quinta-feira, 31 de maio de 2012

ESPETÁCULO DA VENDA


ESPETÁCULO DA VENDA

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


SEMPRE A MOTIVAÇÃO!


Senhoras e Senhores

Respeitado público.

Com vocês:

“A venda”



Venda?

Sim!

É um espetáculo!

Cada venda que acontece em um estabelecimento comercial é uma festa e é também um sorriso nos lábios de muita gente.

De muita gente?

Sim! De muita gente...

O cliente.

O vendedor.

O empacotador.

O caixa.

O comprador da matéria-prima.

O que escolheu o nome do produto.

O que trouxe o produto até o ponto de venda.

O dono do negócio.

O dono do prédio.

O motorista do negócio.

O administrador do imóvel.

E assim por diante.

Todos a aplaudir “a venda”.

Vamos pensar.

Cada venda é um espetáculo.

Devemos respeitar o cliente, pois este é o que nos dá o prazer deste verdadeiro espetáculo.

Um espetáculo onde muitos se divertem e outros choram.

Choram?

Sim! Choram...

Quem?

Os concorrentes.

São os que não souberam cativar o “rei do espetáculo” – o cliente.

Hoje em dia, cada vez mais o “cliente” comanda o espetáculo. Claro que os outros intérpretes também têm sua participação neste espetáculo – “o espetáculo da venda” – que para ele – cliente – é o espetáculo da compra.

Porque a choradeira?

Onde está o diferencial?

No preço?

Na embalagem?

Na localização do negócio?

Na qualidade do produto e/ou serviço?

Na decoração do negócio?

Tudo isso influi... Mas o que influencia mesmo é o “Atendimento” – a mola propulsora de um bom “espetáculo da venda” no século XXI.

O exemplo maior é a aquisição de um simples “cachorro quente”.

Muitos têm esse produto, não é verdade?

Quase todos com o mesmo preço, não é verdade?

Quase todos com a qualidade que desejamos, onde qualidade já é uma obviedade, não é verdade?

Mas nem todos tem “aquele” atendimento que procuramos e desejamos. Não é a pura verdade?

O “espetáculo da venda” inicia com as palmas do atendimento.

- a motivação ininterrupta do querer vencer do atendente –

Atendimento 10 – a fórmula do sucesso



Senhoras e Senhores

Respeitado público

Com vocês

“A venda” – O espetáculo!


LONGEVIDADE



LONGEVIDADE

Vida e saúde!


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




No dialeto “idisch” é costume se dizer às pessoas: “Viva ATÉ OS 120 ANOS”. Mas isso antigamente, onde as pessoas, normalmente, iam até os 75 anos ou no máximo 80 anos de vida.

Hoje a longevidade aumentou.

Muitas, graças a Deus, são as pessoas que ultrapassam, com facilidade, os 85, 90 ou mais anos de sua existência.

Está se observando isso com uma maior freqüência.

Pergunto eu: “Estamos acostumados a viver com essa idade?”

Dizem os médicos que estão ocorrendo muitos estudos em função dessa indagação.

Dizem os administradores da “coisa pública” que este fato deverá, ou já está tendo, estudos aprofundados em função da Previdência.

Dizem muitos outros que este fato se deve em razão dos remédios, das pesquisas farmacológicas, das pesquisas médicas.

Enfim, são estudos de uma realidade.

E novamente me pergunto: “Nós, seres humanos, estamos acostumados a viver tanto?”

Não desejo que vocês me chamem de maníaco, mas é uma realidade.

Muitos, com a idade já avançada devem estar dizendo que “foram esquecidos”, “já deviam ter me buscado” e assim por diante.

É uma nova realidade que estamos vivenciando e enfrentando.

Eu acredito que o ditado do dialeto “idisch” já deve ter sido modificado, agora é “viver até os 240 anos...”, quase dois séculos e meio!

É loucura?

Bem, tudo é bom quando a qualidade de vida permaneça boa.

Não podemos é sofrer...

É o valor das pesquisas!

Que acham?


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Algo INOVADOR



Algo INOVADOR

 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




Inovação aqui.

Inovação ali...

Tudo é inovação...



E o termo mais utilizado nos congressos. Nas revistas. Em todos o lugar...

Não é mesmo?

Todos querem inovar!

Todos desejam inovar... Todos!

Como?

Em época de crise? Como estamos vivenciando neste momento?

Sim!

Em todas as épocas é necessário inovar.

Inovar o site.

Inovar o parque gráfico.

Inovar a diagramação.

Inovar... Inovar... Inovar...

Inovar o mais rápido possível. E o nosso desejo...

Inovar as aulas.

Inovar em tudo.

Calmem!

Inovar, mas com os pés no chão e não somente inovar e dizer que está inovando...

Não é verdade?

É necessária uma renovação...

Em tudo e sempre.

Hoje em dia eu, você e todos os clientes estão ansiosos e desejosos por inovação. E estão nos indicando os caminhos para estas inovações. Nós precisamos seguir as trilhas... Precisamos decifrar estes enigmas mostrados pelos nossos clientes. Estamos em época de competitividade.

Na arquitetura – o maior exemplo é Dubai.

Nas comunicações. Cada dia há dados novos. Novos produtos. Novas concepções. E precisamos chegar lá. Nossos clientes estão desejosos. Nossos concorrentes estão ali – com os olhos e ouvidos bem abertos. Se não realizarmos o desejo dos clientes – “bailamos”. As inovações estão ali... Bem pertinho de nós.

Enfim, em todos os setores há as respectivas inovações, e nós necessitamos adaptá-las à nossa realidade.

Surge a indagação: Porque?

Porque?

O ser humano está dando um basta às mesmices. O jovem está ansioso, e sempre foi assim, mas agora mais do que nunca está desejoso dos desafios. Das novidades. Das inovações que são mostradas através dos meios de comunicação ou das conversas entre amigos.

Das “coisas” novas.

E o mundo está mostrando a cada minuto, segundo, fração de tempo algo novo. É a criatividade em tudo. Na cultura. No lazer. Nas comunicações. No esporte. Nos negócios. Em tudo...

Onde vamos parar?

Não há previsão. Precisamos acompanhar o tempo. O nosso tempo...

O tempo da inovação. Tudo é inovação...

Estamos ansiosos para ver este filme. Onde? No cinema? Em casa? No celular?

Onde?

Tudo é inovação.

Todos a procura de algo inovador.

São as tarefas desta gincana que parece não ter fim...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CRÔNICA 100



CRÔNICA 100

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Parece que foi ontem.

Parece que foi ontem que resolvi ter um “blog”.

Parece que foi ontem o dia onde iniciei a postar minhas crônicas no blog criado por mim.

Foi uma alegria geral.

Até então escrevia, como continuo escrevendo até hoje para portais amigos, que me abriram espaço em pauta livre para que eu pudesse me comunicar com leitores. Esta prática continuo até hoje e continuando a agradecer sempre a esses verdadeiros amigos da cultura, pois confiaram e continuam confiando no meu trabalho.

Trabalho de escrever.

Trabalho de criar crônicas.

Trabalho de escrever para vocês.

A vocês todos meus muito obrigado.

Um obrigado do fundo da alma.

Todo escritor gosta de escrever.

Todo escritor gosta de ter seus trabalhos publicados.

Todo escritor gosta de escrever e de ser lido pelos leitores.

E este prazer eu tenho.

Tudo que fiz até hoje recebeu OK para ser publicado. Isso me lisonjeia muito.

Obrigado a todos vocês.

Esta é a crônica 100 que estou portando no meu blog. No blog que vocês estão acessando em várias partes deste mundo globalizado.

Espero poder continuar a receber a confiança de vocês.

100.

Número interessante.

Ainda espero realizar um livro com as minhas melhores 100 crônicas.

Espero contar com a aprovação de vocês, inclusive na escolha dos trabalhos.

100.

Até a crônica 200 deste blog.

Tchau!!!!!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

SINAL DOS TEMPOS



SINAL DOS TEMPOS...

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com


- Boa noite, meu Senhor...


- Boa noite, meu Senhor.

- Boa noite.

- Espero não importuná-lo neste cruzamento tão perigoso da nossa cidade.

- Sim, o que você deseja? Não tenho moeda.

- Senhor, eu estou aqui por uma boa causa.

- Sim, diga rapidamente.

