outras obras de artistas brasileiros, peças do Mestre Vitalino de Caruaru/PE.

Da França vamos à Israel. Lá encontramos um museu muito moderno, mas muito triste. O conteúdo é triste...  É o Museu do Holocausto, localizado em Jerusalém. É uma visita imperdível!

É uma obra do arquiteto Moshe Safdi. A estrutura é tem a forma de um cone escavado na terra. Traz a mensagem da memória de um passado sombrio, mas também de uma esperança de renovação e de vitória da vida. Os visitantes “viajam” pela escuridão da história do Holocausto antes de ver a luz ao final da visita.


O novo prédio é quatro vezes maior do que o antigo e conta a história dos judeus vítimas da Segunda Guerra Mundial, através de textos, fotografias, objetos e depoimentos em vídeo.
Em cada galeria, são apresentadas histórias das pessoas que viveram na época, contadas por meio de seus diários, cadernos, fotos de família e até por itens pessoais que fizeram enquanto estavam nos campos de concentração.



 A galeria mais trágica é a das crianças... Das crianças...









A visita aos museus deve fazer parte de nossa rotina. Sempre! Em qualquer lugar! Não só em viagens...

Viver a Vida

Viver a vida



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

davidiasnogrodski.blogspot.com



Freqüento, normalmente, a Sinagoga nas sextas-feiras à noite. São as orações de espera do Sábado.



Numa das últimas predigas, o guia espiritual relatou o seguinte diálogo:

Mr. Cohen, chama o médico numa das portas de uma maternidade.

Sim, sou eu doutor. E aí, nasceu? Está com saúde? É menino ou menina? E Raquel, minha esposa, como está? Estou aflito. Estou ansioso.

Calma, Mr. Cohen. Tenho duas notícias para o senhor...

Quero saber as duas.

Uma é boa. A outra não muito boa.

Não importa. Desejo saber as duas. Não importa a ordem. Fale!

Bem, Mr. Cohen. A boa é que tanto sua esposa como sua filha estão gozando de ótima saúde. Sua filha nasceu  perfeita. Em todos os aspectos...

E a outra notícia???

Bem, a outra notícia é a seguinte: algum dia sua filha morrerá. Nós médicos, mesmo com todo o avanço da medicina ainda não conseguimos manter as pessoas vivas eternamente. Isto só Deus é que sabe quando e quanto tempo sua filha e qualquer um de nós permanecerá vivo.

E aí?

Bem, aí recomendo como ser humano, viver a vida o melhor que puder, principalmente junto à sua família e junto aqueles que mais você ama...

Essa é a nossa vida.

Um termo pequeno com um grande valor.

Num dia destes, falando a um canal de TV, disse o seguinte: Vida – um termo de apenas quatro letras, sendo duas vogais e duas consoantes e representa o máximo dentro de nós. Não há algo igual...

Quantos de nós sabe viver a vida? Quantos de nós se dá conta que somos passageiros aqui “embaixo”...

Quantos de nós se dá conta que a partir do primeiro segundo de vida estamos já em contagem regressiva? Quantos de nós sabe que o melhor é fazer e somar amizades e ajudar os outros, do que realizar fofocas sobre os outros? O que leva a isso?



É o ser humano. Um "ser" difícil de ser tratado... e domesticado! Muitas vezes um ser egoísta consigo próprio e com os que estão ao seu redor.

Estamos prestes a comemorar mais um final de ano... Passou rápido!!! É a vida!!!

Época de muitos pensamentos. Época de muitos medos. Receios... Época em que todos nós queremos ultrapassar a “folhinha” e chegar a mais uma contagem do tempo. Vamos lá!!!



Gosto de escrever. Gosto de falar. Gosto de mostrar as nossas fraquezas. E as nossas virtudes, logicamente!!!



Somos fracos em muitos momentos... Somos fortes em vários momentos. Para isso freqüentamos as academias da vida...

 

Somos ríspidos com alguns... Precisamos reconhecer e talvez, pedirmos perdão se estivermos errados... Somos tolerantes em outros... Às vezes até demais... Mas precisamos pensar sempre, em todos os momentos, na nossa vida. Nesse termo tão pequeno!!!



Cinema. Teatro. Lazer. Caminhadas. Reuniões alegres e festivas. Esportes. Vamos sempre pensar e agir em torno de atos e fatos positivos. Chega de negativismo!!! Isso não leva a nada....

