quarta-feira, 24 de setembro de 2014

HISTÓRIA 6



HISTÓRIA 6





David Iasnogrodski 
– escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davidiasnogrodski.blogspot.com


Com calma!
Muita calma!
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Hoje é dia de ir ao supermercado.
Gosto muito!
Pego “meu bólido” (o carrinho) e fico vislumbrando os produtos por entre os corredores, junto da "minha" listinha.
Chego aos hortifrutigranjeiros.
Coloco o que necessito dentro do carrinho.
E vejo o que?
Brócolis e couve-flor “ensacada” num plástico e observo que estão com “pontos pretos enormes”.
Chamo imediatamente o encarregado.
Ele me explica com muita educação que o plástico encostando no produto, este fica preto. Eu digo que isso não é uma boa explicação, mas é a que ele me forneceu, dizendo mais: “é a orientação da empresa”...
Não levo os produtos.
Vou me dirigindo em direção às maçãs.
Gosto muito desta fruta.
E o que observo?
Muitas delas estão com postos de amassamento. Não estão interessantes para serem levadas para serem consumidas, mas estão ali à vista dos consumidores.
Chamo o encarregado e ele me explica; “o problema é no transporte” e eu rebato: porque receber produtos assim? Se vocês estão observando o melhor é não receber e depois não colocar nas gôndolas. Isso fere a imagem da empresa. Ele diz que tenho razão, mas fica somente sacudindo a cabeça e mexendo nas frutas... Tentando tirar as piores, e não foram poucas.
Continuei minha caminhada.
Vou colocando produtos de acordo com minha “listinha”.
Chego aos queijos.
Vou ao balcão frigorífico.
Os queijos estão colocados em embalagens à vácuo. As datas estão perfeitas.
O que observo?
Mofo em um dos pacotes.
Chamo a encarregada.
Pede-me desculpas pelo ocorrido.
Retira do balcão o pacote e alguns outros que ela observa que estão com o mesmo problema – mofo -.
E me diz: “isso acontece” e eu digo: “mas não deve acontecer...” E a qualidade? Onde fica?
E nós consumidores devemos ouvir isso? – me pergunto...
Devemos ouvir tais explicações? Não seria melhor cuidar um pouquinho mais da área de qualidade?
Acredito que qualidade não é custo, e sim investimento...
Chego ao caixa.
Finalmente...
Apresentam-me a nota.
Pago, mas não colocam os pacotes no carrinho.
“Neste horário está faltando colaboradores”, me diz o colaborador do caixa.
E eu espero.
Até que vem alguém para me colocar os pacotes no carrinho...
Isto faz parte do custo...
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Que dia!
Quantos problemas juntos!
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São os supermercados de hoje.
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Devemos ficar atentos.
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De “olho vivo”, senão “marchamos”...
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Adianta observar aos encarregados?
Acredito que sim.
Com isso estamos realizando nossa parte em prol de um melhor reconhecimento dos “donos” para com os consumidores. Afinal de contas não existe “negócio” sem os clientes. Não é verdade?
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Mais uma história do cotidiano de uma cidade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

HISTÓRIA 5




HISTÓRIA 5

não corra, não mate, não morra


David Iasnogrodski
 – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davidiasnogrodski.blogspot.com



Calma!
Muita calma!
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Todos indo a um jogo de futebol.
É domingo!
No meio da tarde.
Todos descontraídos.
De repente1
Ufa!
Lá vai o “louco” – diz um dos integrantes do veículo.
Passa um "louco” numa velocidade imensa.
E o que se vê mais adiante?
Aquele da velocidade alta para do junto a outro veículo que estava – certamente – na velocidade regular.
Todos discutindo.
Em voz alta.
E ambulância chegando.
Porque a velocidade acima da permitida?
Não vão mais assistir o jogo de futebol – comenta um dos integrantes do veículo.
Porque tudo isso?
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É!
Não adianta...
Não obedecem às leis do trânsito.
Não estão educados a dirigir veículos.
“Não são os motoristas de domingo?”
Porque tudo isso?
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São as histórias do cotidiano de uma cidade.
De uma cidade como qualquer outra...
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“Alguns” incomodando outros...
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É a dura realidade...

terça-feira, 16 de setembro de 2014

LEMBRANDO




LEMBRANDO

um bom ano a todos vocês




David Iasnogrodski 
– escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davidiasnogrodski.blogspot.com



Acordo.
E me recordo.
É logo ali.
O ano novo judaico.
O 5775 está se aproximando.
Sim! É verdade...
Quando anoitecer, quando aparecer a primeira estrela da noite de 24 de setembro, os judeus de todo o mundo estarão iniciando as comemorações da chegada de mais um ano novo.
“Rosh Hashaná”! – cabeça do ano é a tradução literal.
25 e 26 de setembro, junto às sinagogas celebrarão com preces a chegada do 5775.
Após dez dias, chamados de “Iamim Noraim” – Dias temíveis – é comemorado o Dia do perdão – “Yom Kipur”, que neste 2014 é quando aparecer a primeira estrela da noite de 3 de outubro e durante todo o dia 4 de outubro.
São dias de introspecção.
São celebrações muito interessantes.
As preces em prol da paz universal são sempre recitadas.
Convido a todos para chegarem a alguma sinagoga e apreciarem estes rituais.
Nesta época o cumprimento tradicional entre as pessoas é “Shaná Tová” – bom ano, na  tradução literal.
E é o que desejo a vocês todos meus diletos amigos e leitores.



“Shaná Tová” – bom ano, repleto de saúde e satisfações a todos vocês bem como suas famílias.
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Acordo.

E me recordo...

