segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SHABAT SHALOM!



SHABAT SHALOM!

 

David Iasnogrodski –engenheiro, administrador, escritor – david.ez@terra.com.br


 

Dois termos muito conhecidos.

Shabat em hebraico significa sábado. É o nome dado ao dia de descanso semanal no judaísmo, sendo observado a partir do pôr-do-sol da sexta feira até o pôr-do-sol do sábado.

Shalom, em hebraico é traduzido como paz.

Os dois termos juntos é um cumprimento, utilizado no shabat. Desejando um bom sábado – “Shabat Shalom”.

 

Freqüento sinagoga em quase todos os “shabat”.

 

Num fevereiro, estando em Israel com um grupo de gaúchos, participamos de dois shabat: um em Jerusalém e o outro em Tel Aviv. Realmente no shabat para tudo em Jerusalém.

Na cidade nova e na cidade antiga.

A chamada “cidade antiga” é uma área em forma retangular rodeada por uma muralha construída por volta de 1540 pelo sultão otomano Solimão. Oito portões permitem o acesso a essa parte da capital de Israel. É ali que está o centro histórico e sagrado de Jerusalém. Está dividida em quatro partes: a judaica, a cristã, a Armênia e a muçulmana. Em 1981 a UNESCO considerou Patrimônio Mundial da Humanidade a cidade antiga de Jerusalém e suas muralhas. Esta parte da cidade é habitada por árabes e judeus. Na cidade nova, a maioria dos habitantes são judeus. A população de Jerusalém em 1525 era de 4700 pessoas, hoje em dia é de aproximadamente 750 000 habitantes.

 

Por volta das 16 horas de sexta feira já é notado pelos turistas um movimento diferente. Todos se dirigindo às casas e após as Sinagogas.

Assim aconteceu também conosco.

Nos dirigimos a uma sinagoga reformista para participarmos da cerimônia do recebimento do shabat.

No término das orações nos cumprimentamos todos com o tradicional Shabat Shalom e então nos dirigimos a pé ao hotel para realizarmos a tradicional janta de shabat.

Algo fantástico!

 

Há pessoas que se dirigem a hotéis, nas sextas feiras, só para realizarem em conjunto com familiares e/ou amigos ou mesmo sozinhos o jantar de shabat. Inesquecível!

A cidade para. Os elevadores dos hotéis param, ficando somente um funcionando parando em todos os andares.  Tudo para... Voltando à normalidade somente no término do shabat.

Nos bairros ultra-ortodoxos de Jerusalém não é permitida nem a entrada de carros durante o período do shabat.

 

Na outra semana passamos o shabat em Tel Aviv.

Também o movimento diminui na tarde de sexta feira, mas não tanto quanto na “mística” Jerusalém – a eterna capital dos judeus.

Realizamos a cerimônia da espera do shabat na praia de Tel Aviv. Após realizamos o jantar num hotel. Também ali observamos um movimento grande de pessoas vindas especialmente para receber o shabat.

Mas, mesmo não tendo a observância de parar tudo quanto em Jerusalém, o shabat é respeitado e observado. O cumprimento entre as pessoas, em todos os momentos, é “shabat shalom”. Assim como é realizado em todo o mundo...

Que tenhamos todos – sempre - um shabat de paz. Uma vida com paz!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário