David Iasnogrodski –
escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
Triste!
Prostrado!
Assim ficam as crianças
quando estão com febre alta.
E os adultos?
Triste!
Prostrado!
Também quando a febre atinge
temperaturas altas no corpo?
Não só nestas ocasiões.
Triste!
Prostrado!
Quando alguma coisa está
fora da normalidade. Quando se sentem incapazes de contornar certas situações.
Triste!
Prostrado!
Estas situações ficam
demonstradas nos semblantes destes adultos.
Destes adultos seres humanos.
Destes adultos seres humanos.
Vão surgir as indagações
dos conhecidos:
- Que está acontecendo
contigo?
- Porque estas “olheiras”?
São as demonstrações “ao
vivo”.
Triste!
Prostrado!
“Tristeza não tem fim,
felicidade sim...” diz a letra da música que estou sempre a recordar.
Triste!
Prostrado!
Fico a pensar “com meus
botões”: somos seres muito frágeis. Somos sensíveis.
Alguns se fazem de “fortes”.
Não porque lutam MMA ou Krav Magá. Faz-se de fortes... Depois surge o “stress”.
Somos, isso sim, seres frágeis. Seres sensíveis!
Muitos estão com sorriso
por fora, mas por dentro estão numa “secura”, tentando segurar a tristeza. A
prostração.
Ficam a pensar.
Pensar!
Como solucionar os
problemas existentes? Como?
Voltamos a caminhar.
Caminhar ao redor de uma
mesa.
Voltamos a caminhar.
Pelos parques.
Pelas ruas.
Pelas Praças.
E continuamos com o
semblante a demonstrar certa tristeza. Certa prostração.
Significando que os
problemas continuam. Não foram resolvidos. O que fazer?
Parar! Pensar! E tentar
solucionar.
Ela vem. Mas demora. E
esse tempo vai passando. E a dor dessa tristeza vai acompanhando.
Num repente vem a solução.
Solução boa.
Mas o tempo já passou.
Alguns fios de cabelo
ficam iguais à neve que cai lá fora...
Volta o sorriso.
E a vida continua.
Agora sem aquele ar
tristonho.
São os dias “malignos”
que todos nós temos que percorrer em algum momento de nossas vidas.
Uns mais.
Outros menos.
Somos seres humanos.
Frágeis!
Muito frágeis.
Não podemos esquecer que
as soluções acontecem. Temos que procura-las. Muitas vezes elas demoram.
Mas chegam.
Às vezes com mais vagar.
Mas chegam!
Somos solitários.
Somos frágeis.
Somos seres que pensam.
Em muitas ocasiões tristes.
Em muitas ocasiões
tristes e prostradas.
Somos seres humanos.
Somos frágeis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário