sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"POA" ALEGRE


POA Alegre conhecida pela organização como cidade, organização em termos de negócios – indústria, comércio e prestação de serviços -, organização em termos de educação e cultura.





“POA” ALEGRE



David Iasnogrodski – escritor,
engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Quando nasce uma criança, ou no período da gestação, surge sempre uma indagação: E o nome? Qual será?

Depois de muitos pensamentos surge a “fumacinha” branca.

Assim é para uma cidade.

A escolha nunca é fácil.

Mas para uma, em especial, tenho a plena convicção que não foi nada difícil: Porto Alegre.

A Porto Alegre dos Casais Açorianos. A Porto Alegre que tão bem recebeu e continua recebendo seus imigrantes.

A “POA” Alegre.

Cidade linda e banhada pelo Guaíba (lago ou rio?). Não interessa... Guaíba e seu famoso pôr-do-sol. Admirado e saudado por todos.

Cidade com um porto que já foi muito famoso, mas que continua ali no mesmo lugar...

Cidade onde os habitantes estão sempre ( ou quase sempre) alegres. Influência do nome? Ou o nome foi influenciado pelos habitantes?

Não importando o bairro. Petrópolis, Restinga, Lami, Belém Novo, Teresópolis, Glória, bom Fim, Centro, Bela Vista, Moinhos de Vento, Vila Ipiranga, Vila Jardim, Sarandi e tantos e tantos outros. O importante é que sua população – hospitaleira como sempre – alegre em todos os momentos.

Não importando a zona – Norte, Sul, Leste, Oeste.

É a POA Alegre.

Conhecida no mundo, não só pela localização geográfica – localizada ao sul do Brasil – é a capital brasileira mais ao sul do país continente.



POA Alegre e seus parques e praças.

POA Alegre e suas ruas.

POA Alegre e seus clubes: de futebol, náuticos, atletismo, ginástica, e todas as outras modalidades esportivas.

Tudo na POA Alegre.

POA Alegre e seu transporte público. Muitos até com Ar Condicionado, pois a canícula no verão é muito forte.

POA Alegre.

Linda. Charmosa. Arborizada.

Poderia, isso sim, melhorar um pouco o asfaltamento, pois em muitos lugares os buracos são uma realidade. Mas... Nem tudo é perfeito. Não impede de ser sempre a POA Alegre.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

EU E O ESPELHO





EU E O ESPELHO...

“CRONICANDO”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com



Não existe o verbo "cronicar".

Ou existe? Eu não achei. Nem no Google...

Ao assistir o último show do MPB4, que por sinal continuam “em forma”, onde eles conversavam entre si sobre suas atividades durante todos esses anos de “estrada” e cantaram até boleros, resolvi realizar uma crônica me entrevistando.

Pensando na minha “estrada”.

Eu e o espelho...

Pergunta: Fizeste muitas coisas na vida?

David: Sim. Não me arrependo de nada. Todas com muita vontade. Com vontade de acertar. Muitas, logicamente, não acertei. Mas procurei...

P: E podes relatar algumas destas atividades?

D: Claro. Estudei e brinquei bastante. Pratiquei um pouco de esporte. Digo: um pouco. Talvez até tenha que ter praticado mais... Formei-me em três cursos superiores, tudo numa Universidade federal e muito difícil. Cantei num grupo de música, assim como no Jardim de Infância fui regente de uma “bandinha” e cantei no coral da Escola. Minha veia musical foi bem aguçada.

P: E as amizades?

D: Muitas. Conheci muita gente. Conheço até hoje. Não sei se elas continuam me conhecendo... Sou de fácil comunicação. Sou de fácil relacionamento. Tenho uma personalidade forte. Mas sei estar em grupo. Muitas vezes atropelo as coisas... Não me controlo e gosto de falar.

P: Viajar foi um sonho?

D: Não só como sonho... Transformei numa realidade.
Sempre adorei viajar. Desde criança. Conheço vários países. Conheço quase todas as capitais brasileiras. Em quase todas as minhas férias profissionais eu procuro arranjar um programa de viagens. Conhecer novas pessoas. Novas culturas.

P: Sei que você participou durante longo tempo de um programa de rádio comunitário. Foi uma boa experiência?