- Estou aqui porque desejava uma moeda sua, e já sei que o senhor não tem. Mas esta moeda seria para que eu possa realizar o meu desejo da hora.

- Si, moço. Eu não tenho moeda. Vai abrir o sinal. Por favor, não me perturbe mais estou com minha família e estou apressado.

- Senhor, estou lhe pedindo uma moeda, encarecidamente, para que eu possa juntar com as outras que já me foram ofertadas e possa com isso “beber com moderação” a minha “pinga” da hora. Já estou com meu horário esgotado...

- Moço, não tenho moeda. Principalmente se é para beber...

- Senhor, eu lhe peço por favor. Se não tem a moeda pode ser até em cheque... Vou ali ao bar da esquina e o “dono” me troca. O que eu não posso é parar de beber pois já estou atrasado como lhe disse anteriormente. Pode ser até em cheque! Isto não é problema...

- Moço, abriu o sinal...

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Diálogo de um sábado à noite junto a um cruzamento de rua na cidade de Porto Alegre.

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Creio até que deverá estar acontecendo algo semelhante em várias outras cidades do Brasil.

Dentro de pouco, ou poderá já estar acontecendo agora, onde os “pedintes” estarão de posse de maquinetas de cartão de crédito ou débito junto aos “nossos” cruzamentos.

É o dinheiro de papel ou de plástico que já está fazendo parte da rotina de nossos cruzamentos congestionados...

É a grande verdade...

É o poder de consumo junto aos cruzamentos...

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- Senhor, muito boa noite. Poderia, por favor, me dar uma moeda?

- Não tenho...

- Pode ser em cheque ou cartão. Débito ou crédito. Com ou sem “chip”. Não importa a “bandeira” do seu cartão...

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Sinal dos tempos.

É a tecnologia junto aos congestionados cruzamentos...

O tempo é tão grande de espera, que dá até para realizar alguns “negócios”...


segunda-feira, 21 de maio de 2012

MEU LADO ENGENHEIRO



MEU LADO ENGENHEIRO



David Iasnogrodski

Escritor, Engenheiro. Administrador







Engenheiro é um ser diferente?

Não. Claro que não... Mas é objetivo. Racional. Sem muitos adjetivos...

Sou assim. É o meu lado engenheiro junto às letras.



Nada contra nenhum profissional e nenhuma profissão. Longe disso! Também não me considero melhor ou pior do que ninguém.

No entanto uma obra é como a geração, criação e manutenção de um filho. É pensada desde a escolha do terreno. A escolha do projeto – arquitetônico, hidráulico, estrutural. Topografia do terreno. Escavações. Escolha da fundação correta para aquele tipo de terreno. Até que nossa obra sai do chão através das montagens dos pilares, vigamentos e lajes. A colocação das ferragens adequadas segundo o cálculo estrutural. Concretagem. Colocação da tubulação de água, esgoto e elétrica. Por fim o telhado e a “churrascada da cumieira”...

E depois de tudo isso?

Bem, aí vem o que todos visualizam: revestimentos – internos e externos, sem antes passar pelos ajardinamentos e acessórios importantes para o marketing imobiliário.

Obra pronta para entrarmos e realizarmos nosso tão ambicionado sonho: “ o sonho da nossa morada nova”.



Nesse ponto o sonho do engenheiro está realizado. O de ver sorrisos entre as pessoas que vão usufruir daquele “seu” filho pródigo. Filho de tantas horas em cima de pranchetas e também no “barro” do terreno antes de estar ali aquele “arranha-céu” provocando risos e choros de alegria.



E os outros tipos de engenheiro: de Pontes, de Estradas, de Minas... Enfim uma série de engenheiros. Todos querendo, de uma maneira ou outra, demonstrar à sociedade a utilização da engenharia como um bem de progresso constante.



O engenheiro, assim como outros profissionais, está sempre em permanente estudo com o progresso.

Me recordo muito bem que quando ingressei na Faculdade de Engenharia da UFRGS pouco, ou quase nada, se falava em calculadoras eletrônicas – as mesmas que hoje se adquire em qualquer lugar por um preço irrisório. E hoje – o computador está dominando tudo com rapidez, eficiência e perfeição. É a evolução em tudo e para todos. Isso está sempre na Engenharia moderna!



