QUEM SÃO OS DONOS DAS
CIDADES?
Os veículos?
Os pedestres?
“Grande” pergunta...
Não é verdade?
O que se ouve hoje
nas ditas “grandes” cidades ou metrópoles são sons barulhentos das buzinas dos
veículos. É uma verdade... Por quê?
Ora, seu David, vocês
devem estar dizendo, tudo por influência dos congestionamentos diuturnos que
estão acontecendo. Outra verdade...
Congestionamentos?
Sim,
congestionamentos.
De uns tempos para
cá, o número de veículos em circulação ultrapassou o “limite” das nossas vias.
Pouquíssimas são as obras viárias que foram realizadas para um número tão
elevado de veículos que estão circulando pelas “estreitas” ruas de nossas
cidades. Tuas estas construídas ao tempo das “carruagens” ou de um número
pequeno de veículos que circulavam a época. Veículos esses que ao tempo eram
denominados de calhambeques (segundo a música de Erasmo e Roberto Carlos – “O
calhambeque – bi, bi...”). Até o número e tipo de transporte público era
diferente. Bondes elétricos (lembram dos bondes gaiola?), ônibus com capacidade
pequena de passageiros. Os próprios caminhões eram menores e menos pesados...
Enfim eram outros tempos.
Buzinadas e mais
buzinadas.
Congestionamentos e
mais congestionamentos.
Cada vez mais as
pessoas necessitam sair mais cedo de suas residências para se locomoverem aos
locais de trabalho, de estudo ou de lazer.
Cada vez mais
descansamos menos nas nossas horas de folga em virtude do tempo de
deslocamento.
O ar das cidades
torna-se cada vez mais poluente, em função dos gases oriundos dos veículos
“semiparados”.
E o que fazer?
Transporte público
alternativo?
É uma solução. Mas só
esta não basta, é a minha opinião.
Outra solução: maior
utilização, como em Amsterdã, da bicicleta para as devidas circulações.
Trabalho, estudo ou mesmo lazer. Para tanto devemos construir ciclovias, pois a
bicicleta é um veículo que não polui e nos leva para todos os lugares.
Os adeptos da
bicicleta estão aumentando. Necessitamos com urgência aumentar as ciclovias.
Afinal de contas,
quem são os donos das cidades?
Não são as pessoas?
E elas é que estão
sendo, cada vez mais, as prejudicadas. Em contra partida são estas pessoas que
estão adquirindo “adoidadamente” os veículos. Tudo em função das ofertas... São
estas pessoas, com seus veículos, que ficam nos congestionamentos a “resmungar”
que estão atrasadas...
Estas pessoas!
O que fazer?
- Já sei: colocar um
bom rádio no veículo e que o mesmo possa também ter possibilidade de se colocar
CD ou ÁUDIO BOOK.
Vamos passar o tempo
“enquanto o seu lobo não vem...”, ou seja, enquanto estivermos parados nos
congestionamentos. Buzinar não resolve, só estamos gastando a bateria.
Nos congestionamentos
só quem se diverte são os proprietários de postos de combustível...
Ah! Ah! Ah!
Frase de um taxista:
- Seu David, a cidade
está parada! Totalmente parada. A qualquer hora do dia, e às vezes até nas
noites... O que fazer? Só com muita paciência... Vamos esperar. A música está
boa...
Cidades paradas...
Cidades arquitetadas
a fim de que as pessoas possam se locomover.
Cidades “trancadas”
em função dos congestionamentos.
Quem são os “donos”
das cidades?
Os veículos?
Os pedestres?
Todos?
Não sei dizer.
Só sei dizer que esta
crônica foi pensada e idealizada junto a um congestionamento. Ouvindo inúmeras
“buzinadas”. Um som fantástico... Quase uma ópera...
Congestionamento!
Normal!
O de todos os dias.
Neste mesmo lugar...
Já sei: Vou continuar
ouvindo música ou ouvindo AUDIO BOOK( a grande solução...)
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