sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ENGANO NO "BOLÃO"




 ENGANO NO “BOLÃO”...



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Quantos de nós fazemos uma “fezinha” durante a semana, em alguma das inúmeras loterias existentes junto às nossas casas lotéricas?

 

Muitos, não é verdade?

 

Quantos já tiveram a felicidade de ganhar algum prêmio? Alguns poucos, certamente, já obtiveram esta sorte. Também, não é uma verdade?

 

Bem, Miguelito foi numa destas sextas-feiras ficar numa fila junto a uma das lotéricas. Tudo em função de que uma das loterias existentes no país estava acumulada. E bem acumulada...

Ficou mais de uma hora na fila.

Finalmente chegou a vez dele.

Do Miguelito.

- Minha senhora, desejo participar do Bolão.

- Sim senhor. Está aqui a folha do Bolão. Muito agradecido.

Miguelito nem olhou.

Colocou imediatamente no bolso, mas pensou: “acho que desta vez vou ganhar...!”

Disse "desta vez “, pois inúmeras outras vezes já tinha participado e nunca ganhou nada...

Passou o sábado!

 

Passou o domingo!

 

Na segunda feira foi tomar um cafezinho com um amigo. Nas cercanias da cafeteria avistou uma casa lotérica.

- Renatão, vou até a lotérica solicitar o resultado do “bolão”.

- Certo! Aguardo-te aqui tomando o “pingadinho” e lendo o jornal.

Assim aconteceu.

Miguelito adentrou na lotérica.

Solicitou o resultado do “bolão”.

Prontamente forneceram.

Miguelito sorridente chegou a cafeteria.

- Renatão, estou com palpite que ganhei. Vou ver o resultado.

- Deseja que eu te ajude “cantando” os números, assim como se faz num jogo de “bingo”?

 

- Claro, pode ditar...

2,5,...14, 23,...

E assim ficaram ali durante alguns minutos seriamente conferindo os resultados.

Renatão dizendo os números e Miguelito conferindo no “papel”.

 

Resultado: “Não disse, apostei R$ 5,00 e ganhei R$ 8,00. Ou seja, saí ganhando R$ 3,00. Vou ali na lotérica pegar meu dinheiro...”

 

- Novamente fico te aguardando. Já que ganhou este “vultuoso” prêmio, vais pagar o café...

- Certo...

 

E assim aconteceu.

Miguelito entrou na lotérica.

Solicitou seu “magnífico prêmio”.

E a resposta:

- Não senhor. O senhor não ganhou...

- Claro que ganhei. Está aqui o bolão com os resultados. Todos marcados de acordo com o resultado entregue por vocês.

- Meu senhor, este bolão não foi jogado nesta Agência Lotérica. O senhor para ter direito ao “prêmio” deverá se dirigir à casa lotérica em que efetuou o jogo.

- Mas eu não me recordo onde joguei. Pensei que podia receber a “bolada” em qualquer lotérica.

- Não senhor! Não é assim, é como eu lhe expliquei.

- E agora? O que fazer?

 

- O senhor deverá descobrir a lotérica....

Miguelito saiu frustrado.

Pensando onde efetuou o jogo.

Até que o Renatão lembrou:

- Você não vai sempre na oficina mecânica falar com o João?

 

- Sim.

- Perto da oficina tem uma lotérica. Não é verdade?

 

- Sim.

- Será que não foi lá que você efetuou o jogo?

 

- Vou tentar...

Assim aconteceu.

Miguelito chegou na lotérica e mostrou ao atendente o “bolão” e eles, com um grande sorriso disseram:

 

- Claro! O senhor é o nosso grande vencedor. Parabéns!!!

 

Miguelito recebeu com “festa e abraços” dos presentes os R$ 8,00. Saiu satisfeitíssimo...

Contando com o café que pagou ao Renatão e a gasolina para chegar até a lotérica junto à oficina do João, chegou a seguinte conclusão que perdeu R$ 1,00, mas ganhou!!!

Ganhei o bolão...

Ganhei!

 

Ganhei!

 

Vou continuar fazendo minha “fezinha”...

Espero um dia ainda poder ganhar alguns “reais grandes”.

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Pensamento de muitos jogadores “...”.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CRIANÇA SEMPRE!!!




CRIANÇA SEMPRE!!!

 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Pensar em criança?

Mas você não é uma criança?

Não somos todos crianças?

Como?

Já fomos crianças?

Acredito que fomos, mas seremos sempre, em todos os momentos – uma criança.

Criança feliz!

Criança cantando!

Criança sorrindo!

Criança nos alegrando... “A alegria de uma casa é a criança”. Quantos de nós já ouviu esta frase. Não é verdade?

Criança sempre!!!

Criança nas ruas.

Criança nos parques.

Criança nos lares.

Criança nas escolas.

Criança correndo... Correndo atrás de uma bola.

Criança brincando... Brincando com um carrinho ou com uma boneca... Brincando!

Só?

Não!!!

Crianças, infelizmente, nas esquinas pedindo uma moedinha... “Tio, tem uma moedinha”?

Crianças, infelizmente, solicitando um pãozinho... “Um pãozinho, por favor...”.

Criança!

Criança feliz. Feliz a cantar.

Criança sempre!!!

Somos todos crianças.

Pensar nelas em outubro?

Pensar nelas em dezembro?

Pensar nelas sempre!!!

Criança feliz. Feliz a cantar.

“A felicidade completa vem sempre através de uma criança”. Ela nos proporciona a felicidade em todos os momentos. Nos momentos de alegria e nos momentos de tristeza.

Somos e seremos sempre uma criança.

Continuando a cantar.

Continuando a ser feliz.

Continuando a sorrir.

Continuando a chorar.

Quem nos ensinou?

A criança...

Palavra nobre.

Gestos nobres. Toda criança tem sua nobreza. Em todos os seus gestos. Em todo o seu carinho. Será que percebemos?

Necessitamos pensar nas crianças. É pensar em nós... Em todas as horas do dia. Acredito que nesse momento, onde você está lendo estas palavras, deve ter uma criança em seu coração.

Muitas vezes a criança está em nós e não sentimos.

Por que?

Vamos pensar juntos.

Criança sempre!!!

Não só no mês de outubro.

Não só no mês de dezembro, junto às festas natalinas.

Sempre!!!

...................

Já fomos criança ? – Sim!

Somos sempre criança? – Sim!

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Com ou sem um “presentinho”...

..................

Necessitamos pensar mais em todas as crianças...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O VALOR DE UMA COMUNICAÇÃO PERFEITA




O VALOR DE UMA COMUNICAÇÃO PERFEITA

SEMPRE A COMUNICAÇÃO!
 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

-         Que horas são?

-         7;50 horas.

-         Porque?

-         Está quase na hora...

-         De que?

-         Ora, de abrir minha caixa eletrônica.

-         É verdade!

-         Hoje em dia, as notícias são diárias junto ao nosso computador.

-         Mais uma vez – é verdade -!

-         Precisamos ter em mente que já faz parte da nossa rotina receber as notícias e remeter as notícias.

-         Claro está que recebemos diariamente coisas desagradáveis. Tem pessoas que nos remetem tudo... Até lixo!

-         O que fazer?

-         Bem, é um problema para todos nós, mas não podemos esmorecer com esta rotina da abertura do computador para receber as novidades...

-         Conheço “gente” que rotineiramente tem vários horários para abrir seus “e-mail”. Tudo em função do recebimento das “ditas novidades do dia ou da hora”, ou às vezes até daquele momento... Tudo em função da rapidez da comunicação.

-         Mas é muito bom a “gente” receber notícias ou mesmo propostas de negócios, e rapidamente. No mundo de hoje tudo se faz com muita pressa... e com muita criatividade!

-         Tudo melhorou.

-         Tudo ficou mais fácil. Basta a “gente” clicar os devidos botões e estaremos em contato com o “mundo”. Com todo o mundo! Diariamente! A todo o momento...

-         Que coisa boa!

-         É uma maravilha!

-         É o progresso. São os nossos dias... Progresso na comunicação que chegou para ficar. Antigamente era o Correio. Depois o fax e agora o E-mail. Todas as outras maneiras de comunicação continuam “vivas”, mas o advento do e-mail tudo ficou mais rápido. Quase instantâneo! Até com câmera web... Não é verdade?

-         Claro que a “gente” não está tocando no MSN e nem nas comunidades...

-         Mais uma verdade!

-         Veja bem. Nós estamos conversando junto a esta cafeteria. Tudo numa cafeteria! Os grandes negócios, hoje em dia, são feitos junto às cafeterias. Junto ao “pretinho” ou ao “clarinho”... Aqui mesmo vou me comunicar com o mundo. Já está na hora. Estou com o meu “notebook”.

-         Aqui tem “wire-less”?

-         Vou perguntar ao gerente.

 

-         Senhor gerente, posso aqui no seu estabelecimento entrar na Internet?

 

-         Claro. Nós estamos preparados com tudo. Somos uma cafeteria atualizada com o mundo... Temos “wire-less”.

 

-         Muito obrigado!

 

 

-         Já estou com a informação. Eles tem Internet sem fio...

-         Legal! Então vou abrir o computador, ante de me deliciar com o “pingado”...

-         Vou ao encontro do mundo...

-         Aqui estão os e-mail recebidos. Muitos vou “deletar” diretamente, mas esse aqui vou abrir. É do meu interesse. “prezado amigo, conforme seu e-mail anterior, você foi aceito no curso de extensão na Austrália, conforme sua solicitação. Precisamos com urgência seus dados”. Resposta: “Obrigado pelas informações. Remeterei com urgência os dados solicitados”.  Viste só, se não fosse o e-mail, demoraria um “século” esta resposta. Remeti a 48 horas e já tenho a resposta. Estou muito satisfeita. Vou fechar. Vou tomar o café logo, pois ele já está frio e preciso ir ao encontro dos dados solicitados para que eu possa remeter com a devida urgência e marcar a minha ida para a Austrália.

-         Estou muito satisfeito por ti! Legal!

-         Um abração. Lá vou eu!

 

É o valor das comunicações do nosso século.

É o valor das comunicações dentro do nosso tempo e à disposição de todos...

Precisamos cada vez mais valorizar a comunicação.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

VIAJAR NO TEMPO





VIAJAR NO TEMPO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br




viajando no tempo 
 

Não é de ônibus, nem ade avião e nem de trem.

Muito menos de navio.

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Tempo de ontem.
Tempo!

Tempo de amanhã.
Sempre o tempo.
Tempo de criança.
Tempo de adolescência.
Tempo de adulto.
Tempo da melhor idade.
Tempo!
Tempo do nascimento.
Tempo do engatinhar.
Tempo do início da escola.
Tempo do vestibular.
Tempo da formatura.
Tempo do primeiro trabalho.
Tempo!
Sempre o tempo.
Tempo da bolita de gude.
Tempo da bola de meia.
Tempo do carrinho de lomba.
Tempo do futebol nas quadras de areia.
Tempo dos inúmeros amigos.
Tempo dos poucos amigos.
Tempo do bonde.
Tempo da reunião dançante.
Tempo dos “furos” em aniversários de 15 anos.
Tempo!
Tempo do dançar “coladinho”.
Tempo do rock.
Tempo do twist.
Tempo!
Sempre o tempo.
Tempo do Bauru do Trianon. Ainda é tempo...
Tempo do cachorro quente do Matheus.
Tempo do cafezinho do Serafim.
Tempo do Zé do Passaporte. Tempo do sanduiche do Aurélio.
Tempo da Churrascaria Cabana dos Santos.
Tempo!
Sempre o tempo.
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E amanhã?
Como será o tempo?
Chuvoso?
Nublado?
Ensolarado?
Quente?
Úmido?
Frio?
É o tempo...
O mesmo tempo?
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É a mesma palavra.
Com outro significado.
Mas é outro tempo.
Como é bom viajar no tempo...
Pode até ser no tempo futuro.
Porque não?
Com o computador é mais fácil. Podemos ver e prever muitas coisas. Até a previsão do tempo. Não o tempo futuro, mas a previsão do tempo futuro...
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É o tempo...
Ficou difícil?
É sempre assim... Não é fácil. Nada é fácil. Mas nada é intransponível.
Tudo a seu tempo...

