segunda-feira, 30 de abril de 2012

MAIO



MAIO
Mês das Mães

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




Das noivas. Ainda?

Das mães. Sempre!

Do “veranico” de maio. Será?

Mês do trabalhador.

Maio.

Quinto mês do ano.

Mês com 31 dias.

Ao final dele entramos na metade do ano.

Como 2012 está indo rapidamente...

Maio.

Mais um pouco e estaremos sentindo o frio do inverno. Ao menos na região sul do “imenso” Brasil.

E logo, logo o julho com as “feriazinhas” de inverno.

Depois o Agosto. Das chuvas!

Setembro e a primavera.

Outubro e as eleições municipais. É verdade!

Novembro e rapidamente estaremos no Dezembro. O final do ano!

A espera de outro período e este virá com o final 13. Será sorte?

Tudo rapidamente.

Mas antes está acontecendo o Maio.

Vamos aproveitar bem.

Trabalhar bastante.

Divertir-nos muito.

Estudar e passar nas provas...

Depois virão alguns “outros” fios de cabelo da cor de neve... É o tempo passando e nós não estamos percebendo. E tudo tão rápido...

Agora é Maio!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

APOLOGIA AO "SCHNAPS"



APOLOGIA AO “SCHNAPS”

"garrafas de schnaps"


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




E agora como vai ficar?

Sou amigo do “schnaps”. Ou ele que é meu amigo? Não sei...

Todos os dias antes de ir para minha casa, estaciono meu carro e vou ao encontro do “schnaps”.

Em todas as festas/confraternizações que vou, não esqueço do “schnaps”. “Shnaps” ao chegar. “Schnaps” durante e “shnaps” ao sair do encontro dos amigos.

Falando em encontro com amigos, não poderá faltar nunca o grande “amigão – sua excelência “o  Schnaps”.

“Schnaps” para cá!

“Schnaps” para lá!

Sempre ele – “o schnaps”.



E agora?



Deverei realizar um planejamento estratégico em relação ao “schnaps”.

“Ele” – o “schnaps” – é o meu amigo inseparável.

Estou pensando seriamente em realizar um Congresso a respeito do assunto: “Schnaps – que faremos sem ele? Que faremos contigo...?”

É um bom tema.

Será que encontraremos conferencistas aptos e que também sejam adeptos do “schnaps”? Mas também precisaremos realizar o contra-ponto... Sempre os dois lados da moeda...



É um bom tema... Bom para pensar. Bom para agir. Certeza eu tenho: o público será imenso neste conclave.

“Schnaps” – é quase universal!

Em qualquer lugar do mundo, ou em quase todos os lugares do mundo se conhece o termo “schnaps”.



E agora o que fazer?



Você não conhece o que é “schnaps”? Então, me desculpe, “você bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça ou doente dos pés” – já dizia a letra da música famosa. Será que o compositor conhecia o “schnaps”? Acredito que sim. Quase todos os “amigos das letras” sabem o que é bom, e o “schnaps” está, normalmente, presente nas mesas de todos. Ah! esse “schnaps”...



E agora?

O que fazer?



Eu e tantos outros sem poder se deliciar com o “schnaps”...

A Lei Seca ou a Tolerância Zero está nos deixando sem o “schnaps”. Será que o legislador era amigo de um “schnaps” após o expediente? Ou ele apreciou um “schnaps” de má qualidade e pensou com seu botões: “Vou me desforrar”. Ninguém mais vai poder “tomar” um “schnaps” depois de qualquer expediente...



..........................................................................



Isto tudo é uma brincadeira.



Já devem ter notado.

Brincadeira de quem não toma e nem aprecia “schnaps” de qualquer espécie. Não tomo nenhuma bebida que contenha álcool.



Mas sou sabedor que “schnaps” é um vocábulo muito utilizado entre os apreciadores da bebida social... “Tomar socialmente...” “Tomar com moderação...”



“Schnaps” – termo original do alemão.

