terça-feira, 29 de janeiro de 2013

TRISTEZA....

TRISTEZA NÃO TEM FIM
FELICIDADE SIM...




Sempre procuro escrever a respeito de fatos momentosos.
O acontecido em Santa Maria - RS me trancou.
Não consigo escrever.
Não consigo parar de pensar.






"ACORDO PENSANDO EM FESTA,
PASSO O DIA PENSANDO EM FESTA,
CHEGA A NOITE DA GRANDE FESTA 

- NÃO CONSIGO VOLTAR!!"


ACORDO PENSANDO EM FESTA,
PASSO O DIA PENSANDO NA FESTA,
CHEGA A NOITE E ME ENCONTRO NA TÃO SONHADA FESTA.

- NÃO CONSIGO VOLTAR!!"


"TRISTEZA NÃO TEM FIM
FELICIDADE SIM..." 


David Iasnogrodski

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SHABAT SHALOM!



SHABAT SHALOM!

 

David Iasnogrodski –engenheiro, administrador, escritor – david.ez@terra.com.br


 

Dois termos muito conhecidos.

Shabat em hebraico significa sábado. É o nome dado ao dia de descanso semanal no judaísmo, sendo observado a partir do pôr-do-sol da sexta feira até o pôr-do-sol do sábado.

Shalom, em hebraico é traduzido como paz.

Os dois termos juntos é um cumprimento, utilizado no shabat. Desejando um bom sábado – “Shabat Shalom”.

 

Freqüento sinagoga em quase todos os “shabat”.

 

Num fevereiro, estando em Israel com um grupo de gaúchos, participamos de dois shabat: um em Jerusalém e o outro em Tel Aviv. Realmente no shabat para tudo em Jerusalém.

Na cidade nova e na cidade antiga.

A chamada “cidade antiga” é uma área em forma retangular rodeada por uma muralha construída por volta de 1540 pelo sultão otomano Solimão. Oito portões permitem o acesso a essa parte da capital de Israel. É ali que está o centro histórico e sagrado de Jerusalém. Está dividida em quatro partes: a judaica, a cristã, a Armênia e a muçulmana. Em 1981 a UNESCO considerou Patrimônio Mundial da Humanidade a cidade antiga de Jerusalém e suas muralhas. Esta parte da cidade é habitada por árabes e judeus. Na cidade nova, a maioria dos habitantes são judeus. A população de Jerusalém em 1525 era de 4700 pessoas, hoje em dia é de aproximadamente 750 000 habitantes.

 

Por volta das 16 horas de sexta feira já é notado pelos turistas um movimento diferente. Todos se dirigindo às casas e após as Sinagogas.

Assim aconteceu também conosco.

Nos dirigimos a uma sinagoga reformista para participarmos da cerimônia do recebimento do shabat.

No término das orações nos cumprimentamos todos com o tradicional Shabat Shalom e então nos dirigimos a pé ao hotel para realizarmos a tradicional janta de shabat.

Algo fantástico!

 

Há pessoas que se dirigem a hotéis, nas sextas feiras, só para realizarem em conjunto com familiares e/ou amigos ou mesmo sozinhos o jantar de shabat. Inesquecível!

A cidade para. Os elevadores dos hotéis param, ficando somente um funcionando parando em todos os andares.  Tudo para... Voltando à normalidade somente no término do shabat.

Nos bairros ultra-ortodoxos de Jerusalém não é permitida nem a entrada de carros durante o período do shabat.

 

Na outra semana passamos o shabat em Tel Aviv.

Também o movimento diminui na tarde de sexta feira, mas não tanto quanto na “mística” Jerusalém – a eterna capital dos judeus.

Realizamos a cerimônia da espera do shabat na praia de Tel Aviv. Após realizamos o jantar num hotel. Também ali observamos um movimento grande de pessoas vindas especialmente para receber o shabat.

Mas, mesmo não tendo a observância de parar tudo quanto em Jerusalém, o shabat é respeitado e observado. O cumprimento entre as pessoas, em todos os momentos, é “shabat shalom”. Assim como é realizado em todo o mundo...