Cinema, teatro, lazer, caminhadas, reuniões alegres e festivas, esportes. Isso só nos faz merecedores de uma longevidade. Vamos agir assim?



Não esqueçam da lição do médico ao Mr. Cohen:

... Algum dia todos nós não estaremos mais aqui...

Precisamos saber “viver a vida”...

Respeitando a todos. Sempre!!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nunca sabemos como será o AMANHÃ



NUNCA SABEMOS COMO SERÁ O AMANHÃ

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador –

david.ez@terra.com.br – blog: davidiasnogrodski.blogspot.com

 Todos nós já fomos um dia crianças, mas acredito que muitos, como eu, se sintam, em muitas ocasiões, uma criança.

Época espetacular.

Época das correrias.

Época das brincadeiras sadias.

Época de esperar o programa favorito que passará na TV.

Época de ganhar presentes.

Época..., época...

Está chegando o dia da criança.

Vamos pensar nas crianças que só possuem o sorriso infantil, mas não conseguem satisfazer suas vontades. A vontade de ser, realmente, uma criança. Criança feliz. Criança que canta. Criança que brinca com outras crianças.

Existem muitas crianças que chegam logo na idade e vida adulta sem passar pelo período natural da infantilidade. Necessitam sempre, em todos os momentos, ajudar no custeio da família, ao invés de desfrutar o seio materno e familiar... É duro, mas é uma realidade.

Vamos pensar mais nestas crianças. Crianças que não pediram para vir ao mundo. Estão aí, muitas vezes a chorar. Não um choro de alegria, mas choro de tristeza. Muitas vezes por pensar que são crianças e que não podem realizar os atos infantis ou mesmo não podem realizar os atos adultos...

Sinto o dever de dizer a todos os nossos amigos e amigas: olhem um pouquinho mais para o lado. Olhem para frente. Olhem,... Na nossa frente ou ao nosso lado pode estar uma criança necessitando da nossa ajuda. Do nosso carinho. Muitas vezes não é a ajuda monetária que vai satisfazer esse ser que está ao nosso lado. É ajuda da nossa palavra. De colocar as mãos nos “ombrinhos” daquele ser  que está ali com uma chupeta na boca e a nos pedir um pouquinho do nosso afeto. Da nossa palavra.

Vamos nos ajudar.

Vamos nos ajudar um “pouquinho mais”.

É apenas uma sugestão.

Nosso gesto poderá salvar muita gente. Não salvará o mundo, mas salvará alguém...

Nunca sabemos como será o nosso dia de amanhã.

Só sabemos que logo ali é o dia das crianças.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ECONOMIA! Até nas respostas...

Economia! Até nas respostas...


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

david.ez@terra.com.br    blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Ele - Cara amiga! Que bom te encontrar novamente. Fazia tempo! Precisava muito falar contigo. Precisava te fazer algumas perguntas. Sei que muitas coisas mudaram, mas você continua a mesma. Sempre jovial. Sempre elegante. Sempre com alto astral?

Ela - Sim!



Ele - Que achas do mundo?

Ela - Redondo!

Ele - Sempre foste “passeadeira”. Continua com este hábito?

Ela - Pouco...

Ele - A gente sempre está  preocupado com a saúde dos amigos. Como está tua saúde?

Ela - Mediana

Ele - Eu continuo com a mesma mania de ir à cinema, vendo sempre bons filmes. Europeus ou americanos. E você, também? Pois sempre era você que nos dava as idéias dos melhores filmes que estavam sendo apresentados na nossa cidade.

Ela - Não!

Ele - E a teatro?

Ela - Idem.

Ele - Sempre foste adepta a programas culturais e sociais. O que tens feito de bom? Tens ido a bons restaurantes? Sei que você nunca bebeu álcool, ou seja a nova Lei da Tolerância Zero não irias te pegar. Além do mais você sempre dizia: “se beber não dirija”. Volto a perguntar, o que tens feito de bom?

Ela - Nada!

Ele - Pelo jeito das tuas respostas, você me enganou. Está de baixo astral. Me resta perguntar neste momento: o que pensa da vida?

Ela - M...

Ele - E as viagens? Sempre adoraste conhecer o mundo. Tens viajado?

Ela - “Never”.

