terça-feira, 27 de setembro de 2011

VISITAR MUSEUS

Museu do Louvre - Paris
Visitar museus deve fazer parte da nossa rotina



David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador –


blog: davidiasnogrodski.blogspot.com



Muitas vezes, falar no termo museus recorda para muitos “coisas velhas”. No entanto, ao visitarmos uma cidade, estado ou país, devemos sempre colocar em nossos roteiros visitar, no mínimo, um museu do local. A história, a cultura estão ali presentes.



Minha história na cidade de Porto Alegre/RS sempre será lembrada pelas minhas andanças junto ao Museu Julio de Castilhos, o casarão da Rua Duque de Caxias. Quando aluno do Colégio Israelita Brasileiro (antigamente Ginásio Israelita Brasileiro), realizei diversas visitas a esse museu, cujo prédio foi construído em 1887.
Em 1909 foi realizada a primeira reforma na casa para adaptá-lo às atividades de exposição.
Vale a pena visitá-lo sempre quando vierem a Porto Alegre.

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, localizado na Praça da Alfândega, também em Porto Alegre, é uma das mais importantes instituições culturais do estado, alinhando-se entre os museus mais importantes do Brasil. Seu acervo reúne quase três mil obras de artistas nacionais e internacionais. O prédio do Margs foi construído para ser uma Delegacia Fiscal.
 É um prédio notável por sua beleza e imponência.



O Museu do Prado você já ouviu falar. Não é verdade? É o mais importante museu da Espanha e um dos mais importantes do mundo. Está localizado em Madrid. Apresenta belas e preciosas obras de arte. Foi construído por Carlos III.

A construção prolongou-se por muitos anos, tendo sido inaugurado somente no reinado de Fernando VI. Isabel foi a grande impulsionadora deste projeto e é a ela que se deve o êxito final, mesmo que não tenha vivido para saboreá-lo, pois faleceu um ano antes da grande inauguração – 19 de novembro de 1819.

De Madrid vamos à Londres: Museu Britânico. Fundado em 1753, é um marco fundamental no estabelecimento do método museológico moderno, além de representar diversos aspectos característicos tanto da sociedade inglesa vitoriana quanto ao pensamento político e científico do século XIX.

Foi o primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em todo o mundo. Abriga mais de 7 milhões de objetos, de todos os continentes. Em dezembro de 2000, foi inaugurado o Great Court, a maior praça coberta da Europa.



Ela ocupa o espaço central do prédio, ao redor da sala de leituras (The Reading Room).







Na França, eu recomendo uma visita ao Museu do Louvre (também conhecido como Musée Napoléon), localizado em Paris. Um dos maiores e mais famosos museus do mundo. O edifício do Louvre está situado no centro de Paris, entre o Rio Sena e a eu de Rivoli.

Atualmente, no seu pátio central, está a Pirâmide de Vidro, desenhada pelo arquiteto chinês I. M. PEI, por onde se faz o acesso principal. Antigamente era ali a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais, tendo sido abandonado por Luis XVI em favor do Palácio de Versalhes.

No Louvre se encontra a Mona Lisa, a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrávia. Também são encontradas, entre outras obras de artistas brasileiros, peças do Mestre Vitalino de Caruaru/PE.

Da França vamos à Israel. Lá encontramos um museu muito moderno, mas muito triste. O conteúdo é triste...  É o Museu do Holocausto, localizado em Jerusalém. É uma visita imperdível!

É uma obra do arquiteto Moshe Safdi. A estrutura é tem a forma de um cone escavado na terra. Traz a mensagem da memória de um passado sombrio, mas também de uma esperança de renovação e de vitória da vida. Os visitantes “viajam” pela escuridão da história do Holocausto antes de ver a luz ao final da visita.


O novo prédio é quatro vezes maior do que o antigo e conta a história dos judeus vítimas da Segunda Guerra Mundial, através de textos, fotografias, objetos e depoimentos em vídeo.
Em cada galeria, são apresentadas histórias das pessoas que viveram na época, contadas por meio de seus diários, cadernos, fotos de família e até por itens pessoais que fizeram enquanto estavam nos campos de concentração.



 A galeria mais trágica é a das crianças... Das crianças...









A visita aos museus deve fazer parte de nossa rotina. Sempre! Em qualquer lugar! Não só em viagens...

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