LONGEVIDADE




LONGEVIDADE

 

David Iasnogrodski
– escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

No dialeto “idisch” é costume se dizer às pessoas: “Viva ATÉ OS 120 ANOS”. Mas isso antigamente, onde as pessoas, normalmente, iam até os 75 anos ou no máximo 80 anos de vida.

Hoje a longevidade aumentou.

Muitas, graças a Deus, são as pessoas que ultrapassam, com facilidade, os 85, 90 ou mais anos de sua existência.

Está se observando isso com uma maior freqüência.

Pergunto eu: “Estamos acostumados a viver com essa idade?”

Dizem os médicos que estão ocorrendo muitos estudos em função dessa indagação.

Dizem os administradores da “coisa pública” que este fato deverá, ou já está tendo, estudos aprofundados em função da Previdência.

Dizem muitos outros que este fato se deve em razão dos remédios, das pesquisas farmacológicas, das pesquisas médicas.

Enfim, são estudos de uma realidade.

E novamente me pergunto: “Nós, seres humanos, estamos acostumados a viver tanto?”

Não desejo que vocês me chamem de maníaco, mas é uma realidade.

Muitos, com a idade já avançada devem estar dizendo que “foram esquecidos”, “já deviam ter me buscado” e assim por diante.

É uma nova realidade que estamos vivenciando e enfrentando.

Eu acredito que o ditado do dialeto “idisch” já deve ter sido modificado, agora é “viver até os 240 anos...”, quase dois séculos e meio!

É loucura?

Bem, tudo é bom quando a qualidade de vida permaneça boa.

Não podemos é sofrer...

É o valor das pesquisas!

Que acham?

 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

HOJE - CENTRO HISTÓRICO!!!




HOJE – CENTRO HISTÓRICO!!!

Saudade dos Bondes de Porto Alegre
 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


E ontem?

Centro da cidade. Centro de tudo!!! De tudo mesmo...

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- Joãozinho, vamos pegar o bonde e ir ao centro. Temos que ir ao Mercado comprar frios e frutas e depois nas Americanas adquirir perfumes. Se der tempo vamos passar na Rua da Praia sem esquecer de comprar chocolates na Kopenhagen e encomendar uma torta na Confeitaria Roco e ver as novidades expostas na Sloper.

- Tudo isso?

- Sim. Quando a gente vai ao centro se aproveita tudo. Lá tem tudo! Lá é o lugar de tudo...

- Tudo?

- Sim. É o centro da nossa cidade. Vamos lá!

 

E assim foram. Joãozinho e sua mãe Ruth. Foram ao centro de Porto Alegre. Pegaram o bonde Petrópolis e desceram no Mercado Público. Ali era o local onde quase todos os bondes que se dirigiam ao centro paravam...

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Durante décadas o centro de Porto Alegre era o melhor e quase único lugar onde se encontrava o comércio, lazer e cultura da cidade.

Mas o tempo foi passando. Os bondes foram retirados de circulação. Os cinemas foram eliminados do “Centro de tudo e de todos”. O comércio foi deslocado. Mudou para os Centros Comerciais – “Shopping”.

Vem a pergunta: E a Galeria Chaves? Também mudou?

Sim, também ela mudou. Não de lugar. Não de nome, mas de mercado. Na realidade era e é um shoppingzinho” junto à Rua da Praia. A grande Livraria do Globo já não mais existe, e era um “ícone” do Centro , também na Rua da Praia.

