quarta-feira, 26 de junho de 2013

"PORTO ALEGRE DOS CASAIS AÇORIANOS"




“PORTO ALEGRE DOS CASAIS AÇORIANOS”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


Sede da Prefeitura de Porto Alegre
 

Ah! Viajar!

Acredito: não existe algo melhor.

Conhecer novos lugares.

Novas culturas.

Novas pessoas.

O primeiro passo para uma grande viagem é conhecer bem a cidade que estamos chegando.

Como?

Através de um “excelente” “city-tour”.

Imaginem este “city-tour” sendo mostrado os bairros, as ruas, o centro, os monumentos, os parques, as praças, os prédios históricos e suas belezas. Não é uma maravilha? É o primeiro cartão postal e cartão de visita para um turista. Sai dali maravilhado e sorrindo.

Bem, ano que vem – 2014 – é o ano da Copa. Copa do mundo de Futebol. Copa do Mundo de Futebol tendo sede o Brasil.

“O Brasil varonil”...

E a nossa Porto Alegre – a “Porto Alegre dos Casais Açorianos” – será uma das sedes.

Iremos receber uma série de turistas. Ávidos de conhecer a nossa capital.

Turistas com vontade de “conhecer” o Brasil tropical. Para “eles” o Brasil se resume no Rio de Janeiro...

O Brasil do inverno, pois o evento transcorrerá em junho/julho. Acima do Rio de Janeiro irão encontrar uma temperatura amena. Mas aqui no Sul teremos um junho/julho que, normalmente, poderá ser com temperatura muito baixa.

Claro está que os europeus, que normalmente são a maioria dos que viajam por ocasião de um evento desta natureza tem um inverno mais rigoroso do que o nosso.

Mas sempre é um inverno. Chuvoso. Úmido. Ventoso.

Necessitaremos mostrar nossa cidade. E para tal o “city-tour” deverá ser da melhor qualidade, principalmente mostrando nossos prédios históricos e sua arquitetura. Também não esquecendo do prédio de arquitetura contemporânea que é o da Fundação Iberê Camargo – todo de concreto branco. Uma beleza!
Faculdade de Medicina da UFRGS, prédios existentes junto à Praça da Alfândega, Teatro São Pedro, Palácio Piratini, Prefeitura de Porto Alegre, o “frentão” da Santa Casa e seus casarios, Travessa dos Venezianos, Igreja da Conceição, Catedral Metropolitana, Cais Mauá, Ponte de Pedra, Ponte da Azenha, Prédio do Pão dos Pobres, Piso de paralelepípedos da Rua da Praia, Casa de Cultura Mário Quintana, Capela do Bom Fim, Campus Central da UFRGS e todos os seus prédios maravilhosos, Faculdade de Agronomia da UFRGS já localizado na “fronteira” com Viamão, Palácio do
Comércio, Mercado Público, Prédio da Inspetoria da Receita Federal, Secretaria da Fazenda do Estado do Rio Grande do Sul, Hidráulica Moinhos de Vento e seu parque lembrando muito os parques dos Palácios europeus, Hospital Beneficência Portuguesa, Rádio da UFRGS, Usina do Gasômetro e seu complexo cultural, calçadão da Praça da Alfândega e as “pedrinhas” portuguesas, Viaduto Otávio Rocha, “antiga” Confeitaria Rocco, “antigo” prédio da CEEE, na Rua dos Andradas(rua da Praia), Biblioteca Pública, Santander Cultural. São alguns dos prédios onde a arquitetura histórica predomina.

Parece mentira!

Mas Porto Alegre não reconhecida como uma cidade que possui prédios históricos, mas apresentando e mostrando a relação acima aos visitantes (e até para nós moradores), eu tenho a certeza que ficarão boquiabertos (com água na boca... e aí mostraremos o nosso “lago ou rio” Guaíba...).

Quando a gente chega a qualquer lugar do mundo e vê uma quantidade imensa de prédios como temos e com esta beleza a gente fica deslumbrado.

Mas: “Santo de casa não faz milagres”. Não é verdade?

E assim viajamos por Porto Alegre.

Viajamos pela arquitetura da capital de todos os gaúchos.

É assim que vamos e devemos mostrar a nossa cidade aos visitantes – Sempre!

A Porto Alegre dos Casais Açorianos – não podemos esquecer-nos deles nunca!

A Porto Alegre sempre alegre!
Você que está me lendo no exterior poderá ter a certeza que encontrará em Porto Alegre uma cidade muito interessante em tudo: hospitalidade da população, belezas arquitetônicas que certamente o encantará. Venha!
Venham todos.
Venham sempre! Não só para Copa do Mundo de Futebol.
Os habitantes da capital mais meridional do "continente" Brasil os esperam.
Estamos esperando vocês de braços abertos.
A Porto Alegre, sempre alegre!

 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

"ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE"




“ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


E agora?
 

Título de filme muito famoso. De 1956. Com James Dean. O derradeiro filme deste artista. Um épico do cinema mundial.

Não é sobre ele que vou falar.

Vou me retratar a respeito da saúde agregado a outro fator.

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Domingo.

Inverno.

18 horas.

Fila enorme numa farmácia localizada num Shopping Center.

O cliente se apavora.

Vai a outra farmácia.

Vê na frente um cartaz: Farmácia Popular. (farmácia é que não falta na maioria das grandes cidades brasileiras, não é verdade?).

O cliente lê que há medicamentos grátis.

Não é o caso dele. Ela vai pagar... Ao menos pretende...

Esta farmácia está localizada junto a um posto de combustível.

Novamente fila.

Fila enorme.

Muitos exaltados com a demora no atendimento.

Uma só atendente. Por sinal muito atenciosa.

Está escuro na rua. É inverno. Escurece cedo.

A farmácia está com a porta da frente fechada.

A atendente tentando sempre ser atenciosa com todos.

Dizendo que está fechada a porta e o atendimento está sendo feito através de uma portinhola em função da insegurança urbana.

O horário é 18 horas e alguns minutos...

Uns reclamam que estão pagando.

Pagando caro pelo medicamento. No frio. Com fila. Esperando...

E ela – atendente – dizendo:

- Só estou aqui. Com medo. Com receio de ser assaltada. Por isso a portinhola...

- Mas estou aqui porque a minha mãe idosa necessita com urgência do medicamento e já estou a mais de 50 minutos nesta fila...

Chegou a minha vez.

Não tem o medicamento. Nem o genérico...

O que fazer?

Ir para outra farmácia? Com outra fila?

Fui.

O mesmo dilema.

Fila.

Frio.

Portinhola...

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“Assim caminha a humanidade” – é o título do filme.

Assim caminha a saúde. Com frio. Fila e portinhola, em conjunto com a insegurança urbana.

E agora?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

MEU BAIRRO




MEU BAIRRO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


bairro bom fim visto do alto
 

- David, você recorda como o saudoso Érico Veríssimo caminhava pelas redondezas de sua casa?

- Claro, muito eu encontrei caminhando e olhando através da sua visão poética pelas Ruas Dona Eugenia, Felipe de Oliveira e arredores. Sabe porque?

- Não.

- ele gostava de seu bairro. Do bairro onde morava. Não era filho de Porto Alegre, mas adorava esta cidade. Adorava o bairro onde vivia com sua família.

- E você?

- Da mesma forma. Nasci e me criei em Porto Alegre, a cidade sempre alegre...

- E o bairro?

- De onde eu nasci, onde me criei ou onde estou residindo atualmente?

- Os três.

- Sábia resposta. Excelente assunto. Adoro os três. O Bom Fim, onde nasci. Santa Cecília, onde me criei, Bela Vista onde estou residindo atualmente. Muito já escrevi sobre os três. Três grandes partes da minha cidade. A cidade que sempre vou agradecer, pois recebeu de braços abertos meus pais e avós. Acredito que todos nós devemos escrever e/ou saber explanar a história do seu bairro. Do nosso bairro. Conhecê-lo bem. Caminhar, conhecer sua população, suas ruelas. Seu comércio. Suas praças. Seus parques. Uma curiosidade muito interessante a respeito dos “meus” bairros. Os três têm a mesma lei de criação: Lei 2022 de 7 de dezembro de 1959, assinada pelo Prefeito Tristão Sucupira Vianna.

