EXÉRCITO DE ALEIJADOS
Adoro o rádio.
Acredito que seja o melhor veículo de comunicação. É ágil! É preciso! Claro
está que a TV tem imagem e som, mas o rádio... A Internet está aí... acredito
muito neste veículo... mas ainda precisa passar por alguns passos para obter a
credibilidade e confiabilidade do rádio... Posso estar sendo muito conservador,
mas é a minha opinião. Acredito até que vou mudar dentro de algum tempo, mas
agora...
Algum tempo atrás,
ouvindo a Rádio Gaúcha, mais precisamente o Programa Gaúcha Repórter, com
apresentação do jornalista Lasier Martins, ouvi uma expressão que me deixou
muito preocupado: “Exército de aleijados”.
Estava o apresentador
se referindo a uma realidade: motociclistas. Sim, a essas pessoas que dirigem
as motos. Estava dizendo ele, em função de uma entrevista que tinha realizado
com o secretário de Transportes de Porto Alegre/RS, que o número de acidentes e
acidentados com o veículo moto cada vez mais estava aumentando. “Estamos diante
de um verdadeiro exército de aleijados”.
Isso é preocupante! A
maioria dos motociclistas são jovens. Jovens que possuem a moto como
equipamento de trabalho. As famosas tele-entregas, onde o tempo é o fator
primordial para a chegada do produto ao consumidor final. É a logística da
tele-entrega... Nós necessitamos da pizza, medicamento, ou outro produto
qualquer em que a entrega do motoboy faz parte do consumo...
Isso é preocupante! A
motocicleta é um veículo rápido, mas na minha opinião a segurança é quase zero,
em função de que não há nada para proteção do(s) ocupante(s). Isso é
preocupante! Estamos perdendo muitas vidas. Estamos com muitas vidas
deficientes. Vidas estas, na maioria, jovens. Jovens que estão passeando no
veículo dos jovens... Jovens que estão realizando trabalho, num momento de
pouco trabalho para muitos...
Isso é preocupante!
Nas cidades, nas estradas, observamos a quantidade de motos num vai-e-vem
terrível, numas ultrapassagens terríveis, numa velocidade, em muitas ocasiões
bem acima da permitida. E aí surgem ali – bem ali – os acidentes. Muitas vezes
fatais...
Precisamos ter mais
cuidado com eles – os motociclistas-, e eles terem mais cuidado conosco e com
eles mesmos. É a convivência humana... Não podemos, de nenhuma maneira,
aumentar este exército – “ o exército
dos aleijados”. Temos famílias. Eles também...
Isso é preocupante!
Motocicilistas! - E não chamei vocês em nenhum momento de motoqueiros, pois bem
sei que vocês não gostam - Parem um pouco para pensar nesse assunto. Sei que
neste momento vocês estão andando. Parem! Estacionem... Pensem em vocês e na
família de vocês... Não façam parte desse exército de aleijados!
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