quarta-feira, 11 de julho de 2012

QUE CAFEZINHO!



QUE CAFEZINHO!



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


COMO É BOM UM CAFEZINHO!


Saborear um cafezinho.

Bom?

Claro! É o “gostinho” do brasileiro.

Hoje é um “gostinho” mundial.

Cada vez mais são inauguradas outras e modernas cafeterias.

É o “pingadinho”. É o “pingadinho” clarinho.

É o “pretinho”. É o “pretinho” expresso.

E assim vai!

Cada um saboreando o seu “cafezinho”.

Não importando a hora.

Depois do almoço. Na “madruga”... Final de tarde. Não importa a hora...

Realizando um negócio.

Fazendo uma visita.

Antes do cinema. Depois do cinema.

Depois do teatro. Antes do teatro.

Assistindo a um espetáculo esportivo.

Antes ou depois de um concerto.

E assim vai!

Todos saboreando o “seu” cafezinho.

Uma “bebida” ao gosto de todos. Ou quase todos! Generalizar não é muito conveniente.

Ah! Cafezinho!

Até dizemos sempre que muitos de nossos problemas podem ser resolvidos através de um cafezinho, e muitas soluções são idealizadas após a ingestão de um cafezinho...

Está presente em tudo!

Até no saudosismo do tempo!

Sim, numa meã de café podemos recordar o tempo do café passado...

O tempo que não volta mais...

O tempo dos mendigos pedindo pão velho... E hoje? Hoje são pedintes de moedinhas... E moedinhas de alto valor, pois  “pequenas” ( no tamanho e no valor) são jogadass no chão...

O tempo das serenatas. Das músicas com letras amorosas. Das músicas não barulhentas.

O tempo do século passado... Século passado? Sim o XX. Aquele que se foi há poucos anos, mas o que chegou mudou muito nossa vida. É o XXI.

São outros tempos. Tempos da TI.

Tempos do e-mail. Chamamos todos por e-mail. Não é mais o Correio. Não é mais o grito... É o e-mail e outras “cositas”. Pois até o “novíssimo” e-mail, não é mais tão novo assim... Já temos coisas mais modernas. Temos as redes sociais. O tempo passa muito rápido.

Tempo do telefone celular que faz tudo... Tudo mesmo! Até fala... E fala com os outros...

Outros tempos...

Pensando no passado, e não tão remoto, não é pensar em museu. É pensar numa outra realidade. Mais romântica. Mais calma. Mais...

Menos populosa.

Menos poluída. Menos...

Hoje tudo é mais rápido. Até o cafezinho. Precisamos tomá-lo rapidamente, pois outros problemas nos aguardam...

- Moça ( e não é o garçom, como antigamente...), o cafezinho ainda não chegou...

No entanto já conversamos bastante.

Já pensamos no ontem.

No hoje e quiçá no amanhã. No amanhã? Como será?

- Só depois de saborearmos o cafezinho, pois tudo isso acontece numa mesa junto a um saboroso café... Que cafezinho gostoso!

-Que cafezinho!

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