- São lindos e prósperos. Eu os conheço.

- E são mesmo. Três bairros residenciais. O Bom Fim tem o parque da Redenção – o Grande pulmão verde da cidade-. O Bela Vista tem a Praça da Encol. O Santa Cecília tem os colégios Israelita e Rio Branco. O Bom Fim tem o campus Central da UFRGS. O Bela Vista tem boa parte da Avenida Nilo Peçanha. O Santa Cecília tem uma boa parte da Avenida Protásio Alves. O Bom Fim é um bairro onde a “estudantada” da UFRGS reside. O Bela Vista é um bairro moderno com belíssimas “obras de arte” que são seus prédios de moradia. O Santa Cecília tem o antigo Campo do Força e Luz. Todos os três tem sua história e seus personagens ilustres. O Bom Fim teve origem no antigo Campo da Várzea. Uma área pública de 69 hectares que servia de acampamento para os carreteiros e na qual permanecia o gado destinado ao abastecimento da cidade. O campo da várzea converteu-se em Campo do Bom Fim devido à construção da Capela Nosso Senhor Jesus do Bom Fim, iniciada em 1867 e concluída em 1872. Após a abolição da escravatura, muitos libertos, sem terem para onde ir, instalaram-se na região, que passou a chamar-se extra oficialmente de “Campo da Redenção”. O Bela Vista sempre foi ligado ao bairro Petrópolis, um dos bairros mais antigos da capital de todos os gaúchos. Este bairro Bela Vista é um desmembramento de uma das diversas chácaras do Petrópolis mais especificamente a chácara da família Santos Neto. Claro está que o bairro Bom Fim é reconhecido internacionalmente por ter sido ali que por volta  de 1920 os primeiros membros da comunidade judaica começaram a se instalar ao longo da Avenida Bom Fim e arredores. A família do meu pai quando chegou – nesta  época mencionada – década de 20 do século passado se instalaram na Rua Henrique Dias. Eu mesmo já escrevi um livro “Meu bom fim brasileiro” mostrando que ali neste bairro é uma plêiade de colonizações, não só os da comunidade judaica. Assim como os outros meus dois bairros o Bom Fim também é um bairro comercial. O Bela Vista com suas “belas vistas” sempre se caracterizou como um bairro de rara beleza junto à cidade de Porto Alegre. O Santa Cecília também é tipicamente residencial. Ostentando até hoje casas unifamiliares. Os três bairros possuem ruas bem arborizadas.

- Como é bom ouvir pessoas que gostam de sua cidade. De seu bairro. De seu “habitat”.

- Eu me orgulho da minha cidade. Dos meus bairros. Da minha gente! Agradecido por poder manter este diálogo a  respeito da minha cidade. Todos devem pensar e fazer isso sempre. Caminhar, sorrir e conhecer melhor sua cidade. Seu bairro. Sua rua.  Faz um bem danado! Toda e qualquer cidade é formada por seus bairros, suas ruas e sua gente!

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Este diálogo eu mantive numa das minhas caminhadas diante das ruas do Bela Vista com um colega meu – “um caminhante”.

 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

NO TEMPO DE GINÁSIO





NO TEMPO DE GINÁSIO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



Eu e a diretora D. Nair
Antes da lembrança do gjnásio, uma pequena mas  singela recordação do Primário.

Ela a diretora e ela a alfabetizadora.

A diretora com seu sorriso de sempre: D. Nair Magalhães de Freitas. Carinhosa com todos.

Depois a alfabetizadora: Marion Ciulla Porciúncula. A elas e a todos os “mestres” do Primário, meu agradecimento. Primário da Escola de Educação e Cultura Porto Alegrense. Ali na Oswaldo Aranha, ao lado do ar João. Depois virou Ginásio Israelita Brasileiro.

