terça-feira, 25 de outubro de 2011

E QUEM NÃO PENSOU?






E QUEM NÃO PENSOU?

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

david.ez@terra.com.br      blog: davidiasnogrodski.blogspot.com
Os aeroportos estão lotados.

Os voos estão lotados.

Tudo está lotado...

E as férias ainda não chegaram.

O Réveillon ainda não chegou.

Os festejos natalícios ainda não chegaram.

O carnaval ainda não chegou.

O que será de nós?

Disseram-nos que é bom e agradável voar, mas esqueceram de que a estrutura não foi adequada à demanda.

Crescemos como país.

Crescemos como economia.

Gostamos muito de viajar.

Mas... Mas no entanto a estrutura não foi adequada a tal crescimento.

A Copa das Confederações será no Brasil.

A Copa do Mundo de Futebol de 2014 será desenvolvida no Brasil.

As Olimpíadas de 2016será no Brasil.

Excelente!

 Tudo no Brasil!

E no entanto a estrutura de embarque e desembarque não está adequada para estes eventos.

Os turistas virão – com certeza! O Brasil é sempre uma atração a todo o mundo,

Assim como os turistas, nós brasileiros também viajaremos para os locais das competições e também viajaremos nas próximas férias que estão se aproximando.

No entanto... No entanto os principais aeroportos estão estrangulados. Vivenciando um limite de atendimento.

Congestionamentos por todos os lados, principalmente junto aos balcões de embarque.

Tudo no “nosso” grande Brasil.

Se só para nós já é um problema atual- sem estarmos em época de grandes movimentos – vamos imaginar quando estes grandes eventos citados se instalarem na nossa terra.

Precisamos pensar.

Precisamos agir.

E logo.

Logo é o final do ano e poderemos viver um caos, como já vivenciamos em alguns anos passados nos nossos aeroportos. O número de passageiros aumentou. Tudo aumentou, mas...

Todos nós necessitamos nos agilizar pois já está sendo difícil agora conseguir passagem para as férias.

Procurem logo seu agente de viagens e boa viagem...

ACREDITO! UM EXEMPLO A SER SEGUIDO


ACREDITO!
 UM EXEMPLO A SER SEGUIDO



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

david.ez@terra.com.br    blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Encontros de amigos são bons?

Claro que são...



Encontros de grandes amigos são bons?

Não tenho dúvidas. Claro que são...



Encontros de colegas são bons?

Melhor ainda, pois se já foram colegas ou são colegas é porque há uma afinidade. E que afinidade!

Assim tem acontecido comigo há 37 anos. Desde dezembro de 1973, mais precisamente dia Seis de dezembro do citado ano, quando saímos da Escola de Engenharia da UFRGS temos nos encontrado ano após ano. São grandes emoções... Significando, no mínimo, para notarmos os fios de cabelo branco... Ou até os que não possuem mais cabelo! São encontros espetaculares. Logo, logo vamos nos encontrar novamente. E aí estaremos completando 38 anos de formatura



Algum tempo atrás ouvindo Alexandre Garcia em seu  comentário na Rádio Gaúcha ele falou sobre o seu encontro de colegas que teve na cidade de Estrela, onde aconteceu o reencontro com seus colegas de 50 anos atrás. Turma de colégio daquela cidade.



Minha turma de Administração de Empresas do ano de 1979 da UFRGS nunca se reuniu...



Dois exemplos a serem seguidos e um que acontece normalmente... O de não se reunir. Eu sei que dá muito trabalho aos organizadores. Eu sei!

Integração pós-formatura é muito importante. É uma maneira de se encontrar colegas e amigos. É uma maneira de rever “coisas” gostosas acontecidas em bancos escolares que só podem ser comentadas e relembradas entre os participantes.



Exemplos de festas, reuniões que devem ser alimentadas são os encontros de colegas de aula. Não importando o nível. É a história que estamos promovendo...

Minha turma de Ginásio – 1962 – do Colégio Israelita Brasileiro tem se reunido. Não com muita frequência. Mas sempre são encontros agradáveis.



