quarta-feira, 30 de outubro de 2013

"DESIGN"



“DESIGN”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davidiasnogrodski.blogspot.com 









Hoje, no mundo dos negócios, existe uma série de termos que são considerados chaves para um sucesso empresarial. Qualidade, atendimento, marketing e... “design’”.
Sim! “Design”
Uma das molas propulsoras para um ótimo negócio é possuirmos produtos e locais com um “design” apropriado ao nosso mercado.

A cada dia que passa, ou melhor a cada hora que passa surgem novos produtos ou produtos remodelados no seu “design”. Sempre é a exigência dos consumidores modernos.
Desejam novidades...
Podemos pensar em tudo, mas o “design” sempre será importante. O produto pode ser o mesmo, mas a embalagem remodelada, tem outro valor para os “clientes’”.

O mundo está se modernizando tecnologicamente a cada instante. Hoje não esperamos o próximo ano, o próximo mês, o próximo dia, a próxima hora. Tudo tem que ser lançado hoje e agora, pois o nosso concorrente está pensando da mesma maneira. Hoje a cada segundo estamos pensando em novos produtos, novos processos.
Tudo em função de que “ele assim está exigindo.”
“Ele” é o consumidor.
“Ele” somos “nós”...
O “consumidor” é o “rei” das transações.
E o mundo é um mundo de consumo...

Mas...

Surge um questionamento:
“Quem criou o produto homem?”
“Quem criou o produto mulher?”
De imediato vem à resposta:
Deus, o criador do Universo.
Sim, Deus ao criar o Mundo “criou o homem e a mulher”.

Dois produtos imutáveis no seu “design”?

Pelo jeito sim...
Passaram-se os anos...
Milhares de anos...
E esses produtos continuam com o mesmo “design”. Sem qualquer mudança, somente nas suas vestes.
Estas sim, sempre se modificando.
Em todos os momentos...

Ou seja, nem tudo é necessário  pensar em mudanças.

Será que o consumidor deseja sempre estas mudanças? Dizem os especialistas que ao realizarem as devidas pesquisas, estas demonstram as satisfações dos consumidores. Satisfações nas ditas mudanças dos respectivos “design”...
Será que não é uma “obra” de marketing?
Será que para os produtos homem e mulher não há marketing e pesquisas que observem necessidades de mudanças neste design?
Ou melhor, acredito que estes produtos foram tão bem estudados e projetados que não há   no mundo algo que faça as mudanças nestes “design”. São perfeitos em tudo.

São imutáveis!
É isto uma verdade?
Se não for, porque não houve, ainda, uma mudança nestes produtos, mesmo com o avanço de toda a tecnologia?  

Deus foi um grande criador de produtos.
Produtos com “design” incomparável.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MUITO LONGE!




MUITO LONGE!

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador -  david.ez@terra.com.br







Há certas ocasiões que estamos olhando longe, além do horizonte...
Estamos sérios.
Estamos tristes?
Talvez...
Mas estamos sérios!
Não estamos sorrindo, como do costume.
Este além do horizonte, às vezes se torna preocupante.
Porque?
Já dizia a letra da música: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...”
Esse é o motivo.
Sabemos nós, seres humanos, que o além do horizonte é algo muito interessante. É a procura do algo a mais...
Sempre gostei, no tempo que ia à praia, sentar na beira do mar, no final da tarde e olhar o horizonte. O local onde o céu e o mar se encontram. Fazia-me a pergunta:
- O que terá além daquela linha? Linha imaginária. Linha do horizonte...
Nunca obtive a resposta.
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Há certos momentos que estamos a olhar e pensar além do horizonte.
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Tristeza?
Melancolia?
Alegria?
Felicidade?
Quem tem a resposta?
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Momentos de “pensar”.
Pensar internamente.
Pensar no amanhã?
Pensar no hoje?
Pensar no ontem?
Além do horizonte!
Pensar longe! Muito longe!
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Muito longe!


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

GATO PRETO!





GATO PRETO!



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


é o gato preto cruzando...





O que é uma superstição?
De início já vou dizendo: hoje não é sexta feira e nem sexta feira 13.
Pesquisando se chega à conclusão de que superstição é uma espécie de crendice popular que não possui explicação científica, ou seja são contrárias à racionalidade.
Acredito que cada um de nós crê em alguma superstição.
Um dia desses me cruzei com um rabino e ele me disse:
- Acabo de cruzar com um gato preto. Será que meu time vai ganhar hoje? Será que está vindo um azar por aí?
Outro dia encontrei uma pessoa amiga saindo de um cinema. Ela me afirmou com aquele sorriso nos lábios: achei ao sair do cinema um trevo de quatro folhas. Tenho certeza que a sorte está chegando...
Muitas vezes uma superstição pode atrapalhar a vida de muitos indivíduos. Como exemplo cito o caso da sexta feira 13 do mês de agosto. Muitas pessoas deixam de fazer determinados negócios neste dia citado por acreditarem que é um dia de azar.
Muitos acreditam como se fosse uma verdade, mas é apenas uma superstição.
Não sei o pensamento de vocês a respeito do assunto.
Muitos podem concordar. Outros não.
Vou acabar esta crônica pois minha palma da mão direita está coçando. É sinal que irei receber um dinheiro.
Preciso esperar esta “bolada” com calma.
Conto o resultado depois.

Até a próxima...

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DE 1950 A 2014



DE 1950 A 2014
é a nossa torcida!




David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



64 anos depois.
Mudança de século.
E o Brasil novamente a sediar uma Copa do Mundo de Futebol.
Grande evento.
Grande triunfo!
Triunfo, pois após a derrocada de 1950, tivemos grandes vitórias junto ao futebol mundial. Estávamos merecedores de sediar, novamente, uma Copa do Mundo de Futebol.

Nós os torcedores.
Os jogadores.
Os dirigentes.
Os brasileiros com um todo!

Tenho a certeza de que será uma festa. Que festa!
Uma grande festa por esse Brasil afora. Não só nas cidades sedes, mas em todo o território nacional.
Turistas externos.
Turistas internos.
Todos a apreciar os jogos e os encantos do “nosso” Brasil.

será que vamos levantar o caneco mais uma vez?
Será uma festa!

A infra estrutura das cidades será melhorada, em muito. Tudo pelo evento...
A segurança, com certeza, será melhorada. Tudo pelo evento...
Mas os preços da hotelaria e outros serviços não podem ser aumentados – só em função do evento-...

Será uma festa!

Desde já a expectativa está tomando conta de todos.
Agora é arregaçar as mangas e pensarmos todos no junho/julho de 2014.

O que é isso?
É a Copa de 2014 que já começou...
Está logo ali...
Vamos esperar!

E vamos esperar as vitórias...

terça-feira, 15 de outubro de 2013

MAIS DO QUE "BALZAQUIANOS"



MAIS DO QUE “BALZAQUIANOS”

