sexta-feira, 31 de maio de 2013

PENSANDO LONGE!




PENSANDO LONGE!

Longe!!!!!!!!!!!
 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

 

Depois do frio, vem a primavera. Estação do ano muito aguardada.

Junto com ela as cores das flores que embelezam as cidades.

Também chega o horário de verão.

Eu aprecio muito. Até acredito, que na região sul do Brasil, este horário poderia ser ampliado. Sei que é dificultoso realizar esse meu desejo. Mas é a minha opinião. Até acredito que possuo diversos companheiros com esta mesma idéia.

longe!!!!!!!!!!!!!!!!
 

Logo em seguida é o pensamento para o final de mais um ano.

 

Pensamento nas festividades tradicionais de troca “de folhinha” ( digo calendário para os mais novatos).

Lá atrás dizíamos a “folhinha”.

Íamos sempre em busca deste brinde. A “folhinha”... Lá vínhamos nós com esta “folhinha” e colocávamos no “prego” junto à parede mais importante da casa para não perdermos de vista a contagem dos dias que estavam passando... Do mês... Do tempo...

longe!!!!!!!!!!!!!!!!!
 

Tudo no final e início de mais um ano.

Logo em seguida as férias.

As merecidas férias.

 

Que férias?

Dizem muitos. Não temos férias. Estamos desempregados... Isso é ruim! Muito ruim!

 

Digo férias para aqueles que estão tendo oportunidade de exercer suas atividades profissionais.

 

Férias!

Ainda em junho, e eu já pensando no futuro. Pensando longe! Talvez, até longe demais... Pensando nas férias. Nas férias de verão...

É o pensamento!

Pensar não faz mal a ninguém. Afinal de contas pensar e sonhar é algo fascinante.

Não é verdade?


Quantas vezes ao acordarmos dizemos em alto e bom tom: “Que sonho legal tive esta noite!”

 

Bem, devo dizer a vocês que nesta última noite sonhei com as férias. Será que já estou tão cansado assim?

Por esse motivo estou escrevendo hoje a respeito do período mais guardado por todos: as férias. As férias de verão!

 

Bem, chego ao fim deste nosso encontro, dizendo, mais uma vez, boas férias. Boas Férias!

Ah! Ia me esquecendo.

Não estou ainda de férias.

Vocês ainda terão algum tempo até que chegue esse momento. Sei que muitos já gostariam que eu estivesse de férias... Não é verdade? Falem sempre a verdade...

Minhas férias serão, se Deus quiser, só quando o verão chegar.

Por enquanto é só pensar longe...

Tchau!

Observação:

 Mas eu sei que alguns vão tirar uns “diazinhos” em julho.

As antigas férias de inverno.

Lembram?

Hoje já não existem... As escolas dão um recesso muito pequeno em  julho, mas mesmo assim alguns ainda tiram alguns “diazinhos” neste período. Um bom período para curtir um descanso.

Não é verdade?

“Quem pode, pode... quem não pode se sacode” – um dito popular muito apreciado...
Por aqui é aguardar a Copa das Confederações e torcerrrrrrrrrr pelo Brasil do Felipão..........

segunda-feira, 20 de maio de 2013

NADA CONTRA NINGUÉM... MAS!!!




NADA CONTRA NINGUÉM... MAS!!!

David Iasngorodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Gosto de ir a supermercado. E como gosto!!!

Lá em casa quem faz as compras sou eu.

Sinto-me um verdadeiro, e feliz, participante de uma “gincana automobilística” ao percorrer os corredores das diversas gôndolas destes estabelecimentos. Procurando os itens da minha lista e achando os devidos produtos.

Algo fantástico!

Os “nossos” estabelecimentos comerciais deste gênero são padrões. Elogiados até no exterior.

O que não gosto?

É observar, em algumas lojas, produtos com preços muito elevados e sem a devida qualidade, principalmente nos produtos perecíveis e nos hortifrutigranjeiros.

Acreditem. Isso acontece. Acredito que muitos de vocês têm essa mesma observação. Não é verdade?

Infelizmente, em muitas lojas, é uma grande realidade...

Ainda por cima, nós os participantes da “gincana”, ficamos nos “mordendo de raiva” e não falamos às devidas pessoas: atendentes e gerentes. Será que eles tem poder de decisão? Mesmo assim necessitamos falar. Falar! Falar!

