GERAÇÃO “BAND-AID”
Hoje em dia o que vemos: desde a tenra idade as crianças “desenvolvendo” com o celular na mão realizando uma série de “diabruras” com este equipamento.
Acredito até que “não”
estão mais se deliciando com os “brinquedinhos” de então. E que brinquedos!
Claro que a época é
outra.
O século também.
Consequências: Geração “Band-Aid”.
Sem conversar com
ninguém, somente com seu “equipamento” este ser está crescendo.
Creio até que com um
desenvolvimento bem adiantado, mas sem as devidas convivências naturais do ser
humano. Só com o “celular” que faz tudo. Não só “joguinhos...”.
O que virá depois?
Não sei!
Só sei que as “frases”
serão difíceis. Será uma “mudez” total. Os diálogos serão difíceis. Muito
difíceis! Não saberão falar... Só entenderão o “equipamento”...
Estes seres estarão “quase” sempre com a boca fechada. Tudo
será “à distância”... Sem falar e só dedilhando seu “minicomputador”.
Acredito que o termo dialogar será somente com sua telinha...
Acredito até que, junto às suas casas será um silêncio “infernal”.
Estes equipamentos não fazem barulho,
somente o “tic, tic, tic” das teclas. Só irão sorrir com suas redes sociais e
aí falarão as palavras: “he,he,he...” é o diálogo do sorriso...
Como os antigos “brinquedinhos” só estarão em memoriais, estas pessoas irão pagar para apreciar estes museus e verão algo que nunca viram: brinquedos- sim brinquedos. E exclamarão: “Que caretice” as pessoas de outrora...
É a geração “band-aid”. Geração de boca fechada. De boca
calada. Sem saber falar. Sem sair de casa. E as casas repletas de grades. Tudo
fechado. As bocas e as casas.
É a geração da boca fechada... Do silêncio!
Será verdade o que estou falando e escrevendo?
Eu estou falando. Não sei se os que virão continuarão
falando. De repente me responderão com “he,he,he...”. Sinal dos tempos.
Vivi outros tempos e agora estou vivenciando e pensando no
tempo de agora.
É o progresso.
Sim, em tudo há o progresso...
Bem, vamos ver como serão desenvolvimento dos produtos e das
pessoas.
Por enquanto acredito neste assunto.
O futuro - ou quase presente – teremos uma geração “Band-Aid”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário