quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

HAJA PACIÊNCIA!



HAJA PACIÊNCIA!

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

Ufa!
Antigamente eram as carruagens.
Nas ruas com areião.
Depois as carroças e charretes.
E as ruas, normalmente, com paralelepípedos.
Vieram após os automóveis.
E com “eles” o asfalto.
Estes “carrões” a cada tempo aumentavam de tamanho e potência.
De peso.
Junto vieram os caminhões e suas toneladas de peso.
E cada vez maior o número de veículos.
Ônibus.
Motos.
E agora, finalmente, também as bicicletas e suas ciclovias.
E as vias para suportar tudo isso?
Continuam as mesmas.

Com asfalto.
Com o peso e o número de veículos cada vez maior surgem, também, as “crateras” no asfalto.
Sim, verdadeiras “crateras”.
Tudo nas mesmas vias.
As vias de antigamente. Do tempo das carruagens...
Vias urbanas ou estradas. Principalmente as urbanas.
Daí então: os congestionamentos.
Os eternos congestionamentos. Nas mesmas vias, pois ainda há os locais de estacionamentos. Tudo nas mesmas vias.
O que fazer?
Esperar.
Esperar!
Acordar mais cedo.
Chegar mais t arde no trabalho e depois chegar mais tarde nas nossas casas nos finais das jornadas.
E daí?
Cada vez pior.
Pior, pior...
Haja paciência. Paciência!
Haja dinheiro para pagar o combustível.
Andar de ônibus?
É uma solução.
Mas passar “lotados”.
E “eles” também estão nos congestionamentos...
Todos na mesma agonia.
Todos nas mesmas ruas. Do tempo das carruagens.
Todos nas ruas das carruagens com veículos moderníssimos que poder andar a uma velocidade enorme e que nos congestionamentos eternos só podem desenvolver 10 km/h.
É o tempo.
“O tempo passa.
O tempo voa”.
Mas as ruas e avenidas continuam as mesmas.
Com semáforos, viadutos, corredores de ônibus, “azuizinhos”...
Haja paciência!
E adianta buzinar?
Claro que não!
E adianta se estressar?
Claro que não!
Então o que fazer?
Paciência!

Haja paciência!

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