“Schnaps” – termo muito utilizado na língua “idisch” ( que é um dialeto do alemão)

“Schnaps” – já é um termo universal, representado uma “bebidinha” ( e falei no diminutivo...)



Estes, os apreciadores, vão sofrer com esta legislação brasileira. Lei dura. Lei que acredito. Lei que veio para ficar, ao menos eu acredito... desde que tenha uma fiscalização como está sendo realizada. E cada vez mais... É necessário para não perdermos vidas.



Lei que veio para nos proteger. Proteger toda a população.

Lei que chegou para proteger até os apreciadores do “schnaps”.



O que precisaremos é nos unir para que a fiscalização, que já é intensa, não esmoreça. Que fique mais intensa! Que o “schnaps” não tome a dianteira da fiscalização. Precisaremos ajudar a persistência da fiscalização e que arranjemos um jeito para que todos possam ficar satisfeitos e protegidos.



Se tomarem um ou mais “schnaps”, que não dirijam.

Se tomarem um ou mais “shnaps”, que arranjem uma maneira correta de chegarem até suas residências sãos e salvos.



Mudem os hábitos de locomoção. Nada de descontos nas corridas de táxis só porque apreciaram um, dois, ou mais “schnaps”, senão aos nos dirigirmos aos hospitais por emergência, antes de sairmos de nossas casas, vamos, também, “apreciarmos” um “schnaps” para, também, obtermos o referido “desconto” nos táxis...

Se beber não dirija - deve ser sempre o lema de todos os apreciadores de um "schnaps".



Mudar os hábitos é bom!

Mudar os hábitos é difícil!



Toda a mudança é difícil.

Para todos e em todos os casos, até para os apreciadores do “schnaps”...

terça-feira, 24 de abril de 2012

"DOG DA NILO"


“DOG DA NILO”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Sou um Dog. Não mordo ninguém. Mas, normalmente me mordem... E me mordem muito!

Sou um dog. Não um Pitbull. Nada contra “eles”. É que às vezes acontecem alguns acidentes com os “colegas” Pitbull.



Sou um Dog. Estou sempre no Bairro Bela Vista . Sempre junto a uma praça. Já estive junto a um terreno onde hoje está situado um “pequeno” grande shopping Center – defronte a “pracinha” da Encol. Já estive junto a um Super Mercado. Sempre no Bairro Bela Vista. Sempre na Av. Nilo Peçanha. Em Porto Alegre.

Sou um Dog. Estou sempre, a partir das 17 horas (inverno e verão), junto a uma praça. Na Praça Breno Vignoli. Na Av. Nilo Peçanha. No Bairro Bela Vista.



Sou um Dog.

Sou um “Dog caliente”.

Sou um cachorro quente.

Sou o cachorro quente da “carrocinha” situada na Av. Nilo Peçanha, junto à Praça Breno Vignoli. Muitos são meus apreciadores. Pessoal do Bairro e “passantes” pelo bairro. Estou ali há muitos anos.



“Construí” grandes amigos.

Meu “dono” que já está com cabelos brancos está sempre ali atendendo os clientes. Servindo o já tradicional “cachorro da Nilo” na também, tradicional e conhecida “carrocinha de madeira”. Aos que ainda não me conhecem digo: “Me visitem”. Ficarei feliz e agradecido.

Assinado: Dog da Nilo

sexta-feira, 20 de abril de 2012

JORNALISTA



JORNALISTA

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Já nestas primeiras palavras afirmo: não sou jornalista.

Muito me honraria se tivesse essa formação, mas espero um dia poder voltar aos bancos universitários e poder obter o “canudo” de Jornalista.

Uma das mais belas e promissoras profissões. Comunicação é tudo na nossa vida...

Porque esse introito?

Porque o título?

Pois estou muito contrariado.


Desejam saber o motivo?

Bem, lá vai...

Um dia destes, lendo um jornal de grande circulação me deparo com um edital de concurso público.

Pasmem!