Agora o ginásio.

Que recordações!

Um artista.

Um crítico de arte. Da Folha da Tarde.

Um amigo.

Um professor.

Um gaúcho.

Recordo-me bem de Fernando Peixoto como meu professor de teatro.

No colégio.

No Colégio Israelita Brasileiro (naquela época Ginásio Israelita Brasileiro).

No tempo de ginásio.

Também neste tempo.

Um amigo. Um grande amigo. Só que fumava. E como fumava!

Um mestre. Um grande mestre.

Mestre de Português.

Guilherme Finkelstein – era seu nome.

Mais do que um professor.

Um “ensinador”. Um líder. Pessoa dedicada inteiramente ao ensino. À educação.

Gosto refinado pelo cinema.

Gosto de ensinar e no interesse dos outros em aprender.

Ensinava com prazer.

No tempo de ginásio.

Também neste tempo.

Outro verdadeiro mestre.

Um mestre de latim.

Sim, aprendi latim.

Um mestre de grego.

Sim, nos ensinava grego.

Um mestre de revista em quadrinhos.

Sim, de revista em quadrinhos.

Seu nome: Francisco Araújo.

Um grande mestre.

No tempo de ginásio.

Todos no israelita de ontem.

São recordações.

Grandes recordações.

Recordações dos mestres.

Dos colegas. Dos amigos.

Das reuniões dançantes.

Das grandes músicas. Dos grandes concertos. Dos grandes artistas.

Dos recreios. Das merendas muitas vezes trazidas de casa...

Tudo no tempo de ginásio.

Tudo em Porto Alegre.

Na Porto Alegre menor.

Na Porto Alegre do bonde: Petrópolis, Duque, Gasômetro, Partenon, Teresópolis, do bonde...

Na Porto Alegre do Centro, do Mercado Público e a salada de frutas da banca 40, da Loja Krahe, da Galeria Chaves, do “footing” da Rua da Praia.

Na Porto Alegre do Clube de Cinema, do Teatro de Equipe, do “Clube do Guri” – O “clube” do Ary Rego e Elis Regina. Sempre na Rádio Farroupilha

Na Porto Alegre dos campeonatos esportivos entre as escolas.

Tudo no mesmo tempo.

No tempo de ginásio.

Das aulas. Das festas. Dos professores.

Grandes recordações.

Tempo que não volta mais.

Não volta no tempo mas fica na memória.

Como não falar nele?

Um grande professor. Minha inspiração por ser professor hoje em dia.

Um grande professor que nos fazia pensar.

Um professor que nos fazia adorar Matemática.

Um professor com todas as letras maiúsculas: José Teixeira Baratojo.

Que professor!

Todos adoravam sua pessoa e suas aulas.

Tudo no tempo de ginásio. Do Israelita. Aquele do uniforme da gravatinha com a insigne GIB.

Tempo de ginásio.

Tempo que não volta mas ficará sempre na memória minha e de meus colegas.

Tudo na Porto Alegre. Sempre alegre!

Tempo romântico.

Tempo da Confeitaria Cruzeiro.

Tempo da Padaria Cestari.

Tempo das praças.

Tempo do Campo do Força e Luz.

Tempo dos parques, ou melhor, do parque Farroupilha. A grande área verde da “cidade grande”.

Tempo do Instituto de Educação, do colégio Rui Barbosa.

Tempo dos cinemas Imperial, Central, Ópera, Cacique, Baltimore, Rio Branco, Ritz, Capitólio, Rey e tantos outros cinemas de bairro onde frequentávamos as matinèes de domingo para trocar “gibis” e “figurinhas”.

Tempo!

Tempo!

Tempo do meu ginásio...

quarta-feira, 12 de junho de 2013

CONCERTO DE SHABAT



CONCERTO DE SHABAT


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

www.davidiasnogrodski.blogspot.com

Shabat Shalom


A espera do Shabat (sábado) para os judeus é muito importante.