Que tenhamos todos – sempre - um shabat de paz. Uma vida com paz!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A COPA DO MUNDO SERÁ NOSSA?





A COPA DO MUNDO SERÁ NOSSA?

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Eu vou,

Eu vou.

Para casa,

Agora eu vou...

“Musiquinha” do filme que encantou várias gerações: Branca de Neve e os 7 anões.

Porque a lembrança desta letra?

Tudo em função das obras que estão sendo realizadas em Porto Alegre e as consequentes dificuldades de locomoção para se chegar às casas ou ao trabalho.

Fazia muito tempo que não tínhamos tantos canteiros de obras públicas e juntas. Ao mesmo tempo...

Isto transtorna a rotina diária dos munícipes.

Isto traz, a cada dia, um “novo” planejamento de mobilidade urbana.

Mas isto também trará um melhor conforto após o término destas obras. É o progresso...

Claro está que o transtorno também é acumulado pelo número intenso de veículos que atualmente circula pela cidade. Também isto é o progresso da economia do país.

Também devemos dizer que nesta época do ano – verão – ainda não estão “todos” os veículos na “urbe”. Muitos estão aproveitando a época de férias, e com isso é inevitável a saída da cidade. Melhorando um pouco...

Os escolares estão de férias, com isso também os veículos coletivos e os veículos escolares estão em número reduzido.

Assim mesmo já estamos sentindo as dificuldades de locomoção.

Não se ouve mais os tradicionais “buzinaços”. Todos já estão se acostumando. Não adianta buzinar...

Os vidros dos veículos estrão fechados.

O ar condicionado ligado.

O combustível gastando em função do “para e anda”.

Em contrapartida muitos estão se deliciando com os “audiobook”, rádio a todo volume (com informações ou música), CD com músicas selecionadas exclusivamente para os congestionamentos e os passageiros de trás se deliciando com o “movie” – telas colocadas nos encostos onde – com fone de ouvido- apreciam DVD de jogos, música ou filmes. Todos sabem que o trajeto é demorado... Os congestionamentos são longos. Em toda a cidade.

Tudo em função do “planejamento” da COPA de 2014.

As obras são para a COPA?

Não só. As obras são para a cidade.

Mas é um transtorno momentâneo, mas um pouco demorado. Sabemos nós que as obras demoram...

Até quando?

Até a COPA?!

“A COPA DO MUNDO É NOSSA...” Era o início da letra de uma música de uma outra COPA DO MUNDO e ganha pelo Brasil...

As obras também são nossas...

Será que a COPA DO MUNDO de 2014 também será nossa?

Só Deus sabe.

Vamos esperar.

Ouvindo rádio. Vendo filmes em DVD. Pode ser até o filme da Branca de neve – “Eu vou, eu vou, para a casa, agora eu vou...”.

“Paciência e caldo de galinha não faz mal a ninguém” – já dizia a minha mãe.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

MUNDO DE HOJE




MUNDO DE HOJE

 
 
 
é o mundo de hoje...
.

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Numa bela tarde de primavera, junto a uma cafeteria de um shopping center:

- E aí, tudo bem?

- Sim. E contigo??

-         Beleza!!! Como vai teu filho? Sempre elegante? Sempre discreto? Sempre bonito? Ainda estudando na Ufrgs?

 

- Sim. Já concluiu um curso. Agora continua na universidade realizando Educação Física. Já que estamos conversando: e a tua filha? Bonita como sempre?

- Ah! Passou no vestibular. Vestibular de medicina. E da Ufrgs. Não sabias?

- Não. Ninguém me avisou... Parabéns!!

- Bem que a gente poderia unir nossas vontades. Eu adoro o teu filho...

- E eu adoro muito a tua filha. Seria a união de dois ótimos partidos...

- Exatamente... Como a gente faria para que eles se conhecessem? São tão retraídos... Só gostam de ficar na frente do computador...

- Bem, se fosse como nos nossos tempos, tempos de antigamente, a gente tentaria conseguir que eles fizessem um contato numa Reunião Dançante lá no clube.

- E hoje?

- Bem, hoje somente através de e-mail. Ou melhor, se eles fizessem parte da mesma comunidade Facebook ou utra plataforma pertencente às redes sociais.. Não é verdade?

- É a pura verdade.... E isso é difícil. A gente não sabe a que comunidade eles pertencem.

- Mais uma vez vêm os problemas. A gente deseja esse encontro. Mas como serão os pensamentos deles nesse mundo moderno. Mundo deles. Mundo da Internet. Mundo sem reunião dançante nos clubes. Mundo das grades. Mundo do e-mail. Como iremos realizar esse nosso desejo?

- Não sei. Vamos fazer o seguinte. Vamos nós nos comunicar melhor. Como?

- Ora, através de e-mail! Também pertencemos a esse tempo. O tempo da Internet. O tempo das redes sociais!

- E eles?

- Bem, eles ficarão por conta deles. Nós continuaremos a sonhar por eles... É o mundo de hoje. Não é o mundo de ontem. O nosso mundo!

Ontem sem grades. Ontem com reunião dançante.

Hoje com grades. Hoje com e-mail.

Hoje com twitter.

Hoje com Facebook.

Hoje na interatividade do mundo virtual.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ASSIM É O VERÃO





ASSIM É O VERÃO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 
Assim é o verão

Dias claros.

Ensolarados.

Assim é o verão.

Dias claros.

Ensolarados.

Horário alterado.

Horário de “verão”.

Assim é o verão

Sorrisos.

Temperatura alta ou não muito alta.

Suores.

Bronzeamentos com “protetores solar”.

Chuvas rápidas.

Alagamentos.

Assim é o verão.
Assim é o verão

Praia.

Serra.

Águas termais.

Viagens.

no nosso verão visitando o inverno "deles"
Viagens para o inverno “deles”.

Férias.

Assim é o verão.

Verão do janeiro.

Verão do fevereiro. Verão do carnaval.

Verão de Março?

Março?

Sim. “Águas de março” e o verão de março.

- Mas março não é mais verão.

- Por quê?

- Já inicia tudo ou quase tudo, pois as aulas já iniciaram em fevereiro...

É assim.

Tudo inicia depois do verão.

(Ao menos no sul do Brasil)

Verão.

Estação do ano que transmite alegrias.

Às vezes tristeza em função do término de muitos amores.

Os psicólogos estão estudando esse assunto – término de amores durante o verão.

Porque nesta época?

Boa pergunta.

Não sei a resposta.

Mas acontece... E como acontece!

É o verão.

Assim é o verão.

Vai e vem nas estradas.

Longos congestionamentos...

turistas no verão...
turistas no verão...
Vai e vem dos turistas...

“Sonidos” diferentes em todos os lugares. Bares, cafés, restaurantes. Lojas, cinemas... Em todos os lugares.

Vai e vem de todos...

aeroportos lotados
Aeroportos lotados. Uns indo. Outros voltando.

- E o meu avião atrasou... Não vou chegar a tempo. Perdi a conexão.

- Não consegui passagem. E agora o que vou fazer?

Rodoviárias lotadas.

Motociclistas. Ciclistas. Motoristas. Todos apressados. Todos querendo chegar logo. Todos querendo aproveitar todos os minutos.

Os minutos do verão.

Assim é o verão.

Verão das férias. Das férias de muitos. Das minhas férias.

Verão das férias de quase todos.

Assim é o verão.

 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

SOMOS GENTE! NÃO SOMOS IGUAIS...





SOMOS GENTE!

NÃO SOMOS IGUAIS ...

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Onde está a diferença?

Fazer rápido e mal feito,

Ou

Fazer lento e com qualidade?

São indagações que nos levam a pensar.

Rápido?

Lento?

Com qualidade?

Sem qualidade?

Bem, o ideal (existe ideal?) seria rápido com qualidade.

Nem sempre isso pode ser concretizado.

O ideal (existe o ideal?) é existir um planejamento onde possamos unir o útil com o agradável.