Que acham desta ideia?

Se gostaram comecem a pensar nos seus colegas. Revejam os endereços e e-mail e iniciem a “agitação”.



Se não gostaram da ideia, bem se não gostaram...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Matemática da Vida




Matemática da Vida

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador
david.ez@terra.com.br      blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Festa no “apê”

Exatamente como diz a letra da música: É festa no “apê”. Alegria! Alegria! Alegria!

Por que?

Porque nascemos

Inicia aí a nossa matemática. A matemática da vida!

Até os dez anos, tudo é festa. Bolinho. Brigadeiro. Cachorro quente e o Parabéns a você nesta data querida...



Logo em seguida já se pensa um pouco mais antes das comemorações

Vem os vinte

Chi! Estou ficando velho!

Que nada! Agora é que ficará bom. Maioridade. Mais liberdade... Formatura

Formatura?

Sim. Aos 21 irás receber o tão ambicionado “canudo”...



Ou seja, vou virar um problema social... Antes estagiário. Cheio de vagas. Exploração nos horários a cumprir e pouquíssimo “pila” no bolso. Agora “canudo” na mão. Sem emprego e também nada de “pila”... é a vida.



Segue a matemática

Chegamos nos “inta”

Não entendeste o que é “inta”?

Não!

Trinta. Três dezenas. Que coisa! Já se passaram trinta “aninhos” desde aquele dia do meu nascimento.



É verdade!

E vamos adiante. Sempre se diz que “a vida começa nos quarenta”. Ou seja, nos “enta”

O dito aí em cima hoje em dia não é uma verdade absoluta, em face de que a nossa longevidade está maior. Estamos vivendo mais... Mas chegar nos quarenta já é princípio do aparecimento de fios de cabelo com cor “diferente”. Diferente do original... Não é uma realidade?

Sim. Realmente os fios estão aí... é o início da procura pelas farmácias e suas tradicionais “caixinhas” coloridas onde aparecem fotos felizes de pessoas com seus cabelos “originais”.



E depois?

Bem, cinqüenta! Também “enta”. Cinqüenta? Meio século?

É. Meio século está nos separando da festa do ”apê”. Parece que foi ontem

E agora? Agora, são os “enta” com seis na frente... Sessenta. Um número mágico.



Porque?

Já iniciamos a pensar quantos nos deixaram. Lemos mais cotidianamente os necrológicos. Muitos chegam nessa idade aposentados ou prestes a iniciar esta nova jornada. É a procura do fazer alguma coisa a mais, sem ser um a mais na casa. Aposentado mas não inativo...

São os sessenta!



E assim corre a vida. Setenta, oitenta, noventa, sempre “enta”. E que “enta”...

A matemática da vida segundo o Rabino Henry Sobel “não é simples. Cada soma é também uma subtração. Quando somamos mais um ano àqueles que já vivemos, subtraímos um ano daqueles que nos restam para viver. Então a felicidade vem acompanhada da melancólica percepção de que o tempo voa e a vida passa”.

Sempre os religiosos tem um recado a nos dar. Um conselho para seguirmos a nossa trilha.



Os “enta” nos dão muitas satisfações e não só pensamentos do passado ou negativismos. Com os “enta”, normalmente vem os netos, e com eles voltamos à nossa paciência. A paciência dos “inta” pois lá tivemos nossos filhos...

Isso é a vida

É a matemática da vida;



Estou nos “enta”. Estou tranqüilo. Será verdade essa minha afirmação? Creio que sim. Prova maior que estou aqui. Escrevendo “nestas mal traçadas linhas”. Colocando meu pensamento em dia. Estou colocando meu pensamento à discussão de vocês. Acredito sempre que algumas das coisas boas que me aconteceram foram: família e poder colocar meu pensamento através de palavras junto a vocês.



Isso faz esquecer um pouco a matemática da vida. Matemática esta que é uma realidade. É uma trilha onde todos nós iremos passar...

