quinta-feira, 6 de março de 2014

ENCONTRANDO FAMILIARES. REVENDO AMIGOS. CONHECENDO OUTROS. PASSEANDO BASTANTE




ENCONTRANDO FAMILIARES. REVENDO AMIGOS. CONHECENDO OUTROS. PASSEANDO BASTANTE.


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Estive em São Paulo.
Nas minhas férias.
Também estive em Termas do Gravatal (lá é um paraíso. No hotel Termas do Gravatal).
Até aí nada de mais.
Muitos vão a São Paulo.
Outros tantos vão às Termas do Gravatal.
Aconteceu comigo o que desejava a muito.
Que São Paulo não fosse somente uma cidade de passagem.
Normalmente a gente vai para lá assistir um Congresso. Um show. Proferir uma palestra. A trabalho...
Passar pelos seus aeroportos, mas muitas vezes a gente não conhece a cidade. Seu povo. Suas ruas e avenidas.
Desta vez me propus, juntamente com meus familiares ficarmos alguns dias conhecendo um pouco desta “cidade grande”. E como é grande. Tudo é longe. Mas tem história. História bela...
Valeu a pena!
Inicialmente através de um “city tour” fiquei conhecendo seu centro histórico. Finalizando no famoso Mercado onde o sanduiche de mortadela e o bolinho de bacalhau foram as delícias do meu almoço, sem antes passar pelas degustações das deliciosas frutas frescas oferecidas pelos “banqueiros”.
Também conheci a “25 de março” e suas “lojinhas”, Estação da Luz e sua arquitetura de um tempo histórico, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca e também estive no om Retiro – o “velho” bom Retiro. Antigo bairro judaico desta cidade grande.
Também aproveitei com um outro roteiro conhecer alguns bairros: Morumbi, Higienópolis, Pinheiro, Brás e outros. Limpeza das ruas é uma realidade. Não vi buracos. Outra realidade: educação e atenção ao visitante por parte da população em geral, inclusive dos taxistas e guardas de rua. É de se tirar o chapéu...
Aproveitei para conhecer bem a Av. Paulista (de dia e de noite) juntamente com seus recantos: MASP e Parque Trianon. Também estive na Rua Oscar Freire e notei os seus restaurantes.
Estão notando que deu para conhecer algo desta capital.
Estando em São Paulo e não dar um abraço nos meus primos Paulo e Eliana Golbert não seria legal. Lá fomos nós. Um encontro muito agradável. Numa cantina. Encontro familiar onde recordamos muito da “velha” Porto Alegre.
Outro encontro muito agradável foi rever o Rabino Iehuda Gitelman. Esteve ele por 18 anos a exercer suas atividades em Porto Alegre, junto à Sinagoga do Centro israelita Porto Alegrense. Atualmente está exercendo suas “grandes” e criativas atividades como um líder religioso junto à Congregação Beth-El (situada no Jardim Paulista).
Assisti o Cabalat Shabat (cerimônia da espera do sábado) junto a esta Congregação que foi fundada em 1926. É a mais tradicional e inovadora comunidade judaica de São Paulo. Está iniciando seu processo de renovação, pois cedeu em 2011 o espaço da Sinagoga da Rua Martinho Prado para abrigar o futuro Museu Judaico.
Fomos muito bem recebidos pelo Rabino Iehuda e sua diretoria. Estávamos todos saudosos. Conversamos muito. O serviço religioso é muito entusiasmante e interativo. Todos os integrantes: Rabino, “Chazan” (cantor), pianista e intérprete feminina e bem jovem – formam um grupo muito harmonioso.
Motivam a todos os presentes, não só com as músicas e rezas mas também com a prédiga do Rabino. Estão todos de parabéns. O Rabino Iehuda está muito bem integrado junto à sua nova “Casa”. Ficamos agradecidos com a receptividade.
Também aproveitamos a oportunidade de assistir a peça teatral “Tribos”, com a interpretação de Antônio Fagundes no Teatro Tuca. Valeu a pena, pois o tema é muito interessante.
Enfim, São Paulo não é só trabalho, trânsito maluco. Não! É hospitalidade e também uma cidade cosmopolita.
É a São Paulo que eu ainda não conhecia.

Conhecia de outra maneira!

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