“ENCONTRO DAS PARTES”
Encontro das partes |
Aeroporto, Estação Rodoviária, Estação Ferroviária.
Existem lugares melhores para encontros?
Não!
Sei que esta é a palavra...
Normalmente quando se chega a um lugar e estão nos
aguardando, a gente diz: “Nos espere junto à entrada principal da Estação”.
Não é assim?
Também sei que vocês estão aprovando.
Mas existem pessoas, e isso é muito comum, que desembarcam
num lugar desconhecido e ficam aguardando “os familiares” na entrada principal,
mas estes familiares e os viajantes não se conhecem. Nunca se
“entreolharam...”, nem por fotos (coloridas ou preto e branco – antigas ou
digitalizadas).
Também isso não é uma verdade corriqueira?
Obrigado pelas “sacudidas de cabeça”, significando a
concordância de minha afirmativa.
E aí o que fazer?
“That’s the question”, também concordam, não é verdade?
Ora, diz o senhor que está ao seu lado, lépido e faceiro: “É
só telefonar para o celular”.
Verdade!
Pura verdade!
E quem disse que alguma das partes conhece o número do
celular da outra parte?
- Ficou vermelho, seu José?
- É verdade, não tinha me dado conta deste detalhe... Tem
que ser acordado entre as partes. Precisaríamos nos acordar – ou seja, o
fornecimento dos respectivos números. São detalhes de comunicação...
- Além do número, seu José, precisaríamos saber do
respectivo código. Estamos em outra localidade. Muitas vezes o código é
diferente. Podemos estar em outro país, não é verdade?
- Também esse detalhe pode dificultar esse encontro, que já
não é mais um simples encontro...
E assim continuamos nessa tarefa do “encontro entre as
partes”.
Como acontecer?
Fumaça?
Gritos?
Gestos?
Cor das malas?
Cor das “vestes”?
Tipo de óculos?
Tipo de penteado?
Cartazes com nomes e caricaturas?
O que fazer?
Precisamos “encontrar as partes”...
Bem, o trem, o ônibus, o avião já chegaram...
E nós ali a “encontrar as partes”... Encontrar os parentes.
Ah! Os parentes...
E agora?
Microfone da estação para localizar “as partes?"
O barulho é tão grande que ninguém ouve a informação...
Será que sabem o endereço do destino?
“Nervos de aço” em ambas as partes...
O tempo passa e o encontro tão esperado não acontece.
Choros!
Lágrimas!
De ambas as partes...
O que fazer?
Indagar aos que desembarcam se não conhecem os “fulanos” – é
uma sugestão.
Surpresa!
- Sou eu!
- Você?
- Sim, sou a Leocádia.
- E eu o Menandro
Mais choros.
Mais lágrimas.
Muitos abraços.
Até “quase” desmaios , em função do nervosismo.
Horas tinham passado, mas finalmente o tão esperado
“encontro das partes”.
Festa!
Sucos!
Hamburguer’s.
Tudo junto e muito mais...
É só sorrisos...
Sorrisos “das partes”. Enfim juntas...
Saem felizes a comemorar.
Comemorar o “encontro das partes”.
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Tenho certeza que muitos de vocês já passaram por momentos
como esse relatado acima.
Não é verdade?
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Encontro das partes...
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