Li certa ocasião que: “Nós todos esperamos para realizar o que necessita ser feito, num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem garantia do amanhã enquanto estamos a todo momento a nos lamentar que a vida é curta”.



E ela é curta! Curtíssima... Precisamos aproveitar cada momento!

Estamos sempre agindo como se tivéssemos à nossa disposição um estoque inesgotável de tempo.



“Inta”, “enta” – tudo. Até os iniciantes. Aqueles do Parabéns a você...
Tudo faz parte da matemática da vida

Da nossa vida!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ah! Eu sou gaúcho...


Ah!
Eu sou Gaúcho...



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

david.ez@terra.com.br    blog:  davidiasnogrodski.blogspot.com



Como têm alguns que não gostam desse jargão... Não sei porque. Não são gaúchos, claro!

Eu sou gaúcho! Sou bairrista e adoro minha terra. Adoro viajar. (ainda há pessoas que não gostam de viagem, como é que pode? Mas existem...). Adoro conhecer outros lugares. Mas gosto em demasia em “pisar” novamente à nossa terra. Acredito que todos gostam de voltar ao seu lar... Isso faz parte do ser humano.

Sei que escrevendo estas linhas acima alguns leitores de outras “plagas” não gostarão muito.

David é muito bairrista!

Sou. Sou sim! Acredito que o pensamento de todos deve se voltar à sua terra. A terra natal. Não adiantando onde nasceu, ali é o melhor lugar...

É como perguntar: Qual a melhor empresa do mundo? E a resposta deverá vir de imediato: a minha... Assim é com a nossa terra!

Porque esse intróito?

Porque hoje resolvi escrever sobre um local aprazível em todos os sentidos. Aprazível, gostoso e peculiar desde os tempos do meu pai que chegou a Porto Alegre como imigrante em 1928. Logo em seguida começou a conhecer alguns lugares do nosso Estado. Poucos, mas interessantes. O que mais ele apreciou foi Gramado. Hoje ele com 91 anos ainda adora aquela cidade que ele iniciou a freqüentar indo de trem. Hospedava-se no Hotel de fachada cor verde, localizado onde hoje se encontra o Hotel Serra Azul. Bertoluzzi é o nome. Ele não lembra muito bem... Quando eu era pequeno também ia para Gramado. Já não de trem, mas de ônibus. Nos hospedávamos nesse mesmo hotel.

O tempo foi passando e hoje Gramado é um dos locais mais conhecidos do Rio Grande do Sul.

Gramado dos artistas e seu Festival de Cinema aplaudido e reconhecido nacionalmente. Gramado de sua hotelaria e gastronomia que estão fazendo escola por esse Brasil afora e já ultrapassando as fronteiras brasileiras. Gramado pelas suas malharias e fábricas de chocolate, o tradicional “chocolate caseiro” tudo iniciado pela Prawer. Gramado do Natal Luz, Chocofest e tantos outros eventos turísticos onde o turista desfruta além do clima e hospitalidade, até das belezas naturais que a região oferece. Região Serrana. Região de um clima propício ao turista. Em qualquer época do ano.

Duas mulheres estiveram sempre à frente dos eventos: Marta Rossi e Silvia Zorzanello. Estas “gurias” acreditaram sempre em turismo, relações públicas e marketing institucional. Muito devemos a elas, a iniciativa privada e governamental da cidade o sucesso de Gramado.

Gramado. Canela, São Francisco de Paula, Nova Petrópolis fazem parte hoje de qualquer roteiro turístico de quem vem ao Sul do Brasil. Não disse ao Rio Grande do Sul. Muitas vezes o turista passa mais tempo na Região Serrana, comandadas por Gramado e Canela do que na capital do Estado.

Muito temos que aprender com os “Serranos”. Arquitetura, hotelaria, limpeza das ruas, belezas naturais e tantos outros atrativos fazem da Região serrana do Rio Grande do Sul um exemplo ao Brasil. Uma das regiões mais cobiçadas para a realização de eventos sócio-culturais nacionais e internacionais.