Este edital é de um concurso público, onde a maioria dos cargos a serem preenchidos é de exigência com nível superior. No edital são mostrados os valores iniciais quando da nomeação.

Pasmem! (mais uma vez)

A todos os candidatos é exigido o diploma. Diploma de nível superior.

Certíssimo!

Mas, e aí vem minha contrariedade, porque o salário do jornalista é quase a metade da dos demais profissionais.

Por quê?

As necessidades são as mesmas. A carga horária é a mesma. Os anos de estudo são os mesmos. Os valores exigidos, quando as faculdades e/ou universidades são pagas, são os mesmos ou às vezes até mais onerosa para o curso de jornalismo.

Porque essa diferença?

Sabemos todos nós que tanto profissionais liberais ou mesmo empresários para “aparecerem” vão necessitar, quase sempre, de um “assessoramento” deste profissional que é o jornalista. São as famosas assessorias de imprensa...

Porque essa diferença?

Alguém poderia me explicar?

Eu não sei...

Só sei dizer que “nós” somos as notícias. Para que essas notícias “virem” notícias e sejam vistas por outros “devemos” passar pelo “crivo” de um jornalista. Aquele que sabe, como ninguém, utilizar a linguagem jornalística. Aquela linguagem que gostamos de ler, de ver e de ouvir. Nos jornais, nas rádios, na televisão e na Internet.

Porque o salário deste profissional não é tão valorizado como dos outros profissionais de nível superior ou técnico científico?

O jornalista é um profissional de nível superior. Presta vestibular como todos. Cursa as nossas faculdades como todos. Recebe diploma como todos. E como todos é um técnico-científico. O seu salário é que não é como todos...

Ainda serei jornalista!


quinta-feira, 19 de abril de 2012

OS CICLISTAS



OS CICLISTAS

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Existem certas atividades que a gente aprende e não esquece. Vou contar a vocês um exemplo: andar de bicicleta. Aprendemos normalmente a dirigir uma bicicleta quando somos bem jovens. Na tenra idade, como diziam os mais antigos...

E daí?

E daí, que com o passar do tempo não esquecemos, jamais, de pedalar. Pedalar em esteiras... Pedalar bicicleta. Na calçada. Nas vias de rolamento do trânsito. Nos parques. Na praia. Na serra. Nas cidades. No inverno, verão e todas as outras estações do ano. Pedalar e pedalar. É gostoso sair sem rumo com a nossa bicicleta!

Hoje em dia este “veículo” já está, também, fazendo parte do dia a dia dos trabalhadores. Já estamos nos acostumando cada vez mais, observar pela manhã pessoas de todas as idades se dirigirem aos locais de trabalho com sua bicicleta.

Na China a bicicleta é muito comum na vida dos trabalhadores. Aqui no Brasil este veículo já está entrando na nossa rotina diária. Em contrapartida já estamos nos acostumando a ver acidentes com os ciclistas, inclusive sendo manchetes de jornais. É o sinal dos tempos...

E o que está faltando?

Nossa atenção maior ao ciclista e também locais urbanos apropriados a estes veículos. A credito que é um assunto para os nossos administradores urbanos pensarem rapidamente. As ciclovias deveriam estar presentes nas nossas cidades. Em um número maior do que as existentes.

O que acham?

Bem, enquanto pensam, vou pegar minha bicicleta e fazer um passeio...

Sigam-me!

terça-feira, 17 de abril de 2012

QUE VIDA!



QUE VIDA!

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


Que vida!


Não adianta se perturbar.

Não adianta nada!

Nada é uma linha reta...

Sempre vão existir as curvas. E que curvas!

E a gente necessita passar por elas e retornar à reta.

Muitas vezes nestas curvas vão existir buracos e necessitaremos ir com vagar para não quebrarmos as molas e parar de vez.

Tudo é assim.

Assim é a vida.

Termo pequeno mas de grandes “travessuras”.