Nem sempre o rápido para mim é igual ao rápido para outros.

E com esse pensamento poderemos definir qualidade?

Bem, qualidade é o que desejamos sempre. Em todas as ocasiões. É o meu pensamento. Mas também o termo qualidade poderá restringir algumas coisas. Como por exemplo: Qualidade tem preço maior? E eu digo; qualidade não é custo. Qualidade é investimento. Claro está que nem tudo que é ótimo pra mim poderá ser ótimo para os outros.

Enfim: Nós somos gente!

Somos e devemos ser exigentes em todas as nossas atitudes, portanto sou da seguinte opinião: vamos nos dar as mãos e exigir sempre o máximo. O melhor! Também aqui vem a dúvida: Melhor para mim, será que é igual à de todos?

Somos gente!

Não somos iguais.

Logo, vamos perseguir o que desejamos que seja o melhor com a melhor qualidade para cada um de nós.

Acredito assim que ninguém se arrependerá!

Não podemos esquecer nunca:

Somos gente!

Não somos iguais.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

PALAVRAS A UM PADRINHO




PALAVRAS A UM PADRINHO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Todos nós temos padrinho.

Padrinho de nascimento.

Padrinho de casamento.

E por aí afora...

Meu padrinho de nascimento foi meu tio Isak Pogorelsky juntamente com sua esposa Olga. Grandes amigos. Grandes tios.

Mas nesse momento não vou falar deles. Vou me referir a outro padrinho.

Padrinho de casamento.

Um colega de profissão.

Um grande amigo para todas as horas (e não sou só eu que afirmo isso...).

Trocamos grandes idéias em muitos momentos.

Um grande conhecedor de Porto Alegre, mesmo não tendo nascido na capital de todos os gaúchos.

Uma pessoa de voz firme e forte, não deixando de lado o amor ao próximo.

Conselheiro para todas as horas. Das mais amargas as mais alegres.

Trata-se de Dib. João Antonio Dib.

O Dib da Vacaria.

O Dib servidor público municipal.

O Dib vereador de Porto Alegre

O Dib Engenheiro formado pela UFRGS.

O Dib colega.

O Dib amigo.

O Dib!

São palavras a um padrinho.

São palavras de um chefiado.

São palavras de um amigo.

São palavras de afilhado.

Só poderia encerrar com estas palavras: Dr. Dib – Saúde e Paz.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

VIDA PARA SER VIVIDA





VIDA PARA SER VIVIDA

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


a vida foi feita para ser vivida
 

Existem pessoas que estão sempre à procura de desafios. Não importa onde. Não importa quando.

Acredito até que todos nós deveríamos seguir este caminho.

Sei que nem sempre é assim.

Existem pessoas que estão sempre pronunciando o seguinte: “vou conseguir. Vou conseguir!”.

É um grande desafio.

Sempre os desafios!

Sempre desafio...

Termo importante em todas as ocasiões.

Termo importante em todas as ocasiões.

Termo importante para todo e qualquer profissional. Não importando a idade.

Termo importante para a sobrevivência...

Outra indagação: Suplantar obstáculos é um desafio? Que pergunta...

Indaga o aluno ao professor. (sempre digo, o aluno deve sempre saber perguntar).

E o professor responde: “Desafio é tudo, incluindo a superação de todos os obstáculos”.

Em tudo devemos nos desafiar e para tanto devemos manter a devida motivação.

Este termo é importante para a nossa vida?

Indaga o profissional ao seu mestre num escritório de consultoria.

- Meu dileto aluno: não há suplantação de obstáculos sem desafios. E não há a realização de desafios sem a devida motivação. Ou seja – motivação deverá estar presente em tudo. Em todos os momentos. Até os mais delicados e tristes. Em todos os momentos...

Se tivermos motivação tudo será mais fácil.

Sabemos nós que as dificuldades existem. E como existem... E para todos!

Para tanto a motivação é essencial.

Há um velho ditado que diz: “Se não houver dificuldades no caminho não haverá graça na vida”.

Gente!

Desafios, obstáculos, motivação.