Parabéns a vocês. Continuem com esse entusiasmo e perseverança. Isso só engrandece a nossa terra. É um dos motivos do meu orgulho de ser gaúcho.

Ah! Eu sou gaúcho...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

ISRAEL EM FEVEREIRO

Vamos viajar?
Vamos viajar à Israel?
Aqui está mostrado uma viagem de um grupo de gaúchos à Israel.
Conhecemos de Sul a Norte, Do Leste ao Oeste esse pequeno país.
Foram dias e noite de muita alegria.
Com fotos.
Com filmes.
Com a alegria de poder estar viajando a um lugar onde a história do mundo está sempre presente.
Em todos os lugares.
Em tdas as ruas.
Em todas as estradas.
Aproveitem!
Desfrutem!
Me contem depois...
Abraço: David Iasnogrodski
Grupo em Massada
alguns integrantes do Grupo nas águas do Mar Morto

De Eilat observando as fronteiras da Jordânia
Observatório em Eilat
Sempre com segurança!!!!




ISRAEL EM FEVEREIRO
Chegada em Jerusalém - Capital de Israel

David Iasnogrodski – engenheiro, administrador, escritor – david.ez@terra.com.br

fotos e vídeos cedidos por
 Beth e Sergio Wainberg





Érico Veríssimo escreveu o “Israel em abril”.
Livro de muito sucesso.
Mais um sucesso do nosso saudoso Érico Veríssimo.
Estou escrevendo algo sobre o Israel em fevereiro. Fevereiro de 2007.
País moderno.
País democrático por excelência.
País que recebe muito bem o turista. E como tem! De todas as partes do mundo. Lá está a história do mundo. A nossa história. A história de todos nós...
País com uma infra estrutura de estradas de dar inveja a muita gente.
País que tirando o lago Kineret, não possui outra fonte de água, mas em contra partida tudo é verde. Tudo iniciava a florescer. Todas as flores... era o final ou quase final do inverno.
Do deserto nasceu tudo...

Algo que me chocou muito foi visitar o Museu do Holocausto. Museu das vítimas do nazismo. Por mais que a gente lê, ao adentrarmos no museu todos estremecem em ver aquela realidade. Uma verdade dura que aconteceu “ontem” em pleno século XX. Esta visita é parte integrante de qualquer turista. É triste! Muito triste! E tudo que se passou com aquela gente. Mais de vinte mil pessoas ajudaram aquela gente. Assim mesmo 6000000 de judeus foram aniquilados na segunda grande guerra. Foi ontem! Mas, mais triste e chocante é quando ingressamos na parte das “crianças”. Crianças como nossos filhos ali estão: mortos. É chocante! Mas é a realidade! Dura realidade!

Israel está lá. Forte! Sua capital – Jerusalém é mística. Mística! Israel nos mostra cidades modernas com sua história a contar a todos nós.
Muito ainda escreverei sobre minha estada neste país pequeno, mas que vale a pena todos pegarem suas bagagens e conhecer a “terra do leite e do mel” e de tantas outras coisas interessantes.

Esta crônica foi escrita em função de que um grupo de gaúchos de Porto Alegre foram visitar Israel num programa idealizado pelo Centro Israelita Porto Alegrense eo Colégio Israelita Brasileiro. Programa denominado  "Derech Israel".
Boa viagem a vocês todos.
Ao chegarmos em Jerusalem iniciamos a cantar Jerusalem de Ouro
Rua Ben Yehuda à noite - Jerusalem
Alguns já entraram e outros estão aguardando a entrada no Mar Morto

Sergio Wainberg plantando uma árvore
Junto à Menorah -nas cercanias do Parlamento de Israel - Knesset
Latrum

