segunda-feira, 8 de setembro de 2014

HISTÓRIA 2




HISTÓRIA 2

ufa! com calma sairei desta...


David Iasnogrodski 
– escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
www.davfidiasnogrodski.blogspot.com




Calma!
Calma!
Sei que está chovendo...
Sei que é sábado...
Sei que estou trancado aqui. No meu próprio quarto!!!
O que fazer?
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Bem vou me arrumar.
Tenho que ir ao hospital.
Fui chamado.
É sábado!
Mas tenho que ir.
São 16:00 horas.
Fui chamado pelo celular.
São os pacientes que estão me chamando. É o dever do meu ofício.
Já vou! Já vou! Já estou saindo!
Bato a porta do meu quarto.
Não sei por quê...
Vou abri-la.
Está trancada.
Não porque ao fechar a porta também tranquei a chave pelo lado de dentro... E agora não consigo destrancá-la.
Por quê?
Não abre.
A fechadura trancou.
Estou sozinho na minha casa.
O que fazer?
Estou com meu celular. Que sorte!
Ligo a um amigo.
Não atende.
É sábado!
Ligo a outro amigo.

Atendeu. Ufa! Explico a situação. Ouço um sorriso e eu nervoso...
E ele me diz: “Calma” vou solucionar. Vou trazer um chaveiro.
....................................
Passados uns “longos” quinze minutos ouço barulho nas portas.
Sim, a da frente estava fechada e trancada.
Ele veio com alguém. Estou ouvindo conversas de duas ou mais pessoas. Fico mais aliviado. Deve ser o chaveiro que está com ele.
Imediatamente já ouço as palavras mais perto do meu quarto. Já devem estar dentro da minha casa.
Estão aí1
 Ufa! Agora de alívio...
E estavam. Realmente estavam na minha casa.
Abriram a porta da entrada.
Abriram a minha porta. A porta do meu quarto!
Eu saí e recebi um conselho do chaveiro:
- Volta e meia o senhor deve fazer as fechaduras funcionarem, pois senão as portas de madeira vão cedendo com o tempo e quando vamos necessitar das fechaduras elas podem ficar trancadas...
Agradeci a todos.
Paguei o “chaveiro”.
Continuei a me arrumar.
Saí de casa.
Peguei o carro.
Cheguei ao hospital.
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Tratei logo dos pacientes e fiquei pensando:
“Chove lá fora, é sábado, e eu trancado sem poder atender os pacientes”.
Necessitei de um “médico” de chaves e ele veio graças ao meu “celular”.
Não devo esquecer nunca dele, senão...
Bem, senão ficaria por um longo tempo trancado em meu próprio quarto, da minha própria casa...
Roteiro de filme... (vou contar ao Woody Allen, na próxima vez que estiver em Nova York...)
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Mais calmo.
Bem mais calmo!
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Até a próxima história.

História do cotidiano de minha cidade.

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