Eu falo! E como falo...

Uns me dizem que eu falo pois tenho livro publicado a respeito de atendimento.

E daí? Devemos falar!

Erro nosso se não falarmos... E que erro!!!

Pelo código de defesa do consumidor, temos direitos e deveres... E um desses deveres é falarmos quando tivermos algum problema e um dos direitos é termos os produtos com a devida qualidade.

Eu falo! E como falo!!!

Pensam que adianta?

Até hoje ninguém me telefonou dando uma satisfação pelo acontecido.

É uma falta de respeito ao consumidor.

Deixo, sempre, consignado, quando da reclamação: nome, endereço, telefone... E daí? Até o e-mail...

Nada...

Nada acontece... Ao menos comigo nunca aconteceu retorno.

Necessitamos melhorar nosso atendimento. Isso faz parte do pós-venda... Outra verdade.

Necessitamos, em tudo, não só nos supermercados, ter um “pouquinho” mais de consideração com o consumidor.

Afinal de contas, o sucesso de uma organização pertencente ao dito “Mundo dos Negócios” é formado por ambas as partes: fornecimento do produto e/ou serviço e o consumidor.

Ou este mundo mudou?

Nada contra ninguém...

“Respeito e caldo de galinha nuca fez mal a ninguém...”

Tudo faz parte da “imagem” do negócio.

É o meu pensamento... Não sei o que vocês acham.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

PONTO DE INTERROGAÇÃO




PONTO DE INTERROGAÇÃO

David Iasnogrodski - escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Em tudo sempre pode haver uma dúvida.

Dúvida na entrega.

Dúvida numa compra.

Dúvida!


Dúvida no horário mais apropriado para a saída de casa...

Dúvida no roteiro que iremos realizar para pegarmos menos congestionamentos.

Dúvida!

Qual a marca do leite que, realmente, não está com problemas?

Mas necessitamos ingerir este alimento, não é verdade?

Fica a dúvida!

Será que este filme ganhador de muitos prêmios eu v ou gostar de assistir?

Só vendo!!

Sempre a dúvida.

Sempre o ponto de interrogação nos acompanhando.

Sempre as indagações.

Estudei bastante. Será que irei bem às provas?

Só fazendo!!

Amanhã vou viajar. Vi no site que o lugar é maravilhoso. Será que vou apreciar?

Só indo.

São dúvidas.

Dúvidas em tudo.

Estas dúvidas estarão sempre junto a nós. Muitas vezes somos induzidos a realizar algumas tarefas. Nem sempre vamos gostar, apesar de que o indutor nos disse “mil maravilhas”.

É a realidade.

Realidade das interrogações.

Realidade das dúvidas.

A “moça” do tempo está nos afirmando que amanhã vai chover. Com certeza? Só depois...

Só não temos dúvida na hora do sono.

Será que vamos sonhar?

Só depois.

Só depois de acordarmos...

Dúvida!

Será que vocês vão gostar do que leram?

Escrevam-me...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

"PAVOLINK"



"PAVOLINK"

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

"PAVOLINK"
www.davidiasnogrodski.blogspot.com



Não se assustem...

Não se assustem!

Não é “palavrão”.

É um termo em “idisch”, que significa devagar.

Sim, devagar (“pavolink”).

Nasci e cresci ouvindo o idisch.

Minha avó paterna, principalmente, falava comigo mais em idisch do que em português. Minha avó materna já falava mais português do que idisch, ao menos comigo.

Minha avó paterna não sabia muito o linguajar do nosso país. Ela falava um “portuidisch” (mistura de português com idisch).

Meu pai quando chegou a Porto Alegre, vindo da Rússia, da cidade de Shpola (hoje pertencendo à Ucrânia) aprendeu a falar português mas não esqueceu o idisch. A profissão dele era de “clientelshik” (ambulante).

Pelo visto vocês estão notando que aprendi o idisch muito de ouvido e também tive aulas de idisch no Colégio Israelita Brasileiro (então conhecido como “colégio idisch)”.

Logo, pelo visto, aprendi idisch com vagar (devagar – “Pavolink”)

Não o domino muito.

Defendo-me. Entendo tudo, mas falo pouco.

Nas minhas viagens me utilizo muito do idisch. Sempre encontro alguém que me entende...