D: E como foi... Foram 29 anos de profícuo trabalho. De grandes emoções. De Grandes experiências. As pessoas que estavam comigo foram meus grandes mestres na comunicação e na amizade. Foi um excelente trabalho comunitário. Sou radialista. Possuo o curso. Foram momentos inesquecíveis, assim como tantos outros trabalhos comunitários que realizei. Sempre com ótima vontade de ajudar. Aprendi dos meus pais.

P: E agora?

D: Além de tudo sou um escritor. Talvez, melhor, um cronista. Um cronista do cotidiano. Procuro transmitir o que meus olhos estão enxergando através das letras. Escrevo para a Internet. Publico livros, inclusive “áudio book” escritos e interpretados por mim. Experiência nova. Continuo com minhas lides de Engenharia, Administração Pública e Administração de Empresas junto à Prefeitura de Porto Alegre. Sou também um professor universitário.

P: Sempre tivesse o dom de ensinar?

D: Sim, desde pequeno. Dando aulas particulares de Matemática e sendo “moré – professor em hebraico” de música no Colégio Israelita.

P: E a família?

D: Possuo uma família espetacular. Esposa exemplar. Como pai “babão” digo que possuo um filho exemplar. Repleto de qualidades assim como minha esposa. Ajudam-me muito. Não me deixam sozinho. Vivemos a vida em conjunto. Se discordamos? Claro, somo humanos. Não somo iguais...

P: E o futuro?

D: Só a Deus pertence. Grandes sonhos. Grandes atividades. Um amanhã melhor do que hoje. Sempre!!!

Pergunta: Pensamento final.

David: Época da longevidade. Que legal! São os avanços da medicina e da farmacologia. Mas me indago: Estamos preparados para tal? O longevo e seus parentes estão atravessando uma época de transição. Não está sendo fácil. Para ninguém. Tenho um pensamento ou uma teoria? Não sei. Para melhorar esta fase, ao menos de transição, cada família deveria ter uma filha mulher e um médico ou médica. A filha, com seu jeitinho maternal, cuida muito melhor dos adoentados e longevos, e o profissional da medicina traria mais confiança nas horas de aperto. É um pensamento. É uma teoria? Confesso que não sei.

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Espelho.

“Espelho meu...”

Falar com um espelho.

Que experiência!!!

Vi a história passando pelos meus olhos.

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“Cronicando”

Falando ao espelho.

Escrever uma crônica me entrevistando.

Uma experiência!!!

Uma experiência e tanto...


terça-feira, 22 de novembro de 2011

CRÔNICA DE UMA MINORIA




CRÔNICA DE UMA MINORIA



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br 

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com



Somos brasileiros.

Que país maravilhoso. Paisagens magníficas. País continental!

País que recebeu de braços abertos nossos ancestrais.

Pertenço a uma minoria junto a esse país continental. Pertenço a uma minoria de mais ou menos 100 000 almas. Somos um país com quase 200 000 000 de habitantes.

Mas nos sentimos felizes.

Nos sentimos iguais, mas sabemos sempre o nosso lugar.

Pertenço à comunidade judaica brasileira. A segunda maior comunidade judaica da América Latina e a  décima primeira a nível mundial.

Sou o David. Igual a mim está o Scliar( grande escritor brasileiro que já não está mais entre nós – somente o seu legado), o Niskier, a Glorinha, a Cíntia,  o Joel e tantos e tantos outros. Somos brasileiros, com muito orgulho. Pertencemos à comunidade judaica brasileira. Pertencemos a uma minoria.



A imigração judaica no Brasil foi um movimento migratório forte do início do século XIX até a primeira metade do século XX, especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Norte.

O “nosso” Brasil foi palco para a primeira comunidade judaica estabelecida nas Américas. Com a expulsão dos judeus de Portugal, alguns convertidos ao catolicismo ( os cristãos novos) já haviam se estabelecidos na nova colônia portuguesa. Com Pedro Álvares Cabral, em 1500, vieram, fazendo parte de sua tripulação, o médico particular da Coroa Portuguesa e também astrônomo – Mestre João e Gaspar Gama, comandante da nau que trazia mantimentos.