Muitos dizem, e até acredito que seja o verdadeiro: “em tudo há percalços”.

As linhas retas somente existem quando utilizamos as réguas.

Em tudo há curvas. E que curvas!

Em tudo necessitamos chegar às retas.

Assim é a vida.

Um dia com sol.

Um dia nublado.

Um dia chuvoso.

Um dia ventoso.

Um dia com muito frio.

Um dia com pouco frio.

Um dia com calor escaldante.

Um dia com pouco calor.

O que sabemos é que amanhece e logo em seguida escurece.

Essa é a única certeza...

No mais são curvas e retas.

Talvez até mais curvas do que retas...

Assim é a vida.

E assim necessitamos descobrir a vida e descobrir a saída dos seus percalços.

É uma verdadeira gincana.

Sempre com surpresas. A cada prova uma surpresa...

A todo o momento.

A todo instante.

Até chegarmos ao pódio.

Ao pódio final.

Com palmas.

Com sorrisos.

Com lágrimas.

Com dor.

Assim é a vida. Que vida!

Assim são nossos momentos.

Momentos de sempre.

Ia esquecendo: “Está iniciando um novo momento”.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PLANEJAMENTO


PLANEJAMENTO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


Tudo programado.

Tudo planejado.

- Vou baixar amanhã para realizar a cirurgia.

- Tudo certo, senhor Rafael.

Chega o “Amanhã”.

Nervos “a flor da pele”. Como qualquer um...

Lá vai o Rafael para a sala...

É apresentado para a equipe médica.

É dada a anestesia.

Rafael dorme como um anjo, e acorda na Sala de Recuperação.

- Sucesso sua cirurgia.

- Que legal! Mas estou com um pequeno probleminha...

Penso sempre: “A medicina não é uma ciência exata”

Surgiu um “pequeno probleminha”, mas tudo solucionável, diz o médico a Rafael.

O importante é que sua cirurgia saiu “espetacularmente” bem.

Pelo “probleminha”, Rafael teve que ficar mais alguns dias hospitalizado além do planejado.

Teve que resolver os “probleminhas” do trabalho em face da hospitalização extra...

Mas saiu...

Tudo bem!!!

“A medicina não é uma ciência exata”.

“Sempre que necessitarmos realizar um planejamento, não se esqueçam dos dias de folga, em face de que em tudo pode haver contratempos...”

É a realidade!

FASES


FASES

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




Para tudo há as fases.

Fases boas.

Fases não tão boas.

Isso em tudo.

O ser humano é assim.

O atleta.

As famílias.

Os profissionais.

Para tudo há as fases.

Fase triste.

Pode, inclusive, perturbar o time.

Perturbar os amigos.

Perturbar as atividades profissionais como um todo.

Necessitamos, isso sim, que perturbe o menos possível.

Necessitamos ser artistas.

O artista é aquele ser que nos comove. Que nos faz rir. Que nos faz chorar.

Muitas vezes ele está ali somente para ser “o artista”, pois no íntimo ele está numa outra fase. Bem diferente!

Nós não somos, mas muitas vezes, e em muitas ocasiões, necessitamos saber interpretar “esse papel”, pois o momento exige e o “outro” não precisa ficar sabendo das nossas angústias.

Isso é pessoal. E bem pessoal!

E “pessoal” necessitamos transpor. Não é fácil!

Fases tristes.

Fases alegres.

Fases não tão alegres.

São os momentos do ser humano.

Cada dia, cada hora, cada minuto...

Nada é igual.

Necessitamos transpor nossos problemas. E o tempo custa a passar...

Muitas vezes ficamos a pensar como sair deste problema.

Mas vem o ditado: “Para cada problema nosso, poderá haver, no mínimo, uma solução”.

São as fases. E não as da lua!


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Barzinho da Filosofia


Barzinho da Filosofia

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


Que barzinho!!


