CRIANÇA, CRIANÇA,
CRIAN...
“Criança feliz,
Feliz a cantar,
Alegre embalar,
Seu sonho infantil...”
Ouvi pela primeira vez esta
música através do “Rei da Voz”: Francisco Alves.
Ao pensar nisso, chego à
conclusão que minha idade está avançando, pois muitos de vocês não conhecem nem
a música e muito menos o cantor Francisco Alves, que faleceu num acidente
automobilístico.
Não vou falar da minha idade.
Não vou falar do cantor.
Mas vou falar, isso sim, sobre
criança.
Tenho idade e cabelos iniciando a
ficar branco, mas me sinto uma criança.
Acredito piamente que ao
pronunciarmos o termo “criança” já acompanhado de uma musicalidade, de um
sorriso nos lábios e alegria em tudo.
Criança somos todos nós – e
sempre!
O ser humano é uma criança.
Digo sempre que sinônimo de ser
humano é a palavra criança.
Criança ri.
Criança chora.
Criança gosta de bolas e balas.
De boneca, de carrinhos e também do “faz de conta”.
Há algo mais lindo do que
história?
Há algo mais lindo do que criança
contando história?
Há algo mais lindo do que criança
ouvindo e perguntando a respeito das histórias?
Será que o computador vai tirar o
espaço de contarmos histórias para as crianças? Será que vai ser restrito o
espaço da criança em poder ouvir e contar suas histórias?
Fico a pensar muito a respeito
desse assunto.
Seriamente!
Será que o computador vai tirar
este espaço tão emocionante para ambos: o contador e a criança? É o espaço “do
faz de conta”.
Tomara que não.
Crianças! Minha homenagem a
vocês. Sei que o dia 12 de outubro é dedicado a vocês, mas acredito que todos
os dias do ano são dias de vocês. Vocês fazem a alegria de todos nós...
Continuem a pedir:
“Quero que me contem
histórias...”
Crianças! Minha homenagem.
Continuem sempre crianças...
Eu continuo uma criança, apesar
de que muitos já não me consideram...
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