A Rua da Praia – que não tem praia – também mudou?

Não, esta ficou no mesmo lugar, mas o movimento de passantes foi modificado. O “passear” nas tardes ensolaradas ou chuvosas, já não é mais moda. Ficou “demodeé”.

E o centro? O centro de tudo? Virou Centro histórico. Belo nome... Como em toda grande cidade o centro antigo vira “Centro histórico”. Com esta roupagem o “nosso” centro – o centro da capital de todos os gaúchos – está crescendo.

Os prédios “ditos antigos e belos”, com sua arquitetura majestosa são hoje museus. Exemplo maior é o Museu de Artes do Rio Grande do Sul.

A Casa de Cultura Mario Quintana, que outrora era Hotel Majestic, é hoje um ponto de referência cultural dos melhores que possuímos.

Tudo no centro! No Centro histórico de Porto Alegre, juntamente com o Mercado Público. Este sim, como outrora, um belo local para adquirirmos iguarias e nos deliciarmos com uma salada de frutas junto à Banca 40.

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- Joãozinho, já está na hora. Fizemos tudo. Vamos voltar para casa.

- De bonde?

- Sim. Vamos até o abrigo dos bondes, ali na praça XV, junto ao Chalé. Lá nos encontraremos com teu pai. Pegaremos o bonde Petrópolis ou João Abott. O que vier primeiro... E é o fim de nosso passeio de hoje...

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Saudade do ontem...

Saudade dos bondes...

Saudade da Porto Alegre de ontem...

Seus bairros.

Seu “Centro”.

Suas pessoas.

Saudade...

Tempos que não voltam mais.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

MONTAR E DESMONTAR



MONTAR E DESMONTAR


David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br



montr e desmontar



Montar e desmontar.

Não é fácil.

Montar uma casa. São sorrisos e leva tempo. Longo tempo!

Desmontar uma casa. São amarguras.

Normalmente o desmonte é total e no final de uma vida. E é rápido!

Levar livros.

Levar móveis.

Levar tudo...

Sobram as paredes.

Lúgubres.

Tristes.

Sem as vozes e sons naturais de seus habitantes. Antigos habitantes...

Montar e seu som.

Desmontar. Desmonte e seu barulho tradicional. Se apagando até o final.

Como o final de uma vida.

É o desmonte!

Mas tudo é assim.

É a lei de tudo...

Tudo tem seu início,

Meio

E fim...

É a realidade.

Barulho final: é o som das chaves chaveando e trancando as portas.

É a espera do próximo ocupante...



Tudo se parece como um brinquedo de montar e desmontar...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

ACHEI!




ACHEI!

 

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador



- Achei e não roubei!
 
 

Que legal!

Mais uma moedinha.

E desta vez de 50 centavos. As outras todas foram de 10 e 5 centavos de real. Ontem achei uma de um real. Fiquei muito entusiasmado... E tu?

Como foste hoje?

- Só três moedas de 10 centavos até gora...

-Legal! Ao menos achaste alguma coisa... Vou continuar o meu trabalho.

- Eu também.

-Pode ser que “alguns” perdem mais moedas. Com isso a gente ganha e continua com o trabalho da limpeza das ruas. Afinal de contas é o nosso dever de todos os dias.

- Não há dia que eu não ache uma moeda. Estou sempre atento ao trabalho e às moedas...

-Eu também.

- Pega a vassoura e vamos continuar a “luta”...

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Diálogo entre dois garis no meio da jornada de trabalho numa cidade deste “Brasil varonil”.

Tenho duas curiosidades ( talvez vocês também tenham as mesmas curiosidades):

a)      Quantos de nós perdemos moedas nas ruas e não nos damos conta?

b)      Quantas moedas cada gari, deste Brasil, acha nas nossas ruas durante as jornadas de  trabalho?

São curiosidades.

