ENCONTRANDO
FAMILIARES. REVENDO AMIGOS. CONHECENDO OUTROS. PASSEANDO BASTANTE.
Estive em São Paulo.
Nas minhas férias.
Também estive em Termas
do Gravatal (lá é um paraíso. No hotel Termas do Gravatal).
Até aí nada de mais.
Muitos vão a São Paulo.
Outros tantos vão às
Termas do Gravatal.
Aconteceu comigo o que
desejava a muito.
Que São Paulo não fosse
somente uma cidade de passagem.
Normalmente a gente vai
para lá assistir um Congresso. Um show. Proferir uma palestra. A trabalho...
Passar pelos seus
aeroportos, mas muitas vezes a gente não conhece a cidade. Seu povo. Suas ruas
e avenidas.
Desta vez me propus,
juntamente com meus familiares ficarmos alguns dias conhecendo um pouco desta “cidade
grande”. E como é grande. Tudo é longe. Mas tem história. História bela...
Valeu a pena!
Inicialmente através de
um “city tour” fiquei conhecendo seu centro histórico. Finalizando no famoso
Mercado onde o sanduiche de mortadela e o bolinho de bacalhau foram as delícias
do meu almoço, sem antes passar pelas degustações das deliciosas frutas frescas
oferecidas pelos “banqueiros”.
Também conheci a “25 de
março” e suas “lojinhas”, Estação da Luz e sua arquitetura de um tempo
histórico, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca e também estive no om Retiro –
o “velho” bom Retiro. Antigo bairro judaico desta cidade grande.
Também aproveitei com um
outro roteiro conhecer alguns bairros: Morumbi, Higienópolis, Pinheiro, Brás e
outros. Limpeza das ruas é uma realidade. Não vi buracos. Outra realidade:
educação e atenção ao visitante por parte da população em geral, inclusive dos
taxistas e guardas de rua. É de se tirar o chapéu...
Aproveitei para conhecer
bem a Av. Paulista (de dia e de noite) juntamente com seus recantos: MASP e
Parque Trianon. Também estive na Rua Oscar Freire e notei os seus restaurantes.
Estão notando que deu
para conhecer algo desta capital.
Estando em São Paulo e
não dar um abraço nos meus primos Paulo e Eliana Golbert não seria legal. Lá
fomos nós. Um encontro muito agradável. Numa cantina. Encontro familiar onde
recordamos muito da “velha” Porto Alegre.
Outro encontro muito
agradável foi rever o Rabino Iehuda Gitelman. Esteve ele por 18 anos a exercer
suas atividades em Porto Alegre, junto à Sinagoga do Centro israelita Porto
Alegrense. Atualmente está exercendo suas “grandes” e criativas atividades como
um líder religioso junto à Congregação Beth-El (situada no Jardim Paulista).
Assisti o Cabalat Shabat
(cerimônia da espera do sábado) junto a esta Congregação que foi fundada em
1926. É a mais tradicional e inovadora comunidade judaica de São Paulo. Está
iniciando seu processo de renovação, pois cedeu em 2011 o espaço da Sinagoga da
Rua Martinho Prado para abrigar o futuro Museu Judaico.
Fomos muito bem recebidos
pelo Rabino Iehuda e sua diretoria. Estávamos todos saudosos. Conversamos
muito. O serviço religioso é muito entusiasmante e interativo. Todos os
integrantes: Rabino, “Chazan” (cantor), pianista e intérprete feminina e bem
jovem – formam um grupo muito harmonioso.
Motivam a todos os
presentes, não só com as músicas e rezas mas também com a prédiga do Rabino.
Estão todos de parabéns. O Rabino Iehuda está muito bem integrado junto à sua
nova “Casa”. Ficamos agradecidos com a receptividade.
Também aproveitamos a
oportunidade de assistir a peça teatral “Tribos”, com a interpretação de Antônio
Fagundes no Teatro Tuca. Valeu a pena, pois o tema é muito interessante.
Enfim, São Paulo não é só
trabalho, trânsito maluco. Não! É hospitalidade e também uma cidade cosmopolita.
É a São Paulo que eu
ainda não conhecia.
Conhecia de outra
maneira!
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