Ele - E as leituras? Tens lido jornal do exterior?

Ela - Porque?

Ele - Não queres saber das notícias “do outro lado do mundo?

Ela - Não!

Ele - Afinal de contas, o que tens feito para passar o tempo?

Ela - Nada...

Ele - Deixa eu te perguntar: e a família como vai?

Ela - Ahn!?

Ele - Sim, a família. Sempre gostei da tua família. Me relacionava muito bem com eles.

Ela - Sem resposta...

Ele - Estou te achando muito modificada. Está sendo difícil nosso diálogo. Está sendo difícil saber algo da amiga. Algo está acontecendo. Não estou entendendo...

Ela - Verdade!

Ele - Vou te dizer algo: te escolhi para que você me respondesse estas e outras perguntas, pois vai me valer muito para um trabalho que estou realizando. Considero você uma líder! Uma pessoa de fino trato e que sempre gostou de falar. Sempre foi afável com as pessoas. Sempre se comunicou muito bem com os alunos, com os amigos e com a sociedade. Qual a mensagem que deixa para os leitores que vierem a manusear o meu trabalho?

Ela - Nenhuma!

Ele - Com o você é econômica...

Ela - Sim!

Ele - Bem, sendo assim, não vou mais ocupar o tempo de você. Estou indo embora. Obrigado pelas respostas. Tchau!

Ela - Idem...

CIDADE LUZ


CIDADE-LUZ



David Iasnogrodski – engenheiro, administrador, escritor – david.ez@terra.com.br
blog: davidiasnogrodski.blogspot.com


Que cidade!

Paris.

Cidade Luz!



Paris à noite, mesmo no inverno, é um espetáculo. Realmente essa é a palavra – espetáculo!



O passeio de barco junto ao Rio Sena quando inicia a noite e as luzes da cidade começam a aparecer junto aos nossos olhos é imperdível. Sim, imperdível! Acompanhado das tradicionais músicas francesas. Volto a dizer, mesmo no inverno francês. Mesmo assim é fantástico. É deslumbrante...



Ver a Tour Eifell iluminada, junto ao Trocadero, é outro espetáculo imperdível. Agora, inclusive, nas horas cheias e por dez minutos, aproximadamente, além da iluminação feérica deste “monumento” ainda aparecem luzes piscantes... Imaginem o espetáculo!



É a cidade-luz.



Em todos os recantos desta capital a iluminação é grandiosa. Salta aos olhos do turista... Isso traz beleza e segurança aos transeuntes. Incluindo a “montanha” de turistas que estão sempre presentes nesta cidade. Turistas do mundo inteiro.



É um belo exemplo que poderíamos adotar aqui no Brasil.

 Em todas as cidades... Não importando o tamanho e nem a região.

Vejam bem: na maioria das cidades brasileiras é cobrada dos munícipes a taxa de iluminação pública. Poderíamos investir melhor na iluminação pública. Nos parques. Nas praças. Nas ruas e avenidas. Junto aos principais prédios públicos e monumentos tradicionais. Isso melhoraria sobremaneira a segurança para a população. Seria um embelezamento à mais para as cidades brasileiras e também, com certeza, seria um atrativo a mais para os turistas.



Sempre afirmo: a melhor segurança é termos uma iluminação contundente.

Não é verdade?



Poderíamos ter aqui várias cidades-luz...

É uma idéia! Apenas uma idéia...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

MINHAS MEMÓRIAS

Que satisfação! Que motivação! Que outras palavras eu teria para dizer da minha alegria em poder desfrutar com vocês desta crônica onde a predominância total são FATOS EM FOTOS? David Iasnogroddski
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Prefeito Dib inaugurando a Praça Berta Starosta - no Bom Fim

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Formatura em A|dministração - UFRGS
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Meu casamento com Bia - acima cerimônia religiosa
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Recebendo a comenda da Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul
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Eu e meus amigos visitando o Prefeito Jose Loureiro da Silva
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Correndo, correndo...
Como V. Pres. Cultural do CSI recebe o Fotógrafo Sioma Breitman na inauguração da mostra Fotográfica da Cia. Caldas Júnior, na Galeria Contemporânea do Clube.
Avô Mauricio brincando com o neto Fábio em uma de suas festinhas de aniversário
Como é bom recordar
Como é bom recordar através das imagens.
As imagens falam mais do que muitas palavras.
É o intuito desta "crônica" - MINHAS MEMÓRIAS
David Iasnogrodski
FATOS EM FOTOS - Muito me recorda esta ocasião - era festa de meu aniversário -Avós maternos - Jaime e Adelia - juntamente com os netos na minha casa
Fabio na praia de Capão da Canoa