É dinheiro que está “circulando”...

O importante é que achem e utilizem para as suas poupanças e não para outras “cositas”...

Todos nós já achamos – em algum dia – uma moeda. Não é verdade? E ficamos satisfeitos. Outra verdade. E também já perdemos moedas. Mais uma verdade.

Uns perdem.

Outros acham...

É a lei do Tio Patinhas...

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

BICICLETÁRIO




BICICLETÁRIO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 
Exemplo de bicicletário em parque

Que dia lindo! Ensolarado.

Vou-me para o Parque da Redenção.

Lá alugo uma bicicleta e me vou a passear pelo parque.

Olhar a paisagem. Árvores, flores, pássaros, monumentos (os que restaram...). Falar com os amigos.

Passear em volta do lago.

Passear, passear...

Assim vou indo...

Realizar exercício de pedalar. Conhecendo o parque e suas “ruelas”.

Espetacular!

Passado o tempo entrego a bicicleta.

Dou-me por satisfeito.

Sigo caminhando pelo parque.

Comendo churros “Del Uruguai”, vendo os artistas de rua. Tomando Coca Cola. Comendo pipoca. Sentando na grama.

É um domingo “perfeito” no parque...

Cantando, comendo, tomando refrigerante, vendo a paisagem...

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Tudo isso é possível de ser realizado a qualquer domingo ensolarado?

Não!

Por quê?

Tudo poderá ser realizado, menos o andar de bicicleta alugada, pois no Parque da Redenção de Porto Alegre não existe mais um bicicletário com bicicletas para serem alugadas. É uma pena!

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Notícia ótima:

Porto Alegre irá ganhar alguns locais onde funcionarão bicicletários. Bicicletas de aluguel.

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Excelente notícia.

A bicicleta é um “veículo” não poluente e que é muito interessante o pedalar para o corpo humano. É um excelente exercício físico.

Em grandes cidades do mundo como Barcelona, existem inúmeros bicicletários.

Muito bom para todos nós.

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Tomara que se lembrem do Parque da Redenção.

Aí os domingos serão completos.

Um domingo no parque com bicicleta de aluguel e tudo o mais que o parque oferece...

Pensem no assunto.

Um domingo perfeito no parque.

 Bicicletários em todos os parques da cidade.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

ISSO É ISRAEL




ISSO É ISRAEL

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


Praia de Tel Aviv
 

Sou como muitos de vocês.

Gosto de viajar.

Visitei há algum tempo um pequeno país.

Israel é seu nome.

Israel hoje.

Israel ontem.

Israel do Mar Morto, do Rio Jordão, do Lago Kineret.

Israel do Muro das Lamentações.

Israel da história, o berço da história de todos nós.

Israel do modernismo das construções.

Israel dos sabras, dos russos, dos etíopes.

Israel dos argentinos, dos brasileiros.

Israel de todos...

Israel das estradas modernas e seguras.

Israel dos “kibutzim”, dos “moshavim”.

Israel da lembrança sempre lembrada do brasileiro, gaúcho de Alegrete – Ministro e Presidente da ONU – OSWALDO ARANHA.

Israel do Bem Gurion, do Beguin, do Rabin, da Goda Meir, do Moshe Dayan.

Israel das pesquisas médicas, pesquisas arqueológicas e das pesquisas em tecnologia da Informação.

Israel da Jerusalém de Ouro, Tel Aviv, Haifa, Eilat.

Israel do Museu do Holocausto, do Museu do Livro, do Museu da Independência.

Israel do deserto, das flores, das árvores.

Israel da irrigação.

Israel do ontem.

Israel do hoje.

Israel do amanhã.

Israel do sempre!

Israel dos poucos anos de vida, mas que parecem muito mais...

Isso é somente um “pouquinho” do Israel que eu vi – um país pequeno, jovem, democrático.

Israel das músicas, do folclore, das tradições.

Israel – isso é Israel...

O Israel que eu conheci.

O Israel que sugiro que conheçam...