Depois de muitos anos, retornei a um lugar fantástico: o Barzinho da Faculdade de Filosofia da Ufrgs, mas isso era na década de 60, do século passado. Hoje ele continua no mesmo lugar – Campus Central da Ufrgs, mas não é mais ali situada a Faculdade de Filosofia. Com todas as reformas que houveram, a maioria das faculdades da Ufrgs foram para o Campus do Vale.



Na década aludida acima, o hoje Campus Central da Ufrgs era o único local das faculdades desta Universidade. Nesse barzinho é que se reunia a intelectualidade universitária. Eu só ia ali como observador comer minha coxinha de galinha acompanhado da meia taça com café e leite. Ficava com uma vontade enorme de participar...

Nesse local é que se dava os “encontros” políticos de então. Atualmente, nesse barzinho – que ainda tem coxinha de galinha e taça com café e leite – com o mesmo estilo e layout de então, a meninada vê, ao fundo, um painel que recorda a época lembrada por mim. Um painel clipado com notícias e fotos da época, bem como fotos do barzinho.

Grande época... Pequeno grande local de grandes conversas. Isso tudo na década de 60. Hoje, além de tudo isso, ainda possui um grande aparelho de TV. Nele são observados os grandes jogos de futebol e às vezes as novelas...

Digo sempre aos meus alunos e também nos locais em que sou convidado a realizar palestras – normalmente motivacionais:  “aproveitem ao máximo a época de colégio, mas principalmente o tempo que passam nas universidades’. Esse período, como qualquer outro tempo, mas principalmente o tempo de estudante, não volta mais. Principalmente a década de 60. Não é verdade?



Tenho realizado algumas indagações em muitas das minhas crônicas. Em função disso tenho recebido diversos e-mail com respostas. A todos, na medida do possível – e não são poucos – eu respondo e continuarei respondendo. Continuem a me escrever. Fico muito satisfeito. Quem não fica? O meu e-mail está sempre à disposição de vocês.

Muitos perguntam sobre meus livros. Todos, graças a Deus e a vocês, estão muito bem no mercado livreiro. Podem ser encontrados nas melhores livrarias de suas cidades ou, também, através das livrarias virtuais.

Agradeço, mais uma vez, a todos vocês. Continuem a me escrever. Alguns me fazem perguntas quase impossíveis, mas eu pesquiso e por diversas vezes tenho tido êxito. Indaguem. Façam isto sempre!



Tchau, e até a próxima...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

VISITAR MUSEUS DEVE FAZER PARTE DA NOSSA ROTINA



Visitar museus deve fazer parte da nossa rotina



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador –









Museu Pablo Picasso em Barcelona
Muitas vezes, falar no termo museus recorda para muitos “coisas velhas”. No entanto, ao visitarmos uma cidade, estado ou país, devemos sempre colocar em nossos roteiros visitar, no mínimo, um museu do local. A história, a cultura estão ali presentes.



mobiliário encontrado no museu Júlio de astilhos
Minha história na cidade de Porto Alegre/RS sempre será lembrada pelas minhas andanças junto ao Museu Julio de Castilhos, o casarão da Rua Duque de Caxias. Quando aluno do Colégio Israelita Brasileiro (antigamente Ginásio Israelita Brasileiro), realizei diversas visitas a esse museu, cujo prédio foi construído em 1887. Em 1909 foi realizada a primeira reforma na casa para adaptá-lo às atividades de exposição. Vale a pena visitá-lo sempre quando vierem a Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil.

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, localizado na Praça da Alfândega, também em Porto Alegre, é uma das mais importantes instituições culturais do estado, alinhando-se entre os museus mais importantes do Brasil. Seu acervo reúne quase três mil obras de artistas nacionais e internacionais. O prédio do Margs foi construído para ser uma Delegacia Fiscal. É um prédio notável por sua beleza e imponência.
Fachada do Museu de Artes do Rio Grande do Sul
MARGS

Fachada do Museu do Prado, em Madrid
O Museu do Prado você já ouviu falar. Não é verdade? É o mais importante museu da Espanha e um dos mais importantes do mundo. Está localizado em Madrid. Apresenta belas e preciosas obras de arte. Foi construído por Carlos III.