Festa do colégio no antigo Cíeculo Social Israelita - altos do Cinema Baltimore

Fábio e seu pijama
Desfilando na Semana da Pátria pela Banda do CIB
Grupo Nearim de música judaica
Recebendo o diploma do Primário  das mãos da diretora D.Nair


Recebendo a honraria de melhor colega do Colégio das mãos do Sr. Oscar Sclovsky
Recebendo os parabéns pela formatura do Primário
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Meu Bar Mitzvah
Eu sendo orador da turma do Primário do CIB
Eu e meus tios Moteck e Zilda juntamente com meus pais e a mãe de meu pai - Avó Ida
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Convite do Baile dos formandos do GIB - formatura do Ginásio
Convite da formatura do Primário
Estou me comportando bem na festa, não é verdade?
Minha família e os amigos do Betar - todos na minha casa
Atividde como V.P. Cultural do Círculo Social Israelita
Avó Anita e o tão esperado neto Fábio
Toda a família no meu casamento
Pensando como iria fazer estas memórias - " Não foi fácil, mas foi um trabalho muito agradável".



Fatos em Fotos
Bia esperando o tão "esperado" Fábio
Dia do meu casamento
"Alguns fatos da minha vida que me marcaram profundamente. Não estão em ordem cronológica. Nem poderiam estar - são as minhas memórias... Tudo é assim. Muitos fatos, muitas coisas. Muito tempo... Assim é a vida de todos nós." David Iasnogrodski





Recebendo o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre - 1986

Minha história inicia aqui - ( foto abaixo) 18 de maio de 1946.  Casamento dos meus pais na União Israelita Porto Alegrense - toda a família reunida (Iasnogrodski e Golbert)




Aniversário do meu filho Fábio


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Na praia de Capão da Canoa juntamente com tios e primos
Prefeito Villella colocando crachá na Garagem da PMPA





Formatura em
Engenharia Civil da Ufrgs - 06/12/1973


Mostrando a Garagem da Prefeitura ao então candidato a Governador Jair Soares

10 anos de formatura em Engenharia

Na Camara de Vereadores recebendo o Título de Cidadão Emérito da Cidade de Porto Alegre - meu filho Fábio no colo

Participando da Hora Israelita- foram quase 29 anos servindo a comunidade judaica do Rio Grande do Sul
Dançando com a Prima Clarinha
Regendo a Orquestra do Colégio






Festa em família na casa do Dr. Mauricio Seligman

No meu casamento juntamente com a Tia Basse Starosta - ela é quem trouxe toda a família do meu pai da Rússia.

Festa de  trabalho- onde também aparece meu irmão Bruno

Fábio e o "Zeide" Moschke no Bar Mitzvah - Que alegria da dupla...

No trabalho juntamernte com o Prefeito
Villella

Bar Mitzvah do Fábio

Eu e meus quatro meses - Gordinho, não é???
No trabalho
Festa em família
Bia, Fábio e Eu
Minha "gloriosa" turma do Colégio

Fábio, Fabinho, Fabião juntamente com sua mamadeira e o Zeide Mauricio - Que será que o Fábio estava mostrando?

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Fábio, Fabinho, Fabião
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Não sou parecido com meu filho?
Falando aos colegas de trabalho
Eu e o meu colega Carracho na formatura de Administração na UFRGS
Formatura em Administração - UFRGS
Tio Samuel - O Gremista- e a Tia Clara
Entrando com minha mãe Anita na cerimônia religiosa do meu casamento
Cerimônia do casamento civil - Bia assinando e eu olhando

Meu  Bar Mitzvah - foto tirada em casa


Tentei mostrar através das fotos a importância de ter familiares, amigos e colegas.
Estão nestes FATOS EM FOTOS três Prefeitos de Porto Alegre: José Loureiro da Silva, Guilherme Socias Villella e João Antonio Dib. As ações deles contribuiram muito na minha formação como cidadão.
A todos aqui presentes MEU MUITO OBRIGADO!  D.I.