segunda-feira, 11 de março de 2013

É DO SER HUMANO (INFELIZMENTE...)



“É DO SER HUMANO”


(INFELIZMENTE...)



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br

www.davidiasnogrodski.blogspot.com



Porque muitas pessoas desejam tirar vantagens em tudo?

Se perguntamos algo, vem logo a resposta: “O que eu vou ganhar com isso?”

Isso é justo?

Não corroboro com essas atitudes.

Corroboro, isso sim, que as coisas que efetuamos devem ser valorizadas. Mesmo as feitas para as atividades sem fins lucrativos.

O mercantilismo toma conta da maioria das pessoas. Não podemos ser assim...

Precisamos ser valorizados e respeitados. Não é só o sonante que nos mantém...

Infelizmente o sonante é importante para a nossa manutenção diária. Tudo deverá ser pago e se não tivermos dinheiro adequado como nos manteremos?

Também não sou favorável das “batidinhas no ombro e no peito” como forma de agradecimento – sempre -. Muitas vezes isso acontece só para amaciar o “ego”. Sou favorável – e sempre – da valorização profissional e pessoal. Mas, e infelizmente, no mundo mercadológico em que vivemos, as pessoas desejam mais é que as valorizações profissionais e pessoais sejam “as batidinhas no ombro e no peito”.

Também não é assim em todos os momentos. Ainda existem alguns que não chegaram nesse ponto. Ainda existem os que valorizam, e valorizam bem o profissionalismo e as pessoas. Não é só o ato de “pagar” que vai valorizar o ser humano. Muitas vezes isso é o fundamental. O fundamental mesmo é a valorização. O “pagar” muitas vezes vai se tornar uma obrigação e não estará sendo uma valorização do ser humano.

Não é só o dinheiro!

Não são só as “batidinhas nos ombros e no peito”.

Temos que ter em mente as duas coisas juntas.

Valorização profissional é tudo.

Temos que nos doar em certos momentos. Mas não pode ser uma rotina.

O egoísmo do ser humano leva a se transformar numa rotina o ato do “agradecimento”... E só o agradecimento pela tarefa realizada… Muitos, não todos, se aproveitam desses momentos.

Já passei por muitas “batidinhas nos ombros e no peito”.

Sou contra, como disse no início, tirar vantagens em tudo, mas só baixar a cabeça – não é o certo -.

A valorização do ser humano por outro ser humano, muitas vezes é incompreendida por este ser humano ou não deseja ser compreendido.

É do ser humano!

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