Shabat, shabes, é o nome dado ao dia de descanso semanal no judaísmo, simbolizando o sétimo dia em Gênesis, após os seis dias da Criação. Sempre é observado a partir do pôr-do-sol da sexta feira até o pôr-do-sol do sábado. O shabat é observado tanto por judeus como por cristãos, como por exemplo adventistas do sétimo dia e batistas do sétimo dia.

O respeito ao shabat é sagrado. O status do shabat como dia sagrado aparece no Tanach: “E Deus abençoou o sétimo dia e o santificou porque nele se absteve de todo o Seu trabalho que Deus havia criado para completar seus feitos.” O verdadeiro mandamento para observar o shabat é mencionado diversas vezes no Tanach, todos eles surgindo após o êxodo do Egito.

Em Israel como na diáspora esse respeito é uno. Nas sextas feiras quando chega a primeira estrela no céu os judeus se reúnem nas Sinagogas para a espera do Shabat. São os Cabalat Shabat. Literalmente “Recebimento do Shabat”.

Trata-se de um serviço religioso. Não existe um único e uniforme modelo de ordem das orações, posto que vai variar conforme as tradições do “sidur” – livro de rezas. Entretanto, atualmente, existe um consenso de que se deve primeiro lembrar dos dias da semana que passaram, honrar ao dia santo que está iniciando e dizer o Shemá. Deve também estar presente o Lechá Dodi. Uma cantiga típica do serviço religioso de Cabalat Shabat. Este poema significa literalmente: “Vem, meu querido/amado”. O poema faz alusão à relação de amor que Deus tem com seu povo eleito (é importante ressaltar que a expressão “povo escolhido por Deus” não significa que o povo de Israel não era melhor do que qualquer outro povo, mas tão somente que, segundo a crença, este foi eleito para guardar a sua Tora – a Lei Divina; é antes de tudo uma responsabilidade).

Voltando ao poema Lechá Dodi – a letra do canto é um clamor, um convite, à Rainha do Shabat ( Shabat Malquetá) para celebrar um grande momento de alegria, quando Deus concede graças em dobro. A letra, em sua última estrofe, expressamente diz: “Vem, ó noiva. Vem, Rainha do Shabat”. Segundo uma interpretação tradicional foram usadas muitas referências ao livro de Isaias e à sua profecia em função da restauração de Israel. Seis versos aludem à noiva, que seria a casa de Israel, e à rainha chegando, que seria o tempo de Messias, quando todo dia será como o sétimo dia. Por esse motivo, em todas as sinagogas, nesse momento levantam e ficam virados para a porta de entrada do templo. É a chegada da noiva.. Atribui-se a autoria desta cantiga ao Rabino Shlomo Halevi Alcabets, grande cabalista que viveu durante o século XVI ( mais ou menos entre 1529 e 1540).

Atualmente se formos ao You Tube e clicarmos Lechá Dodi vamos observar uma série de melodias e interpretações para o Lechá Dodi e outras cantigas e preces interpretadas nos Cabalat Shabat. Todas muito bonitas.

A celebração do shabat é repleta de rezas. Sempre musicadas. As melodias são variadas.

Um Cabalat Shabat torna um verdadeiro Concerto.

Um Concerto de Shabat.

Cada Sinagoga, à sua maneira, realiza o melhor possível para seus freqüentadores. Inclusive em Porto Alegre.

Atualmente, na minha opinião, em Porto Alegre a Sinagoga da Sibra vem apresentando um verdadeiro Concerto na celebração da espera do Shabat. Cantores, músicos , todos fazem parte deste Concerto. Na realidade uma cerimônia de Cabalat Shabat é sempre um brinde a todos que freqüentam as Sinagogas. Um Concerto!

Cada vez mais a presença de fiéis aos Concertos de Shabat vem aumentando, mostrando que a tradição continua.

Em muitas sinagogas a presença de não judeus é uma constante, mostrando a vontade de conhecer as tradições judaicas, pois as portas estão sempre abertas a todos.
No término das preces todos se cumprimentam com o tradicional "Shabat Shalom" ( paz no shabat)


SHABAT