A construção prolongou-se por muitos anos, tendo sido inaugurado somente no reinado de Fernando VI. Isabel foi a grande impulsionadora deste projeto e é a ela que se deve o êxito final, mesmo que não tenha vivido para saboreá-lo, pois faleceu um ano antes da grande inauguração – 19 de novembro de 1819.

Você já deve ter ouvido falar em Pablo Picasso.
obra de Pablo Picasso

Chegando em Barcelona, você deve visitar o Museu que está dedicado exclusivamente ao artista Pablo Picasso. O museu apresenta uma coleção permanente com mais de 3600 obras de arte, correspondentes à época de formação e juventude do pintor.

Situado no núcleo histórico de Barcelona, esse museu é um dos mais visitados – ou o mais visitado – da cidade, porisso não se surpreenda com as filas ao longo da rua Montcada.

Você sairá de lá deslumbrado.

De Madrid e Barcelona vamos à Londres: Museu Britânico. Fundado em 1753, é um marco fundamental no estabelecimento do método museológico moderno, além de representar diversos aspectos característicos tanto da sociedade inglesa vitoriana quanto ao pensamento político e científico do século XIX.
foto da fachada doMuseu Britânico

Foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo. Abriga mais de 7 milhões de objetos, de todos os continentes. Em dezembro de 2000, foi inaugurado o Great Court, a maior praça coberta da Europa. Ela ocupa o espaço central do prédio, ao redor da sala de leituras (The Reading Room).



Na França, eu recomendo uma visita ao Museu do Louvre (também conhecido como Musée Napoléon), localizado em Paris. Um dos maiores e mais famosos museus do mundo. O edifício do Louvre está situado no centro de Paris, entre o Rio Sena e a eu de Rivoli.
Museu do Louvre e sua Pirâmide de Vidro

Atualmente, no seu pátio central, está a Pirâmide de Vidro, desenhada pelo arquiteto chinês

I. M. PEI, por onde se faz o acesso principal. Antigamente era ali a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais, tendo sido abandonado por Luis XVI em favor do Palácio de Versalhes.

No Louvre se encontra a Mona Lisa, a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrávia. Também são encontradas, entre outras obras de artistas brasileiros, peças do Mestre Vitalino de Caruaru/PE.

Da França vamos à Israel. Lá encontramos um museu muito moderno, mas muito triste. O conteúdo é triste...  É o Museu do Holocausto, localizado em Jerusalém. É uma visita imperdível!
Sala dos nomes no Museu do Holocausto - Israel

É uma obra do arquiteto Moshe Safdi. A estrutura é tem a forma de um cone escavado na terra. Traz a mensagem da memória de um passado sombrio, mas também de uma esperança de renovação e de vitória da vida. Os visitantes “viajam” pela escuridão da história do Holocausto antes de ver a luz ao final da visita.

O novo prédio é quatro vezes maior do que o antigo e conta a história dos judeus vítimas da Segunda Guerra Mundial, através de textos, fotografias, objetos e depoimentos em vídeo. Em cada galeria, são apresentadas histórias das pessoas que viveram na época, contadas por meio de seus diários, cadernos, fotos de família e até por itens pessoais que fizeram enquanto estavam nos campos de concentração. A galeria mais trágica é a das crianças... Das crianças...

A visita aos museus deve fazer parte de nossa rotina. Sempre! Em qualquer lugar!
Não só em viagens...

terça-feira, 10 de abril de 2012

VENTO



VENTO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Eco do vento...

Escrever sobre o vento.

O vento que está batendo no meu rosto.

Sempre tive curiosidade de escrever a respeito dos ventos.

Sabemos nós que vento é o fluxo de gases em curta escala. São muitas vezes expressos de acordo com a sua força e direção – de onde está soprando...-.