Como estão observando, a história vem de longe...

No Nordeste brasileiro, que ficou sob o domínio holandês por mais de vinte anos, muitos judeus sefaraditas se estabeleceram, principalmente em Recife. Fundaram ali a primeira Sinagoga das Américas. Isso entre 1630 e 1650.

Por volta de 1810, chegaram ao Brasil, judeus vindos de Marrocos e estabelecendo-se na Amazônia, principalmente em Belém. Tudo em função da época dourada da borracha. Com o declínio deste trabalho se transferiram para o Rio de Janeiro.

Como disse anteriormente, a imigração forte foi do início do século XIX até a primeira metade do século XX. Foi nessa época que se fez presente a onda imigratória dos judeus para o sul do Brasil.



Com a proclamação da República do Brasil – 1889 – pelo Mal. Deodoro da Fonseca, uma Constituição foi promulgada, garantindo liberdade religiosa no Brasil o que facilitou, em muito, a vinda de imigrantes judeus, desta vez os asquenazitas, provenientes do leste Europeu, Polônia, Rússia e Ucrânia. Desembarcavam no Porto de Santos e rumavam para a cidade de São Paulo, onde rapidamente se integravam na comunidade maior.

Estamos no século XXI.

O século das relações Humanas.

O século onde a educação, trabalho e harmonia entre as pessoas é o principal argumento da prosperidade de um país.

As comunidades judaicas, até a Independência do Estado de Israel foram sempre nômades, mas se integravam em muito com a comunidade maior do país onde estavam vivendo. O que mais valorizavam estes imigrantes era a educação dos filhos, único bem que não lhes poderiam ser tirado. Como exemplo maior podemos citar que a primeira integração entre a comunidade judaica e os brasileiros na região sul do Brasil veio através da educação. Estes imigrantes fundaram na Colônia de Philipson, no Rio Grande do Sul, uma escola cujo ensino era realizado em português e acolhia também os brasileiros natos da região.

Assim como em São Paulo existia e ainda existe o Bairro Bom Retiro, onde se instalavam a maioria dos imigrantes judeus, em Porto Alegre era o bairro Bom Fim, que inclusive até hoje se encontram a maioria das Sinagogas da capital dos gaúchos. A partir de 1933 chegaram ao Brasil os judeus oriundos da Alemanha. Na década de 50, os judeus expulsos do Egito, chegam em Porto Alegre. Construíram sua Sinagoga na Rua Fernando Machado. Não estava localizada no Bairro Bom Fim.

Que batalha!

Que exemplo!

Exemplo de uma minoria, onde o forte espírito comunitário fez com que esses imigrantes se apoiassem e superassem todas as dificuldades. Mas sempre estavam agradecidos ao país que os acolheu.

Século XXI

Século das relações humanas.



Os judeus – que pertencem a uma minoria – vivem numa grande integração junto à nação brasileira, formando uma comunidade dinâmica, trabalhadora e harmônica.

Eu, Scliar (que infelizmente já nos deixou), Glorinha, Cíntia, Celso e tantos e tantos outros que hoje estamos aqui, necessitamos sempre agradecer a generosidade da “abertura dos portos” aqueles imigrantes que deram origem à comunidade judaica brasileira de hoje.

Muito obrigado!

Sabemos que pertencemos a uma minoria.

Sabemos e devemos valorizar sempre a pujança de nosso país.

Um país aberto a todas as minorias.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

BERTA STAROSTA







BERTA STAROSTA
  uma mulher de valor 



David Iasnogrodski –escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Falar de Berta Starosta é muito fácil.

Mulher valorosa, vinda de um lugar da distante Rússia, chegou à nossa Porto Alegre com um só propósito: ajudar às pessoas.

Ajudar sua família.

Ajudar aos necessitados.

Ajudar a todos.



 E assim fez durante toda sua existência junto com seu marido Israel. Outro baluarte em prol dos necessitados. Outro batalhador em prol de sua comunidade.

Berta Starosta conseguiu trazer toda sua família para um porto seguro: “a sua Porto Alegre”.

Os desafios foram imensos.

Estava tudo por fazer: tentar preservar valores de uma cultura milenar, promover educação, acolher sua família e outros imigrantes. Sempre com sorriso nos lábios e uma palavra amiga. Sempre com um sorriso de vencedora. Sempre com um sorriso de mulher afável.

A língua e os costumes locais eram estranhos, os recursos precários, mas à vontade de vencer era grande.



Berta Starosta não esquecia que era mulher e que estas mulheres não tinham muitos direitos, pensando nisso participou da fundação, em Porto Alegre, de uma organização feminina cuja denominação é WIZO. Hoje uma organização de alcance mundial com assento, inclusive, na ONU.

Berta Starosta nunca parou com o trabalho comunitário.
Envolveu-se, sempre junto com seu esposo, na construção do novo prédio da Sinagoga do Centro Israelita Porto Alegrense, do cemitério judaico, da construção do novo prédio do Colégio Israelita Brasileiro, do Lar dos Idosos Dr. Mauricio Seligman e de inúmeras outras entidades filantrópicas ligadas à comunidade judaica gaúcha.

Passaram-se os anos e Berta Starosta, juntamente com seu esposo nos deixaram.

Nos deixaram, mas deixaram um legado de contribuições e de atitudes vencedoras, sempre em prol do próximo. Sua filha,  Dra. Fani Job, também teve um excelente trabalho junto ao corpo clínico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.



O vereador Jorge Goularte escolheu uma rua no Bairro Restinga para homenagear Israel Starosta.

O vereador Martim Aranha Filho, sobrinho neto de Oswaldo Aranha, teve a feliz iniciativa de fazer uma homenagem a Berta Starosta, oficializando um registro simbólico no bairro Bom Fim com seu nome. O bairro onde viveu a vida toda desde que chegou à capital de todos os gaúchos. Uma pequena “nesga” de terra não aproveitada depois da construção do Viaduto Ildo Meneghetti, junto à Rua Vasco da Gama, recebeu o nome de Praça Berta Starosta. Terreno pequeno, mas de grande valor para homenagear Berta Starosta. Mulher que dedicou sua vida a prestar auxílio aos mais necessitados. São poucos metros de área, com poucas árvores e bancos. Contendo também na área brinquedos para as crianças desenvolverem suas atividades.

Berta Starosta tem seu nome e seu trabalho lembrados na cidade que a acolheu e que ela sempre agradecia em todos os seus pronunciamentos.



Os espaços verdes de uma cidade, ainda que pequenos, tornam os bairros mais aprazíveis e melhoram consideravelmente a qualidade de vida, hoje tão procurada.

Como derradeiro, sugiro que a instituição feminina que Berta tanto amava adote o recanto verde para realizar atividades e torná-lo cada vez mais verde em prol da melhoria da qualidade de vida da cidade e do bairro que Berta tanto amava.

Berta Starosta, uma heroína. Um a mulher de valor.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

EXÉRCITO DE ALEIJADOS



Exército de aleijados 
David Iasnogrodski
escritor, engenheiro, administrador
blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Adoro o rádio. Acredito que seja o melhor veículo de comunicação. É ágil! É preciso! Claro está que a TV tem imagem e som, mas o rádio... A Internet está aí... acredito muito neste veículo... mas ainda precisa passar por alguns passos para obter a credibilidade e confiabilidade do rádio... Posso estar sendo muito conservador, mas é a minha opinião. Acredito até que vou mudar dentro de algum tempo, mas agora...



Num dia desses, ouvindo a Rádio Gaúcha, mais precisamente o Programa Gaúcha Repórter, com apresentação do jornalista Lasier Martins, ouvi uma expressão que me deixou muito preocupado: “Exército de aleijados”.

Estava o apresentador se referindo a uma realidade: motociclistas. Sim, a essas pessoas que dirigem as motos. Estava dizendo ele, em função de uma entrevista que tinha realizado com o secretário de Transportes de Porto Alegre/RS, que o número de acidentes e acidentados com o veículo moto cada vez mais estava aumentando. “Estamos diante de um verdadeiro exército de aleijados”.

