quarta-feira, 23 de novembro de 2011

EU E O ESPELHO





EU E O ESPELHO...

“CRONICANDO”

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Blog:   davidiasnogrodski.blogspot.com



Não existe o verbo "cronicar".

Ou existe? Eu não achei. Nem no Google...

Ao assistir o último show do MPB4, que por sinal continuam “em forma”, onde eles conversavam entre si sobre suas atividades durante todos esses anos de “estrada” e cantaram até boleros, resolvi realizar uma crônica me entrevistando.

Pensando na minha “estrada”.

Eu e o espelho...

Pergunta: Fizeste muitas coisas na vida?

David: Sim. Não me arrependo de nada. Todas com muita vontade. Com vontade de acertar. Muitas, logicamente, não acertei. Mas procurei...

P: E podes relatar algumas destas atividades?

D: Claro. Estudei e brinquei bastante. Pratiquei um pouco de esporte. Digo: um pouco. Talvez até tenha que ter praticado mais... Formei-me em três cursos superiores, tudo numa Universidade federal e muito difícil. Cantei num grupo de música, assim como no Jardim de Infância fui regente de uma “bandinha” e cantei no coral da Escola. Minha veia musical foi bem aguçada.

P: E as amizades?

D: Muitas. Conheci muita gente. Conheço até hoje. Não sei se elas continuam me conhecendo... Sou de fácil comunicação. Sou de fácil relacionamento. Tenho uma personalidade forte. Mas sei estar em grupo. Muitas vezes atropelo as coisas... Não me controlo e gosto de falar.

P: Viajar foi um sonho?

D: Não só como sonho... Transformei numa realidade.
Sempre adorei viajar. Desde criança. Conheço vários países. Conheço quase todas as capitais brasileiras. Em quase todas as minhas férias profissionais eu procuro arranjar um programa de viagens. Conhecer novas pessoas. Novas culturas.

P: Sei que você participou durante longo tempo de um programa de rádio comunitário. Foi uma boa experiência?

D: E como foi... Foram 29 anos de profícuo trabalho. De grandes emoções. De Grandes experiências. As pessoas que estavam comigo foram meus grandes mestres na comunicação e na amizade. Foi um excelente trabalho comunitário. Sou radialista. Possuo o curso. Foram momentos inesquecíveis, assim como tantos outros trabalhos comunitários que realizei. Sempre com ótima vontade de ajudar. Aprendi dos meus pais.

P: E agora?

D: Além de tudo sou um escritor. Talvez, melhor, um cronista. Um cronista do cotidiano. Procuro transmitir o que meus olhos estão enxergando através das letras. Escrevo para a Internet. Publico livros, inclusive “áudio book” escritos e interpretados por mim. Experiência nova. Continuo com minhas lides de Engenharia, Administração Pública e Administração de Empresas junto à Prefeitura de Porto Alegre. Sou também um professor universitário.

P: Sempre tivesse o dom de ensinar?

D: Sim, desde pequeno. Dando aulas particulares de Matemática e sendo “moré – professor em hebraico” de música no Colégio Israelita.

P: E a família?

D: Possuo uma família espetacular. Esposa exemplar. Como pai “babão” digo que possuo um filho exemplar. Repleto de qualidades assim como minha esposa. Ajudam-me muito. Não me deixam sozinho. Vivemos a vida em conjunto. Se discordamos? Claro, somo humanos. Não somo iguais...

P: E o futuro?

D: Só a Deus pertence. Grandes sonhos. Grandes atividades. Um amanhã melhor do que hoje. Sempre!!!

Pergunta: Pensamento final.

David: Época da longevidade. Que legal! São os avanços da medicina e da farmacologia. Mas me indago: Estamos preparados para tal? O longevo e seus parentes estão atravessando uma época de transição. Não está sendo fácil. Para ninguém. Tenho um pensamento ou uma teoria? Não sei. Para melhorar esta fase, ao menos de transição, cada família deveria ter uma filha mulher e um médico ou médica. A filha, com seu jeitinho maternal, cuida muito melhor dos adoentados e longevos, e o profissional da medicina traria mais confiança nas horas de aperto. É um pensamento. É uma teoria? Confesso que não sei.

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Espelho.

“Espelho meu...”

Falar com um espelho.

Que experiência!!!

Vi a história passando pelos meus olhos.

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“Cronicando”

Falando ao espelho.

Escrever uma crônica me entrevistando.

Uma experiência!!!

Uma experiência e tanto...


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