Termos que estarão sempre entre nós. Devemos conviver e viver com eles. Assim o sucesso estará mais perto de nós.

Não só isso para obter o tão esperado sucesso: capacidade, tirocínio, talento, inteligência, comunicação e senso de observação farão parte da rota do sucesso.

Esta rota é obtida suplantando todos os obstáculos que tivermos pela frente, realizando os devidos desafios e sempre com muitíssima motivação.

É a vida!

É a vida para ser vivida...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

HISTÓRIA SIMPLES DE UM "SIMPLES" SER HUMANO




HISTÓRIA SIMPLES DE UM “SIMPLES” SER HUMANO

 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Sou um "flanelinha"
 

Sou um “flanelinha’.

Nem sei porque me chamam assim.

Acredito até que seja em função de que em outros tempos, eu tinha na mão um “paninho” para limpar os vidros dos carros que passavam no meu “ponto”.

 

Hoje já não uso esse “equipamento”.

Tenho um mais moderno. Igualzinho aos dos frentistas dos postos de combustível.

Meu equipamento é igual a dos frentistas dos postos de combustível
 

Não estou aqui para falar da minha “profissão”. Trabalho como muitos mais de 8 horas por dia. Não tenho carteira assinada. Sou um “profissional autônomo”. Não ganho hora extra. Claro que quando chove, eu fico em casa. Nos finais de semana estou “passeando” com minha família. Nos feriados, nem sempre compareço no meu ponto de trabalho, pois não adianta nada. Diminui muito o movimento dos veículos...

 

Acharam engraçado eu dizer que vou passear com minha família? Sim, tenho família. Mulher e dois “lindos” filhos. São ainda pequenos... Mas são muito lindos. Se parecem mais com a mãe deles... Vão estudar. Vou colocá-los na escola. Terá que ser na escola pública. Não vou ter o dinheiro suficiente para que eles estudem em escolas particulares. Atualmente estas escolas são melhores, mas eu, infelizmente, não tenho o dinheiro para sustentá-los na escola particular. Quem sabe um dia posso melhorar o meu rendimento... Quem sabe... A gente nunca sabe como será o dia de amanhã...

 

Atualmente moro embaixo de uma ponte de madeira. Acredito que, mais adiante, como as “coisas” estão melhorando eu me mudarei para uma ponte de concreto. É melhor. Não tem muita goteira... Esse fato é muito ruim, principalmente no inverno... Mas tenho a certeza que irá melhorar. Tenho fé...

 

Espero que, ao menos, um de meus filhos, seja médico. E médico do SUS. Assim ele poderá tratar melhor dos meus “colegas de trabalho”. É difícil a gente conseguir uma ficha “nesse” SUS. Acredito que se o meu filho fosse médico, ele conseguiria melhorar “um pouco” essa situação. Afinal ele está vindo debaixo de uma ponte...

 

Mas...

Vou levando a vida!

 

Ainda, se Deus quiser, serei “dono” do meu ponto de trabalho. Sabem porque digo isso? Pago aluguel pelo ponto onde exerço minhas atividades profissionais. Eu não sou dono, mas não posso me queixar. Acredito que logo, logo terei junto a mim uma máquina de cartão de crédito. 
É o meu sonho! Sei que vai melhorar... É a modernidade na minha profissão... Assim acredito que muitos poderão “contribuir” com mais dinheiro para minha profissão e também “muitos ao passarem por mim não dirão que não possuem o trocadinho”. Sei, que muitas vezes as “moedinhas” estão em falta. Estão escassas!. Com a maquininha do cartão de credito eles poderão, tranqüilamente, me dar o “dinheirinho” sem precisar dos trocadinhos. Acho que seria uma boa! Procuro sempre realizar meu “serviço” com qualidade. A água está sempre limpinha. O sabão também é de qualidade... Não se pode perder cliente por problemas de serviço mal feito... Assim eles não voltam... Isso eu aprendi com um cliente meu que é professor de faculdade...

 

Assim levo a vida...