Isso é preocupante! A maioria dos motociclistas são jovens. Jovens que possuem a moto como equipamento de trabalho. As famosas tele-entregas, onde o tempo é o fator primordial para a chegada do produto ao consumidor final. É a logística da tele-entrega... Nós necessitamos da pizza, medicamento, ou outro produto qualquer em que a entrega do motoboy faz parte do consumo...

Isso é preocupante! A motocicleta é um veículo rápido, mas na minha opinião a segurança é quase zero, em função de que não há nada para proteção do(s) ocupante(s). Isso é preocupante! Estamos perdendo muitas vidas. Estamos com muitas vidas deficientes. Vidas estas, na maioria, jovens. Jovens que estão passeando no veículo dos jovens... Jovens que estão realizando trabalho, num momento de pouco trabalho para muitos...

Isso é preocupante! Nas cidades, nas estradas, observamos a quantidade de motos num vai-e-vem terrível, numas ultrapassagens terríveis, numa velocidade, em muitas ocasiões bem acima da permitida. E aí surgem ali – bem ali – os acidentes. Muitas vezes fatais...

Precisamos ter mais cuidado com eles – os motociclistas-, e eles terem mais cuidado conosco e com eles mesmos. É a convivência humana... Não podemos, de nenhuma maneira, aumentar este  exército – “ o exército dos aleijados”. Temos famílias. Eles também...

Isso é preocupante! Motocicilistas! - E não chamei vocês em nenhum momento de motoqueiros, pois bem sei que vocês não gostam - Parem um pouco para pensar nesse assunto. Sei que neste momento vocês estão andando. Parem! Estacionem... Pensem em vocês e na família de vocês... Não façam parte desse exército de aleijados!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

UMA REALIDADE




UMA REALIDADE



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com








Foi o tempo das diligências.



Hoje o tempo é outro.





Continua os dias com 24 horas. O que parece é que estas horas “correm” com maior rapidez.

São outros tempos.



Tempos da globalização de tudo e de todos.

Tempos da Internet.

Ainda a Internet ou já temos outras “cositas” mais modernas? Ninguém sabe. Ou melhor, alguns já sabem…..



O tempo “corre”.



Os negócios correm. Correm atrás do capital. Passando por cima de tudo e de todos.

Não há mais o regionalismo. Não há mais o romantismo do regionalismo...

Há, isso sim, é a  vontade férrea de vencer a qualquer custo os adversários e procurar os grandes negócios. E eu disse os grandes negócios.  É a lei da sobrevivência. O maior engolindo o menor... Frase antiga mas aplicada a qualquer tempo.



Os ditos “grandes negócios vão se encontrar onde estiver o mercado consumidor”. E onde está o capital.

É uma regra que sempre existiu, mas agora são  os “grandes” pulando “rapidamente” por cima de todos. E mais uma vez eu digo: ‘patrolando todos e tudo”...



O regionalismo cedeu lugar aos negócios nacionais e internacionais.



E o que fazer?

“É deixar a diligência passar”...



Um grande exemplo são as empresas de engenharia. Estão, as maiores, em, quase todo o país.

Dominando por completo, ou quase completamente, a engenharia regional.

Compreende-se. E o “status quo”.

É o montante de capital junto ao mercado consumidor.

É só um exemplo.



Outros tantos poderíamos mencionar.



Necessitamos nos conformar.

São as “diligências” mais rápidas que estão aportando em todos os lugares...

Ou crescemos, ou implodimos.



E uma realidade.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DE UM SORRISO





A HISTÓRIA DE UM SORRISO


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador - david.ez@terra.com.br

Blog:  davidiasnogrodski.blogspot.com

Tenho hoje seis anos.

Sou sorridente e muito sapeca...

Gosto de brincar. E muito!

Brincar com que?

Não tenho brinquedos. Então brinco com as pessoas... Gosto até de cantar!

Tenho afazeres. Muitos afazeres! Mas assim mesmo faço sempre sorrindo. Sei que não é fácil, mas estou sempre sorrindo.

Vejo!

Observo!

Observo que “amiguinhas” minhas que passam por mim e dizem oi! Possuem muitos brinquedos. Bonecas! Bonecas e mais bonecas. E eu só olho. Fico a pensar: “Ainda terei uma boneca...”.

Eu tenho muitos afazeres.