06/12/2013


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br









- Vem cá! Correndo!
- O que foi?
- Saiu no Correio. Teu nome. Passaste no vestibular. Da UFRGS. Em Engenharia.
- Que legal!!!!!!!!!!!!
Saí pulando.
Contente. Sorrindo. Chorando. Beijando meus pais e meu irmãozinho.
Agradecido por tudo!
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Isso foi no final de fevereiro de 1967. Século XX...
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É março de 1967.
Início das aulas.
Os “veteranos” nos esperando e nos olhando...
Logo em seguida surgiram as tradicionais pinturas.
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Passeatas pela “Rua da Praia”. Todos pintados. Alguns com “cabelos raspados”
Eram os trotes dos “veteranos” aos neófitos que estavam ingressando no Curso superior. Mas nós “sempre sorrindo”. Estávamos na Universidade...
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Chapéu de bicho! O chapéu azul que tínhamos que usar.
Baile dos “bichos” nos salões da Reitoria.
Que alegria!
Que satisfação!
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E as aulas continuando e apertando cada vez mais.
Nós carregando a “régua T”, régua de cálculo “(o que é isso? – devem estar se perguntando – sim, régua de cálculo, afinal de contas era século XX)”.
Cálculo Integral, topografia, construção civil, termodinâmica, estradas de ferro, estradas de rodagem, pontes, cálculo de concreto, cálculo numérico, física, desenho à mão livre, saneamento e tantas e tas outras disciplinas que estávamos percorrendo dentro do nosso currículo.
Umas mais fáceis.
Outras horríveis pela dificuldade.
E nós sorrindo ou chorando mas pensando: somos universitários e da UFRGS.
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O tempo foi passando.
Lépido e faceiro.
E todos a pensar: ela está chegando. Ela está se aproximando.
E ela chegou.
nossa formatura no salão  de atos da UFRGS - 6/12/73
6 de dezembro de 1973.
Salão de Atos da UFRGS.
Paraninfo: nosso “mestre” Prof. Adamastor Uriart.
E ela chegou: Nossa formatura!
Todos “chick”...
Todos continuando a sorrir.
Afinal de contas: “dentro de alguns minutos seremos diplomados como engenheiros”.
Engenheiros Civis.
E o fato realmente aconteceu.
Muitas palmas. Desde a nossa entrada triunfal no salão até a nossa saída.
Muitos discursos.
Muitos abraços.
Muitos beijos.
Muitos choros. De alegria!
E nós ali: sorrindo. Sorrindo sempre!
Colegas, somos agora engenheiros civis. Vamos, a partir de amanhã, lutar no mercado... exclamou um dos colegas.
E assim aconteceu.
Uns empregados.
Outros empresários.
Todos no mercado.
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Mais uma vez o tempo foi passando. E nós – os engenheiros civis da turma de 1973 – confraternizando sempre.
1 ano de formado.
2 anos, 4 anos, 5 anos, 8 anos, 10 anos, - lá em Canela, no Laje de Pedra.
11 anos, 14 anos, 18 anos, 19 anos, e assim sucessivamente a cada ano nos encontrando.
23 anos, 29 anos, 30 anos, 36 anos, 38 anos, 39 anos...
E agora estamos chegando na quadragésima edição de nossa confraternização. Estamos chegando no ano 40 da nossa formatura.
6 de dezembro de 2013.
Quantas lembranças!
Quantas recordações.
Mais uma vez festa.
Mais uma vez sorrisos.
Alguns de nós já voltaram às origens. Nosso pensamento maior a eles.
E nós estamos aqui a festejar. A sorrir. A cantar.
Somos “mais do que balzaquianos”
Ultrapassamos uma inflação horrível.
Vimos chegar a máquina de calcular em miniatura. Só víamos na Faculdade a "facitinha"...
vimos chegar o computador. Inicialmente com a linguagem "fortran". ele era enorme. Tamanho de uma sala. Era da IBM.
Vimos chegar o computador pessoal...
No nosso tempo Porto Alegre tinha bondes. Vimos a transformação dos bondes em ônibus...
vimos a construção do túnel da Conceição. Tudo no nosso tempo de estudantes.
Ultrapassamos obstáculos.
Continuamos amigos.
Continuamos colegas – os colegas da turma de Engenheiros civis da UFRGS de 1973.
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- Vem cá! Correndo! Saiu o resultado no Correio...
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Estou recordando o dia que saiu a lista do resultado do Vestibular.
O dia que meu nome saiu no Correio... ( Correio do Povo de então)
Alegria geral!
Quem me avisou não está mais comigo. Já voltaram às origens...
Devem estar, também, pensando naquele momento de alegria. Do meu grito.
Muito obrigado a todos que me ajudaram e que me acompanharam até aqui.
Minha família.
Minha esposa.
Meu filho.
Meus colegas.
Meus agradecimentos a todos.
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Um agradecimento especial à UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) – direção, professores e colaboradores – sem eles não poderia ser o profissional que sou hoje. Muito obrigado.