Assim digo a meus filhos na janta, pois na minha, casa nesta refeição, é o momento de união da família: rezamos todos os dias e após comemos. Todos os dias, antes de chegar em casa, passo no “mercadinho” para comprar pão, leite e margarina. Isso não pode faltar nunca. Até é bom para as crianças. é vitamina.

 

Tenho caderneta de poupança. Abri até para meus filhos quando nasceram. É o grande presente que estou deixando para eles. Passo no banco todas as semanas para colocar um “pouquinho” da sobra do meu trabalho. Assim ensino a meus filhos que é importante poupar para o dia de amanhã... Minha esposa fica na “ponte” realizando as lides domésticas: lavando roupas, arrumando o nosso “cantinho” e ajudando as crianças a crescer...

 

A vida é difícil, mas me acostumo.

Não tive outra oportunidade de crescer...

Não tive oportunidade de estudar.

Muitas vezes eu desejei, mas tinha que trabalhar... Trabalho na minha profissão desde criança.

Sempre fui um “flanelinha”.

 

Não é fácil.

Pedir!

Pedir!

Pedir!

 

A maioria das vezes eu não consigo nada!

Hoje, em dia, já tenho meus “clientes”. São considerados “clientes fiéis”.

Muitas vezes vêm de longe para que eu faça o serviço nos pára-brisas dos carros deles. Me alcançam a “moedinha”. E eu agradeço. Não esqueço nunca de dizer: “Muito obrigado”.

 

Digo sempre aos meus filhos: “Agradecer sempre tudo que vocês ganham”. Não esqueçam de dizer: “Muito obrigado”. Isto é educação. É tudo que os pais deixam aos filhos... É o máximo que os pais podem deixar aos filhos.

 

Chega de falar.

Já estou perdendo muito tempo.

Tenho que me dirigir ao trabalho, senão...

Bem, senão não vou ter o “leitinho” das crianças...

Os clientes me esperam...

“O pão de cada dia está me esperando”...Sem trabalho não há sobrevivência.

 

Agradeço a oportunidade de falar um pouco de mim e de minha “profissão”.

Sei que não é das melhores, mas no momento é ela que dá o meu sustento e de minha família.

Digo mais uma vez: não quero que meus filhos sigam minha profissão. Desejo que eles estudem e sejam “um” outro tipo de profissional, mas que não esqueçam “nunca” do seu passado...

 

Desejo agradecer a você a oportunidade desta entrevista.

Sei que muitos irão lê-la.

Sei que muitos, talvez, até já tiveram a oportunidade de me ver no trabalho.

Tenho, agora, até uniforme. Cuido bem dos automóveis.

Obrigado pela oportunidade.

Sou simples.

Sou um ser humano.

Sou um “simples” ser humano. Iguais a vocês.

Também são simples.

Também são seres humanos.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O CÍRCULO QUE EU VIVI




O CÍRCULO QUE EU VIVI

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


festa do colégio Israelita na antiga sede do Círculo Social Israelita

A cidade é Porto Alegre.

O bairro é o Bom Fim.

E o Círculo é o Social Israelita.

Mudança de sede.

Inicialmente eu ainda tive oportunidade de vivenciar, como criança, algumas das atividades do Círculo situado acima do “tradicional” Cinema Baltimore. (Pena que demoliram...) Sinal dos tempos...

Bailes, festas e o “Carnaval” – Tudo no Círculo.

O tempo passou.

O Círculo cresceu e inaugurou sua moderna “sede própria” ali na João Teles.

Bailes de debutantes, Carnaval, Réveillon, Atividades sociais com “shows”: Roberto Carlos, Gilberto Gil, Quarteto em y, MPB4. Eliana Pittman, Juca Chaves e tantos e tantos outros pertencentes sempre ao “primeiro time” de artistas se faziam presentes nas atividades circulistas. Assim como palestrantes, artistas de teatro, tudo no Círculo.

Esporte, participação da juventude em Gincanas automobilísticas com tarefas realizadas especialmente para as ocasiões e outras atividades sócio-culturais faziam parte de todos os finais de semana e ainda de atividades durante a semana. Até cinema nos domingos eram realizados, competindo com o Fantástico do Globo. E tinha público...