Vejam bem: o engenheiro é o profissional da lógica, mas não deixa de ser um humano – “ser humano” – igual a todos. Também em constante preocupação com os problemas contingenciais e estruturais da sociedade em que vive. Cadaa vez mais estamos preocupados com a sustentabilidade. Sempre estivemos. Hoje cada vez mais.

O engenheiro é o preocupado constantemente com a manutenção dos prédios, pois não basta só construir, necessitamos – e sempre – procurar a manutenção destes prédios. Eu, desde que ingressei em engenharia de manutenção, logo após a minha formatura, sou um preocupado com manutenção. Sempre procuro ajudar outros nesta visão, a visão da manutenção. Hoje, mais do que nunca estamos construindo num volume enorme. Necessitamos nos preocupar com o amanhã, e este amanhã passa pela engenharia de manutenção. “ Todo o ser humano necessita se preocupar com sua prevenção” – um prédio necessita da preocupação com a manutenção



É o meu lado engenheiro. Igual a de meus colegas.



Muitas vezes em palestras, procuro dizer que escritor e engenheiro, ou mesmo o administrador que também sou, tem tudo a ver. Todos os profissionais do século XXI tem a ver com as letras. Todos nós devemos cada vez mais ler e nos comunicar. Não devemos nunca ficar avesso ao nosso redor. Ao progresso, e junto a ele está a comunicação: falada e escrita. Logo todos nós somos “um pouquinho” no nosso íntimo – escritor -.

Espero que com essa crônica possa ter estimulado, ainda mais, a todos meus colegas a tirarem “ de dentro do baú” seus escritos...

Vamos lá! Mecham-se...


ESPERANÇA



ESPERANÇA



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




“É a última que morre” – a Esperança.

Dito popular.

Dito por muitos.

Esperada por tantos.

E o que fazer?

Esperar pela “esperança”...



Só isso?

Acredito que não...



É muito mais amplo. A esperança é até título de hino nacional. Hino do Estado de Israel, cujo título é “Haticvá”, significando em hebraico Esperança.

Temos hoje, no mundo todo, a esperança de que em algum dia destes consigamos a paz mundial. Entre todos os povos. Entre todas as pessoas... É a esperança!

Afinal de contas para vivermos com segurança e obtermos o tão almejado sucesso a paz e necessária. É a esperança de todos nós...



Esperança!

Esperança!



Em Porto Alegre, e acredito que em outras cidades brasileiras, até nome de rua esperança já foi... Sim, já foi... A atual rua Miguel Tostes, no bairro Caminho do Meio, outrora tinha o nome de Esperança... Porque a mudança? Será que ali se conseguiu tudo? Não há mais esperança de nada? Pergunta que, talvez, não tenha resposta...



Esperança!

Esperança!



Esperança do sucesso. Nos negócios. No amor.

Esperança de conseguir a felicidade global, ou quase  global... Sempre esperança!!

Esperança de vencer!

Esperança de suplantar todos os obstáculos. Na importando o local...



Esperança!

Esperança!



Esperança de conseguirmos a cura das piores doenças, com isso conseguido a mortalidade dos seres humanos irá diminuir.

Esperança de que nosso “time” vença todos os adversários e com isso seremos campeões.

É a esperança. Sempre esperança!

Esperança da diminuição da corrupção. Será isso possível? Que pergunta... Mas é a esperança de todos nós. Sempre a esperança...

Termo simples, mas com um grande valor. Esperança – “É a última que morre...”

quarta-feira, 16 de maio de 2012

PENSAMENTO POSITIVO


PENSAMENTO POSITIVO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


pensamento positivo sempre!!


O ideal é termos sempre, em todas as ações, o pensamento positivo.

Será possível?

Acredito que não.

Mas necessitamos!

Necessitamos fazer a devida força.

Os problemas devem ficar “um pouquinho” para trás.

Pensar com pessimismo é um atraso.

Pode atrasar tudo.

Mas tudo mesmo...

Sei que não é fácil!

Vamos nos esforçar. Vamos realizar uma “força-tarefa” nesse sentido.

Somente com um pensamento positivo o nosso “sorriso”, o sorrido de nossos lábios, estará sendo mostrado a todos.

Somente com um pensamento positivo o brilho de nossos olhos estará aparecendo. E como nossos olhos brilham...