Atualmente, dizem as estatísticas, calcula-se que cerca de 1 milhão a 3,2 milhões de judeus falam o idisch, a metade deles dos quais residem nos Estados Unidos. Em outros países como Alemanha, Argentina, Bélgica, França, Israel, Lituânia, Rússia, Brasil, Ucrânia, Canadá também existem grupos de judeus que falam o idisch. Há uma boa literatura em idisch, assim como um bom teatro em alguns países, tais como Israel.

O idisch se desenvolveu dentro da cultura asquenazita, a partir do século X na Europa Central e Oriental e se espalhou para outras regiões do planeta com a emigração de seus praticantes. Nós não podemos esquecer que o nomadismo sempre esteve junto com a população judaica mundial.

O nome idisch passou a ser usado para designar o idioma somente a partir do século XVIII..

Objetivando, podemos dizer, que o idisch é o idioma germânico escrito com caracteres do alfabeto hebraico moderno e em sentido oposto (escrito e lido da direita para a esquerda) ao da escrita ocidental.

Porque o título “Pavolink”?

Devagar!

Tudo a seu tempo.

Aprender línguas é espetacular para todo o ser humano.

E esse aprendizado é devagar.

“Pavolink”!

Escrever, ouvir, falar – é tudo dentro de uma língua. É a comunicação.

Tudo a seu tempo.

Tudo com vagar.

Devagar!

“Pavolink”.

"VERDE QUE TE QUERO VERDE"





“VERDE QUE TE QUERO VERDE”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


"verde que te quero verde"
 

Mudei de sala no trabalho.

Fiquei alguns meses num lugar onde não tínhamos nem janelas.

Só a luz das lâmpadas fluorescentes.

A gente se acostuma. Acostumamos-nos com tudo. É difícil, mas...

Mas não foi fácil.

Ontem mudei.

Tem até janelas.

Esquadrias de alumínio.

Por elas estou vendo a luz do dia.

Por elas estou vendo as árvores.

Por elas estou vendo os pássaros. Estou ouvindo o cantar dos pássaros...

Voltei à normalidade.

Fico pensando: na Arca de Noé. Todo o tempo fechado até passar o Dilúvio...

Voltei à realidade.

Voltei à claridade.

 Como o dia é lindo!

Muitas vezes a gente tem a realidade e não se satisfaz.

Somente com as desventuras por perto é que sentimos a ingratidão.

Somos ingratos conosco.

Isso faz parte do nosso ser. Infelizmente!

“Verde que te quero verde”.

Voltei a trabalhar com a visão do verde. Do sol. Do dia. Da chuva. Dos pássaros. Do mundo como ele realmente é.

“Verde que te quero verde”.

terça-feira, 7 de maio de 2013

ESTÁ PRONTO?




ESTÁ PRONTO?

David Iasnogrodski – escritor,engenheiro, administrador

 

Sim.

A obra está pronta.

Parece mentira.

Depois de tanto tempo vou me mudar.

Verdade?

É verdade.

.................................................................

Diálogo que ouvi num ônibus.

..................................................................

Parece uma mentira, mas enfim vou me mudar para a minha casa. É pequena. 46 metros quadrados. Eu sei que vai ser quase uma “gaiola”, mas será a “minha” gaiola.

............................................................................

Continuação do diálogo dentro do ônibus.

....................................................................................

A casa própria é um sonho.

Sonho de todos.

De todos mesmo!

Todos gostam de ter “seu” cantinho.

O “cantinho” próprio. Mesmo que seja “quase” uma gaiola...

Mas é o cantinho próprio.

.....................................................................................

Estou tão satisfeito...

Espero que este dia da mudança seja “amanhã”.

O sonho de realizar minha “mudancinha”.

Mudancinha pois tenho poucos objetos e o lugar é pequeno.

Mas vou colocá-los da melhor maneira possível.

Mudando de assunto. E a tua casa?

Não sei quando ficará pronta.

A obra está parada.

Os empreiteiros não estão mais trabalhando. Uma série de problemas... Uma lástima.

Fico feliz por ti.

Tenho certeza: meu dia chegará...

Espero que seja breve...

É o meu sonho. Sonho do meu “cantinho”...

..................................................................................

Continuação do diálogo.

“Ponto e Contraponto”

..............................................................................

O importante é a conquista da “casinha”...