Muitas vezes os ventos são denominados de rajadas. Podem também ser brisa, tempestade, furacão, tufão. Todos ventos...



Vento que balança...

Vento que desmancha o penteado.

Vento de outono.

Vento forte.

Vento fraco.

Vento do deserto.

Vento da beira do mar.

Vento...

Vento que incomoda os passarinhos.

Vento que pode trazer a “rinite”.

Vento que traz a poeira.

Vento que tira as folhas das árvores.

Vento que incomoda os moradores de rua.

Vento...

Vento que “ilumina” os poetas.

Vento que incomoda os jovens enamorados...

Vento que balança os galhos.

Vento...

Vento que faz as árvores “dançarem” e provocam um som de música.

Vento que incomoda o sono profundo com seu som “majestoso”...

Vento que levanta a saia da “moça”.

Vento...

Ventos fortes e seu som reconhecido de longe.

Ventos fracos que podemos notar pelas janelas.

Ventos de inverno, muitas vezes acompanhados da água que cai do céu.

Ventos de verão acompanhados do calor – “Que calor!”.

Vento...

E ele já passou...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Bate-papo em torno de um café (zinho)



Bate-papo em torno de um café (zinho)

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Acredito que a maioria de vocês vai me contrariar. Eu não aprecio cafezinho preto. Nem “cafezão”. Só “pingado”. Pingado, para quem não conhece, é o cafezinho com leite. É muito gostoso!



E hoje em dia voltou a moda das cafeterias. É um pequeno grande local para uma boa conversa... Conversa animada. Conversa de final de dia “happy-hour”.

Tivemos em Porto Alegre/RS inúmeras cafeterias que foram locais, inclusive, de atração turística, no centro da cidade e nos bairros. Rihan e João foram exemplos de cafés - naquela época não se denominava cafeterias, e sim “cafés”.

Rihan se localizava no coração da cidade – Rua da Praia (ou Rua dos Andradas) junto ao Largo dos Medeiros; e o João estava situado no Bom Fim, na Oswaldo Aranha entre as ruas Fernandes Vieira e João Teles.

Atualmente, os shoppings e alguns hipermercados estão com cafeterias modernas e com ótimo atendimento, à semelhança das cafeterias francesas. Típicos locais para uma boa conversa... Todos os tipos de conversas.

Existem muitas curiosidades a respeito do café e seu uso. A bebida está presente até mesmo no esoterismo, através da cafeomancia. Muitos povos acreditam que a borra do café pode revelar fatos sobre o futuro das pessoas que apreciam a bebida. Viram só? É o café...

Vejam só, lembrança a respeito do nosso café: nos anos 30, houve uma superprodução de café e os preços do produto no mercado internacional despencaram. O Brasil, que já naquela época era o maior produtor mundial de café, enfrentou uma de suas maiores crises econômicas.

Prestem bem atenção ao dado a seguir: entre 1931 e 1938, tentando ordenar o mercado, foram destruídos 65 milhões de sacas de café. Foi grave, não é verdade? Aí surgiu o Nescafé. Sabem por quê?



Bem, diante do quadro relatado acima, membros do governo brasileiro, para aumentar o consumo do café, solicitaram à Nestlé um estudo para o desenvolvimento de um produto que pudesse juntar a utilização do leite em pó e do café. Surgiu o Nescafé. Um café solúvel, que até hoje é um dos carros-chefes de vendas da empresa suíça.

Tudo isso é conversado junto a uma cafeteria. Charlamos de tudo! Tudo diante de um cafezinho. Tudo diante de um “pingado”. Até o próximo café (zinho)...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

MA NISHTANÁ...

MA NISHTANÁ...


"Feliz Pessach a todos vocês"


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Blog: www.davidiasnogrodski.blogspot.com



- Crianças, amanhã à noite estaremos comemorando o tão esperado Pessach.

- Como passa rápido o ano, diz Rafael. Parece que foi ontem que realizamos o Seder de Pessach.