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

HISTÓRIA 4



HISTÓRIA 4





David Iasnogrodski
 – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davidiasnogrodski.blogspot.com



Com calma!
É de manhã.
Cedo.
Muito cedo.
É domingo.
Saio a caminhar.
O sol está forte.
Mesmo cedo.
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O que observo?
As pessoas.
Caminhando.
Correndo.
Conversando.
Andando de bicicleta.
Caminhando e correndo com os cachorros.
Caminhando com as crianças.
Todos realizando seus exercícios.
Longe!
Muito longe.
Som da ambulância.
Num repente o som para.
Todos ficam quietos.
Ambulância parada.
 Um idoso caído.
Sentiu mal!
Caiu!
Descem os paramédicos.
Socorrem o idoso.
Balbuciam palavras.
Correm com os equipamentos.
Colocam no veículo.
Saem com o som estridente.
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Todos continuam seus exercícios.
Alguns nervosos.
- o que será que aconteceu com o “velhinho”?
-Quem se lembrou de acionar a ambulância?
Perguntas e mais perguntas dos “atletas”.
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Tudo volta ao normal.
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E o “bom velhinho”?
Está hospitalizado?
Sobreviveu?
Avisaram a família?
Ninguém sabe...
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Todos continuam suas tarefas como “atletas”.
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Ao realizarmos “nossos” exercícios, necessitamos sempre ter autorização médica.
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Todos continuam suas tarefas “como verdadeiros atletas”.

São as histórias do nosso cotidiano.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

HISTÓRIA 3



HISTÓRIA 3

história 3



David Iasnogrodski 
– escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davidiasnogrodski.blogspot.com 




Mais uma vez vou pedir calma.
Calma!
Por quê?
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Preparo-me para o jantar.
Jantar de aniversário.
Na casa de nossos amigos.
Chove!
Chove muito.
Mas chego lá.
Estaciono o veículo.
Abro a porta.
E o que vejo?
Uma arma apontada para mim.
- Saia. Saia logo. Quero o carro. Saia. Se não te mato.
E Dei o carro.
Saíram em disparada. Os dois. Estavam em dois carros.
Muito assustado.
Fiquei apavorado.
Pensei comigo.
Foi o carro mas eu fiquei...
Graças a Deus!
Ufa! Não é sonho.
E continua chovendo.
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História.
História 3.
História de uma noite.
História...
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Fui à delegacia.
Realizei a ocorrência.
Voltei para o jantar.
Já um “pouquinho” mais animado.
Estava vivo!
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Ufa!
Calma!
História.
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História de uma noite.
História de uma noite chuvosa.
História junto com a insegurança que vivemos.
História junto com a insegurança urbana que vivenciamos.
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Calma!
Muita calma!
Mais uma história.
Uma história do cotidiano.
E que história.
Talvez uma história que muitos já vivenciaram.
Uma história que muitos não desejam nunca vivenciar ou ouvir.
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É a história 3

História do cotidiano urbano.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

HISTÓRIA 2




HISTÓRIA 2

ufa! com calma sairei desta...


David Iasnogrodski 
– escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davfidiasnogrodski.blogspot.com




Calma!
Calma!
Sei que está chovendo...
Sei que é sábado...
Sei que estou trancado aqui. No meu próprio quarto!!!
O que fazer?
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Bem vou me arrumar.
Tenho que ir ao hospital.
Fui chamado.
É sábado!
Mas tenho que ir.
São 16:00 horas.
Fui chamado pelo celular.
São os pacientes que estão me chamando. É o dever do meu ofício.
Já vou! Já vou! Já estou saindo!
Bato a porta do meu quarto.
Não sei por quê...
Vou abri-la.
Está trancada.
Não porque ao fechar a porta também tranquei a chave pelo lado de dentro... E agora não consigo destrancá-la.
Por quê?
Não abre.
A fechadura trancou.
Estou sozinho na minha casa.
O que fazer?
Estou com meu celular. Que sorte!
Ligo a um amigo.
Não atende.
É sábado!
Ligo a outro amigo.

Atendeu. Ufa! Explico a situação. Ouço um sorriso e eu nervoso...
E ele me diz: “Calma” vou solucionar. Vou trazer um chaveiro.
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Passados uns “longos” quinze minutos ouço barulho nas portas.
Sim, a da frente estava fechada e trancada.
Ele veio com alguém. Estou ouvindo conversas de duas ou mais pessoas. Fico mais aliviado. Deve ser o chaveiro que está com ele.
Imediatamente já ouço as palavras mais perto do meu quarto. Já devem estar dentro da minha casa.
Estão aí1
 Ufa! Agora de alívio...
E estavam. Realmente estavam na minha casa.
Abriram a porta da entrada.
Abriram a minha porta. A porta do meu quarto!
Eu saí e recebi um conselho do chaveiro:
- Volta e meia o senhor deve fazer as fechaduras funcionarem, pois senão as portas de madeira vão cedendo com o tempo e quando vamos necessitar das fechaduras elas podem ficar trancadas...
Agradeci a todos.
Paguei o “chaveiro”.
Continuei a me arrumar.
Saí de casa.
Peguei o carro.
Cheguei ao hospital.
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Tratei logo dos pacientes e fiquei pensando:
“Chove lá fora, é sábado, e eu trancado sem poder atender os pacientes”.
Necessitei de um “médico” de chaves e ele veio graças ao meu “celular”.
Não devo esquecer nunca dele, senão...
Bem, senão ficaria por um longo tempo trancado em meu próprio quarto, da minha própria casa...
Roteiro de filme... (vou contar ao Woody Allen, na próxima vez que estiver em Nova York...)
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Mais calmo.
Bem mais calmo!
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Até a próxima história.

História do cotidiano de minha cidade.