Vamos fazer força?

Sei que não é fácil. (Estou me repetindo pois também sou um ser humano e tento, na medida do possível, ter sempre, em todas as minhas ações e atitudes um pensamento positivo).

Sei que não é fácil!

Vamos juntos nos esforçar a fim de que o mundo seja mais positivo?

É apenas uma ideia. Nada mais do que uma ideia. E uma ideia positiva.

terça-feira, 15 de maio de 2012

POLÊMICA



POLÊMICA



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador –





Eu sei que o assunto que irei tratar é polêmico. Por isso o título dessa crônica...

Acho que estamos num momento onde os desafios são interessantes.

Esse assunto além de polêmico, acredito que seja desafiador.

Lancei três livros CD (Audio book). Em CD-áudio.

Os títulos vocês já sabem: “A MARCA É QUE MARCA” e “A MODERNA RELAÇÃO MARKETING E VENDAS”e”ATENDIMENTO 10 – A FÓRMULA DO SUCESSO. São livros. São livros CD, inclusive com os registros no ISBN.

  


A curiosidade tem sido muito grande, inclusive da mídia, pois são inovadores. Eu sei que a nossa cultura é com livros de papel. Eu mesmo “in solo” possuo três livros publicados, e mais de uma dezena de livros compartilhados com outros escritores do nosso país. Surge a pergunta: “Será que o livro de papel está chegando no seu clímax?”

E eu respondo que não. É uma nova cultura. “É a nova forma de leitura”, assim me pronuncio sobre o assunto. Frase esta que está inclusa nas capas dos meus livros CD.

Essa cultura é nova aqui no Brasil, mas é muito comum nos Estados Unidos onde às pessoas, que normalmente tem pouco tempo para se deliciar com a leitura, ocupam o pouco tempo, até nos congestionamentos de transito para “ouvir” um livro. Também é uma oportunidade ótima para os deficientes visuais terem acesso aos livros.

Eu observei “in totum” essa nova cultura e fiquei fascinado. Quando cheguei com a idéia na Editora Imprensa Livre, logo em seguida me apoiaram e até me “convenceram” nesse novo projeto.



A repercussão tem sido muito boa. Por todo o Brasil tem vindo pedidos à Editora e também a mim me fazendo indagações sobre este projeto que já é uma realidade. Colocamos um trecho dos livros na Internet, pois hoje não podemos fugir às novas tendências. Será que a Internet é uma nova tendência? Hoje em dia ela é uma grande e eficaz realidade para todos nós. No site www.imprensalivre.net  você poderá ouvir um trecho de cada livro: “ A MARCA É QUE MARCA” e “ A MODERNA RELAÇÃO MARKETING E VENDAS” e “ATENDIMENTO 10 – A FÓRMULA DO SUCESSO”, com um linguajar fácil. Acessível a todos interessados nos assuntos. Assuntos tão em moda... Eu disse “ouvir”. Sim, pois eu é que interpreto os livros. Cada capítulo dos livros é uma faixa do CD. Os livros CD ora apresentados são divididos em capítulos como qualquer livro... “Estão muito bem apresentados” – são os comentários que nos vem dos leitores-ouvintes que já tiveram a oportunidade de lê-los. Meus agradecimentos a esses que nos tem procurado para nos dar a resposta ou a referência, pois realmente é uma mudança de cultura. Muitos colegas professores já estão colocando em suas relações de livros como bibliografia básica ou complementar. Também agradecemos a estes colegas.



Outro comentário é que eles estão bem didáticos. É verdade. Não sei escrever de outra maneira.



Sei que criei uma polêmica. Os livros de papel não vão acabar, mas estão surgindo novas tecnologias e novas tendências. Isso não pode ser esquecido, e nem taparmos nossos olhos. O livro CD é uma realidade. “É uma nova forma de leitura”.



Ouçam, “leiam” e depois me respondam. Certo?

Ah! Ia me esquecendo: Podem adquirir os livros CD nas melhores livrarias ou mesmo pela Internet, através das livrarias virtuais.

Estarei sempre à disposição de vocês para qualquer esclarecimento, inclusive sobre essa polêmica...

Até o próximo encontro...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O MASCARADO



O MASCARADO



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Numa madrugada dessas junto a um posto de saúde, chega um indivíduo cantando com voz anasalada: “Tanto riso, ó tanta alegria, mais de mil palhaços no salão...”



- E o senhor? O que deseja?

- Eu? Eu?

- Sim, meu senhor. O que deseja?

- Estou gripado. Acho que é esta tal de gripe A, B ou Y. Não sei bem a letra...

- Moço, o senhor vai me desculpar. O senhor está é bêbado. Cantando e com odor de álcool. E nós aqui com o posto repleto de pacientes querendo se tratar e o senhor só está nos atrapalhando. O senhor está é bêbado...! E bem bêbado... Ainda mais com esta máscara de carnaval cobrindo o seu rosto... Simplesmente ridículo!

- Sim, doutor. Estou cantando. Estou mascarado. Estou gripado...

- Então o que o senhor precisa é tomar algo para curar esta bebedeira...

- Já lhe disse: “Não sou bêbado. Não estou de” "porre”. Estou, isso sim, é gripado. E bem gripado...

- Como o senhor sabe? O senhor é médico?

- Ora, estou com voz anasalada. Estou com febre. E bem alta... Estou com dor na minha cabeça. Está difícil de engolir... Até a saliva! E este cheiro de álcool que o senhor está sentindo é em função de que eu vi na televisão que a gente necessita lavar bem as mãos e o rosto.

- Está certo! O que o senhor viu na TV está correto, mas isto não significa que o senhor não está bêbado. O senhor está cantando e mascarado... E nesta hora da noite!

- Claro! Vi na televisão... Tudo na televisão... Ela é a culpada! Vi que a gente necessitava lavar as mãos e o rosto com bastante assiduidade com álcool e colocar uma máscara no rosto para evitar contágios com os colegas e familiares.

- Certo! Tudo certo! Mas o senhor não está bêbado?

- Volto a afirmar. Não estou bêbado. Estou assim, desta maneira, em função das diversas lavagens que efetuei com o álcool da minha casa. O cheiro é do álcool... Ele é que me deixou assim – “todo alegrão”. Por esse motivo a cantoria...

- E a máscara?

- Ora! Doutor... O senhor não está de máscara também?

- Sim! Estou em função do meu trabalho... Todos os médicos devem utilizar máscaras  para evitar contágios com as doenças.

- E eu também! Estou de máscara, pois não pude comprar uma igual à do senhor. Procurei na minha casa e encontrei esta máscara de cavalo... Eu a usei no último carnaval. Nós tínhamos um grupo grande de pessoas que estavam usando, no baile, a mesma máscara... Foi um “barato”... Não deixa de ser uma máscara. Não é verdade? “Quem não tem cão, caça com o gato...”.

- O senhor tem razão... Agora estou entendendo o seu caso. O seu diagnóstico! Vendo por esse ângulo observo que o senhor não está bêbado.

- Estou gripado, doutor. Já lhe disse desde o início da nossa conversa. E aí o que o senhor vai fazer comigo?

- Vou lhe examinar. Se for realmente a gripe A...

- É esta gripe mesmo, doutor...

- Bem, o diagnóstico é comigo... Se for a gripe A vou lhe fornecer o remédio adequado e lhe darei um atestado onde o senhor deverá permanecer em casa por sete dias, enquanto esta gripe permanecer no seu corpo... Certo?

- Doutor, só sete dias?

- Sim, no máximo sete dias...

- Doutor, não poderia ser esta licença até o próximo carnaval? Afinal de contas já estou com a máscara e também já estou cantando... Faça esse favor para mim. Deixa-me ficar cantando, em casa, até o próximo carnaval:

“Tanto riso,

Ó tanta alegria,

Mais de mil palhaços no salão...”



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Gripe A – uma realidade quase mundial...

Mas o melhor carnaval ainda é o brasileiro...

Esse ”produto” não é mundial...





( Não esqueçam da vacinação contra a gripe )





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“Tanto riso,

Ó tanta alegria,

Mais de mil palhaços no salão...”

quarta-feira, 9 de maio de 2012

"ILUSTRE" APOSENTADO



“ILUSTRE” APOSENTADO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




O cenário é num sábado à tarde, junto a uma cancha de “bolão”.
"ILUSTRE" APOSENTADO



- Mané!