- É verdade. Mas amanhã à noite – 6 de abril – estaremos todos comemorando Pessach, de acordo com a tradição judaica. Vamos ter muitos convidados. A mãe de vocês e eu realizamos alguns convites, e todos aceitaram. vocês terão que colaborar na organização do jantar.

- Como todos os anos, vocês convidam gente que não pertencem à nossa família, diz Izabel. isso é legal, pois a gente conhece outras pessoas e eles ficam também nos conhecendo.

- É verdade! A gente sempre procura trazer amigos, para que todos nós possamos juntos comemorar Pessach. Bem, mas agora vamos aos preparativos...

- Legal! – diz Rafael

- Pai, vou te dizer uma coisa. No colégio, outros pais também convidam amigos para o jantar de Pessach, comenta Izabel.



Pessach – a festa da Páscoa judaica é comemorada em oito dias, quando for fora do Estado de Israel. Lá é em sete dias. Neste ano de 2012, inicia-se na noite de 6 de abril com a realização do primeiro Seder.

O Seder – que literalmente significa ordem – refere-se ao jantar comemorativo da festa de Pessach, em que é recordado a história do Êxodo e a libertação do povo de Israel quando estava escravizado no Egito. Quando fora de Israel estes jantares são realizados nas duas primeiras noites. Em Israel é somente na primeira noite.

No mundo inteiro, as famílias judaicas se reúnem para contarem e relembrarem as agruras do tempo da escravidão. Sempre junto aos filhos, para que esses ouçam e aprendam o valor da liberdade de hoje. Também é sempre procurado mostrar a amigos a celebração de Pessach. Nestes jantares é comido um pão ázimo (sem fermento) denominado de matzá, Esse alimento simboliza o êxodo dos hebreus que na pressa de deixar o Egito, não podiam esperar que o pão fermentasse. O livro que é acompanhado toda a celebração é denominado de Hagadá.



No Seder de Pessach, são as crianças que conduzem a Festa. Cabe a elas abrir a porta para a visita do Profeta Elias que, segundo a tradição, visita todos os lares nesta noite para trazer suas bênçãos.



Quando Jesus – que era judeu – e seus discípulos se reuniram para a Ceia, antes de sua prisão e morte, eles estavam celebrando o Seder de Pessach. O pão que naquela noite foi repartido era o pão ázimo, denominado de matzá.



Pessach é também uma festa agrícola, já que marca o início do período de colheita na Terra de Israel.



- Gente, já está quase na hora de recepcionarmos nossos convidados

- Sim, mamãe, responde Rafael.



E assim acontece.

Todos sentados à mesa.

Inicia-se o Seder.

O ponto alto deste jantar é quando as crianças cantam, fazendo as milenares perguntas: “ Ma nishtaná halaila hazê micol haleilot?” – Porque esta noite é diferente de todas as outras noites?



E continuando:

“Em que difere esta noite de todas as outras noites? Em todas as noites não mergulham alimentos sequer uma vez, e nesta duas vezes. Porque em todas as noites comemos chametz ou matzá e nesta somente matzá? Porque, em todas as noites comemos verduras e nesta noite somente ervas amargas? Porque em todas as noites comemos sentados ou reclinados e nesta noite todos nós reclinamos?”



- Rafael, você fez as perguntas e eu respondo: tudo isso é em função de podermos lembrar o sofrimento na época da escravidão dos judeus no Egito.



Todos alegres jantam e dizem sempre: “Escravidão jamais – Liberdade sempre!”



Em suma: Comemorar Pessach é expressar o amor à liberdade. É o amor que fortalece a vitória sobre a tirania.

Comemorar Pessach é uma tradição que acompanha os judeus, segundo a história, a mais ou menos 3500 anos.

Após a saída dos convidados:



- Pai, como estava bom o nosso Seder.

- No próximo ano, se Deus quiser, estaremos todos reunidos para comemorar, relembrar e fortalecer a idéia de que escravidão nunca mais, em lugar nenhum...