Gostaram da viagem?
Vocês viram através dos filmes e das fotos
Nós adoramos.
O grupo foi sensacional.
O país é bárbaro.
Tivemos muitas experiências, mas andar de camelo... bem, foi uma das tantas experiências que tivemos ao visitar o Israel em fevereiro. Outra muito interesante foi tomar banho no Mar Morto e dormir em cabanas em ple no deserto.
Visitem!
Afirmo: "Vocês todos gostarão" Lá está a história do mundo.
Abr. David Iasnogrodski.
Guia André nos contando "sempre" a história
Muro das lamentações
Soldado da defesa de Israel chegando ao local de trabalho
Haifa
Galiléia
Jerusalem de Ouro
Rua Ben Yehuda à noite - Jerusalem
Massada
Último dia - grupo pegando as mudinhs de árvores que serão plantadas
Eu estava junto da minha família: Bia e Fábio
Muito interessante a programação. Muito bem organizada.
Horários muito bem adequados e todos cumpridos.
Façam esta experiência.
Não vão se arrepender.
No último dia todos nós fomos plantar uma árvore.
Mais uma vez: Abraço a todos vocês.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

OBRIGADO, MUITO OBRIGADO




OBRIGADO, MUITO OBRIGADO



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador
david.ez@terra.com.br blog: davidiasnogrodski.blogspot.com




São expressões de múltiplos efeitos.


Muitas vezes notamos serem utilizadas como agradecimento e em outras ocasiões como sendo obrigações a serem cumpridas...

Estou escrevendo em função dos agradecimentos.

Sou filho de imigrante, como inúmeras pessoas residentes no Rio Grande do Sul e, principalmente, de minha geração.
Meu pai chegou a Porto Alegre na década de 20 do século passado, vindo da longínqua Rússia. Passou quase trinta dias num navio até chegar a Porto Alegre. E não era nenhum transatlântico... Não sabiam a nossa língua.

Disse-me ele que durante o percurso estavam sempre preocupados e pensando como seria os dias até aprenderem a se comunicar. Vocês estão imaginando a angústia? Terra estranha. Saída rápida do país de origem. Problemas e mais problemas...
Todos tinham um só pensamento: Vamos vencer mais esse obstáculo. Será um desafio a todos nós, pois temos a certeza que a terra que nos acolherá tem um clima bom tem um povo muito hospitaleiro e não tem guerra...
E assim foi transcorrendo o tempo de viagem entre uma e outra sacolejada... Era o mar e suas ondas...
Entre os inúmeros passageiros, colega imigrante, tinha um que sabia uma palavra. E ele a ensinou a todos, dizendo o seguinte:
Amigos estamos nos dirigindo a um local estranho, mas eu tenho a certeza de que eles nos receberão muito bem. Com muita alegria. Porisso necessitamos estar apto a dizer ao menos de início uma palavra: “obrigado”. Significando o nosso agradecimento pelo recebimento, acolhimento e hospitalidade.

E assim aconteceu. Durante muitos dias eles foram aprendendo, inclusive o sotaque. Quando desembarcaram no Porto da cidade de Porto Alegre iniciaram a se comunicar com os habitantes dizendo sempre: Obrigado, obrigado!

Até hoje, ele com 91 anos, me diz e também aos seus netos que necessitam agradecer sempre e a todos pelos gestos de carinho e afeição. O “obrigado” faz parte do nosso linguajar. Da nossa educação. E como faz bem a gente ouvir: obrigado...
Acredito que como ele, a maioria dos imigrantes e seus descendentes devem estar agradecidos aos brasileiros e aos gaúchos, em particular. Somos um estado que é uma miscigenação de raças e credos. E todos bem. Sem rancores. Sem guerras. Isso é que faz a grandeza e pujança de “nossos pagos”.
Por esse motivo principal, o meu primeiro livro leva o título de “Obrigado Porto Alegre” ( Ed. Imprensa Livre), em homenagem a esta cidade. A este Estado que tão bem acolheu e continua recebendo seus imigrantes.

Quando, como agora, está terminando mais um semestre, costumo dizer aos meus alunos: “obrigado por terem me aturado...”
E a vocês leitores, nossa razão da existência como escritor, meu sincero obrigado. Obrigado por tudo e continuem me lendo. Isso faz um grande bem.
Obrigado, Muito obrigado.

Até o próximo encontro.