Desde ao acordar, normalmente debaixo de uma marquise, vou “saborear” o pãozinho dado pela Tia Olga. Chamo de Tia, pois ela diariamente está ali, na mesma hora, me entregando o pãozinho. Como é gostoso! O Tio Beto me traz o leite. Também ele não é meu Tio. Não tenho tios. Não tenho primos, nem pai.

Só minha mãe! Não conheci o meu pai. Não sei onde está. Pergunto à minha mãe. Ela me diz que também não sabe... Não sabe onde ele está!

Sou a maior das minhas irmãs. Somos em três.

“A esquina das três meninas”, diz sempre a Tia Esmeralda. Ela nos dá roupas, colchonetes e travesseiros. Às vezes a gente sente muito frio. Minha mãe quando acontece isso nos abraça bem, e aí fica bem mais quentinho... Será que ela também sente frio? Quando serei grande eu saberei responder a esta minha pergunta...

Estão curiosos por saberem dos meus afazeres?

Então vou contar: “fico sempre na esquina, junto à faixa de segurança pedindo um trocadinho”.

Sim, um trocadinho!

Mas sempre sorrindo e me cuidando dos automóveis. Muitas vezes eles passam com muita velocidade...

Levo depois para minha mãe. Ela diz sempre: “Isso é para o nosso sustento. Teu e das tuas irmãs”.

Eu estou sempre sorrindo. Desde o amanhecer até quando vou dormir. Durmo muito cansada!

Sei que o tempo vai melhorar e eu poderei ir para o colégio. Tenho certeza que lá conseguirei muitas amiguinhas. É o meu maior sonho... Amiguinhas e brinquedos!

Sou a Leonor.

“A Leonor dos cachinhos escuros” – assim me chama o Seu Fernando – motorista de táxi – que sempre passa pela “minha esquina” Além de passar pela “minha esquina” ele me dá uma moedinha. Às vezes até bombom.

Como é bom Bombom “!!! Quando ganho vou correndo até minha mãe, para ela provar um pedacinho. Ela fica satisfeita. Minhas irmãs também gostam de Bombom. Muitas vezes minha mãe não come e divide o pedacinho com minhas irmãs”.

Assim sou eu...

A Leonor.

“A Leonor dos cachinhos escuros”

E vocês, têm amiguinhos?

Um dia terei muitos amiguinhos.

Farei festa de aniversário e convidarei todos vocês. Terá balão e cachorro quente...

Quando sobra alguma moedinha minha mãe me compra um cachorro quente. Como fico feliz nesse dia. Sempre estou feliz!

Não esqueçam, logo logo farei meu aniversário e vocês todos, que me ajudaram, serão convidados. Cantaremos juntos os “Parabéns a você”. Minha mãe já me ensinou esta música...

Combinado?

Não esqueçam...

Ainda não sei o dia, mas acredito que está perto...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ANDAR DE BICICLETA





ANDAR DE BICICLETA



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



São poucos, na minha opinião, os que não sabem andar de bicicleta.

E quem não sabe aprende com muita facilidade.



A bicicleta é um dos maiores inventos, depois da roda. Dizem. os entendidos em história que cronologicamente, ela antecedeu aos motores a vapor e a explosão. É considerado o primeiro veículo mecânico para o transporte individual.



Vários autores defendem que a bicicleta surgiu pela mão do conde francês Mede de Sivrac. Outros autores  dizem que sua criação é posterior, no entanto existem registros de que os antigos egípcios já conheciam a bicicleta, ou pelo menos já idealizavam nos seus hieróglifos a figura de um veículo de duas rodas com uma barra sobreposta. Agora, em 1966, monges italianos, no restauro de manuscritos de Leonardo da Vinci, descobriram também desenhos datados de 1490, em que se podia distinguir uma máquina muito semelhante às modernas bicicletas, dotadas inclusive de pedais e tração por corrente.



Muito semelhante às bicicletas do século XXI.



Normalmente, aprendemos a “pilotar” este veículo antes da idade de podermos “pilotar” um veículo a motor. Já vi bicicletas com motor acoplado...



Voltando à tradicional bicicleta, que por sinal, vimos que é um veículo antigo... E bem antigo...



Veículo limpo com duas rodas. Quando aprendemos, normalmente – lá na tenra idade -, vem acompanhada de duas pequenas rodinhas. Tudo para não cairmos no chão... e quantos de nós já não caiu... Não é verdade?

Veículo ainda pouco utilizado aqui no Brasil.

Veículo, que em países mais adiantados, são utilizados para todo o tipo de locomoção da população.

Há cidades tipicamente universitárias, onde o veículo mais utilizado por todos – alunos e professores – é a bicicleta.



Bicicletas simples

Bicicletas com “marchas” (câmbio).

Bicicletas...



Claro está que nestes locais há “ciclovias”, e isso ainda, aqui no Brasil, é uma “raridade”.

Porque não seguimos estes países?

Tanto reclamamos da poluição causada pelos veículos automotores e cada vez mais produzimos e adquirimos estes meios de locomoção.



E a bicicleta?



É um veículo limpo. Não causa qualquer tipo de poluição.

Veículo interessante até para a saúde. É um meio de realizarmos exercícios físicos.

Acredito piamente que precisaríamos nos utilizar, cada vez mais, desse veículo em todas as ocasiões.

Seria mais saudável em todos os sentidos.

Que acham da idéia?



Já estou vendo muitas pessoas aderindo à bicicleta.

Já estou vendo, em muitas cidades, a construção de ciclovias.



Isto tudo é muito legal.



Vamos todos iniciar a “caminhada”?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

MEMÓRIA




MEMÓRIA



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog:  davidiasnogrodski.blogspot.com

 

Memória curta.

É o que afirmamos sempre. “Temos memória muito curta...”

Já passamos por duas grandes guerras mundiais.

Quantos lembram destes fatos?

Somente os que “participaram”?

Pode até ser...

Mas o ideal era que pudéssemos repassar estes fatos aos nossos descendentes.

Mas existem livros, afirmam alguns.

Mas existem filmes, afirmam outros...

O ideal é repassar os fatos, lermos os livros, vermos os filmes e discutirmos sempre...

Aí a memória fica sempre viva!

As tristezas. As alegrias. Devem sempre ficar na memória.

Esquecemos muito rapidamente, afirmamos sempre...

Não poderia ser assim

Só para citar alguns exemplos: os fatos ocorridos em guerras, catástrofes ou outros acontecimentos similares é interessante falarmos sempre para não sair da memória e que as gerações não esqueçam do ocorrido.

O holocausto é um grande exemplo.

Nossa memória é curta...

Os fatos ocorreram.

O tempo passa e muitas vezes, as gerações futuras podem não lembrar jamais.

Necessitamos sempre avivar a memória.

24 horas


Sempre o tempo!!!!!!!



24 horas



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador

david.ez@terra.com.br   blog:  davidiasnogrodski.blogspot.com




É o tempo de um dia. 365 dias é o tempo de um ano. São convenções. Mas sabemos que é importante. O tempo passa. O tempo voa. O que é o tempo?



É uma indagação que nós todos estamos sempre a refletir. Tempo! Tempo!



Nascemos, crescemos, vivemos e o tempo vai passando. Nunca vou esquecer quando o nosso filho estava prestes a nascer, uma grande amiga nos disse: “Curtam bem o filho de vocês. Curtam todos os momentos. Desde o nascimento, pois o tempo passa rápido. As crianças crescem e se desenvolvem muito rapidamente. Tudo vai parecer um furacão.”



Foi assim. Curtimos até hoje todos os dias. Todos os momentos. Ele já tem mais de vinte anos. Já está formado em duas faculdades faculdade.  Desenvolvendo suas atividades profissionais. E o tempo continua passando. E passando rapidamente...

 

24 horas. 365 dias. 60 minutos. 60 segundos. 1 mês. 1 ano. Não importa a unidade do tempo.



Vamos pensar um pouco: a convenção tempo é importante. Importante para tudo. Até para avaliarmos nossas rugas.
É isso aí...



Continuo a dizer: tempo é uma convenção, mas cada vez que o tempo passa nós damos mais importância a ele. Não é verdade?
Se você levou muito tempo para pensar, esse tempo já passou....