Tudo no Círculo.

O número de frequentadores – de todas as idades – era a constante nas atividades circulistas.

Até Bloco de Carnaval o Círculo possuía. Visitando as melhores e maiores entidades clubísticas da cidade.

Sei que o tempo era outro.

Sei que a juventude de então tinha outros pensamentos e outras ações.

Sei que os costumes eram outros.

Tudo era diferente.

Até a cidade! Tinha até bondes... Vejam só. A segurança era outra...

Nas atividades culturais o Círculo sempre se destacou.
Tinha a maior biblioteca de Clubes da cidade. Sempre estava apresentando exposições em sua Galeria de Artes – Galeria Contemporânea. Possuía uma revista muito bem cuidada. Apresentava costumeiramente conferências, palestras de diversos assuntos da atualidade de então.

 A sociedade porto alegrense, como um todo, sempre estava de olho nas atividades circulistas juntos aos órgãos de imprensa.

Participei em diversas diretorias.

Participei como conselheiro em diversas oportunidades.

Enfim, participei da vida circulista de ontem.

Hoje a entidade está funcionando fusionada com outra que é o Grêmio Esportivo Israelita. A denominação de hoje é Hebraica/RS.

O século é outro.

A cidade se modificou. Cresceu. Como tudo. Mais movimentada.

Os costumes são outros.

A entidade está ali Na João Teles. Na mesma sede.

Diferente da que eu vivi.

Mas com vida! Vida do século XXI.

Liderada por jovens. Bem jovens.

Com uma mentalidade adequada aos dias de hoje.

Necessitando sempre de ajuda e participação de todos. Associados ou não. De todos.

Também com eles eu participei. Também com eles eu vivi a entidade. Também com eles fui Conselheiro.

Sabemos nós que o diálogo entre gerações é difícil. Muito difícil.

Isto também acontece nas famílias. Nas melhores famílias. Em todas as famílias...

E uma entidade é uma família.

É a minha opinião.

Opinião de quem viveu – e feliz – junto a uma entidade sócio cultural. De ontem e de hoje...

Que experiência!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

FAMÍLIA "J"




FAMÍLIA “J”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Cada um de nós tem um nome.

É a nossa marca.

E vejam bem: não escolhemos esse nome. Não escolhemos a nossa marca.

Com produtos é diferente.

Realizamos um longo estudo até escolhermos a “nossa” marca.

A marca que irá ao mercado nos representar e lutar pelo seu caminho. Esse estudo é muito bem realizado, pesquisado. Não podemos errar! Às vezes há equívocos e é profundamente lamentável... Mas...

Produtos que vem do exterior também realizam estudo aprofundado até chegar ao “produto final”.

Está entre nós a JAC Motors. Trazendo-nos, paulatinamente, a sua família. A família “J”.

Uma família que está vindo diretamente da China para nos proporcionar satisfações.

Satisfação e prazer de possuir um JAC. Um integrante da família “J” diretamente do país asiático.

Assim aconteceu inicialmente com o J3, depois o J6, J5 e agora o “pequeno grande” J2. É a família “J” dentro do Brasil. Dizem que teremos mais surpresas por aí. Outros “J” estão por vir. Vamos aguardar.

Quase todos os possuidores de um “J” estão muito satisfeitos com a aquisição. É um produto da China. Hoje quase tudo é proveniente da China. E com qualidade. Existem ainda preconceitos a respeito destes produtos. Devemos saber que em qualquer lugar há produtos com qualidade inferior e qualidade superior. Tudo vai depender da nossa escolha. Os chineses estão mostrando ao mundo toda sua inteligência e criatividade na produção de seus produtos e com tecnologia avançada, se igualando a outros países mais históricos.

Nós brasileiros só nos resta saudar a chegada da Família “J”. A marca “JAC”, que está nos trazendo “os J”. Que estão desbravando nossas ruas, avenidas e estradas brasileiras, juntamente com o sorriso de seus felizes proprietários.