- Sim Pedruca.

- Amanhã é meu aniversário.

- Eu sei!

- Amanhã completo meus primeiros 65 anos de v ida. Bem vivida!

- Eu sei!

- Bem, se você sabe tudo, pergunto: o que será que vou fazer na segunda feira, às 07h00min horas da manhã?

- Isto eu não sei. Você não me disse. Todo o resto você já tinha me comentado há muito tempo e por diversas vezes.

- Bem, segunda feira vou encaminhar minha aposentadoria.
Serei um “ilustre” aposentado, mas não inativo. Continuarei a ser o melhor marceneiro da rua.

- Claro! Não há outro... (ah! ah! ah!). Claro que é uma brincadeira...

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Passa o domingo ensolarado. Pedruca comemora seu “birthday” com a família, amigos e vizinhos. O Mané estava presente. Todos cantaram o Parabéns a você... Deliciaram-se com “cachorro quente”. Parecia festa de criança...

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Chega a tão esperada segunda feira.

07h00min horas.

Pedruca é o primeiro da fila no Posto do Instituto de Seguridade Social.

É atendido.

- Senhora, muito bom dia.

- Bom dia.

- Vim aqui para ser um “ilustre” aposentado. Eu trouxe toda a documentação. Toda guardadinha...

Pedruca abre uma pasta de couro. Tira a documentação.

- Senhor! Está tudo certo, por enquanto. Vou agendar para o senhor voltar daqui a 45 dias em função de que as solicitações de aposentadoria são enormes.

- 45 dias? Pergunta Pedruca.

- Sim.

- Que pena! Pensei já sair hoje daqui aposentado,

- Não se preocupe. Se der tudo certo, o senhor será aposentado a partir da data de hoje. Isto se não faltar nenhum documento...

Pedruca sai meio cabisbaixo, mas compreendendo a situação.

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Passa o tempo.

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- Mané!

- Sim, Pedruca.

- Amanhã é o dia.

- É mesmo?

- Sim. Amanhã estarei lá... Se Deus quiser.

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07h00min horas.

Posto de solicitação de aposentadorias.

Pedruca, como sempre, é o primeiro da fila.

- Bom dia.

- Bom dia, senhor.

- Vim trazer meus documentos e sair daqui como um “ilustre aposentado”.

- Certo! Vamos ver sua documentação.

Pedruca abre a pasta de couro com a documentação. O atendente observa. Vai ao computador. Vê todos os detalhes.

Passados alguns minutos, Pedruca pergunta:

- Doutor, e aí, está tudo certo? Estou ficando nervoso.

E o atendente continua a olhar o seu computador.

- Senhor.

- Sim!

- O “senhor” é um aposentado...

- Certo? Tudo certo? Diz Pedruca. Quer dizer que sou um “ilustre aposentado”?

- Sim. Dentro de alguns dias o senhor receberá em sua residência os documentos onde o senhor poderá se dirigir ao Banco para poder receber o seu primeiro benefício.

- Muito obrigado! Queria que esse dia chegasse logo. Sou um “ilustre aposentado”.

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- Mané! Mané!

- Sim.

- Sou um “ilustre aposentado”.

- Que legal!

- Vamos parar tudo e comemorar este feito?

- Vou continuar minha vida de sempre. Se até agora não precisei deste dinheiro, vou guardar e ter o título de um “ilustre aposentado”. O que vou receber é pouco, mas amanhã eu posso precisar para viajar ou mesmo para minha saúde e ele estará lá a minha disposição. Foram 34 anos de muito trabalho. Sou um “ilustre aposentado”.

- Puxa vida!

- Sim. Faça assim também quando chegar a tua hora de se aposentar.

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Passado algum tempo.

- Pedruca! Pedruca!

- O que é?

- Eu também...

- Também o que?

- Eu também sou a partir de hoje um “ilustre aposentado”, mas não um “ilustre inativo”. ( ah!ah!ah!)

E os dois amigos e “aposentados” saem abraçados diretamente para a cancha de bolão.

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O importante é conquistar a aposentadoria com saúde e satisfação.

Poder conquistar a aposentadoria e continuar a vida sem estar na inatividade.

(Conselho da dupla Mané e Pedruca e de inúmeros outros aposentados que são também “ilustres aposentados").