quarta-feira, 3 de julho de 2013

SOLIDÃO




SOLIDÃO

David Iasnogrodski – escritor, engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br
 

É a solidão!
É um termo por demais pesado.

Sim! Pesado.

Não que seja volumoso, mas tem um “volume” muito grande. Volume de preocupações. Volume de “dor de cabeça”!

Solidão!

Ficamos sem a nossa maior característica: sorriso nos lábios e bochechas vermelhas...

Solidão!

Transforma o ser humano.

“Ele” fica perdido.

Solidão!

Angustiado, chateado, sem rumo... Sem visão do “final do túnel”.

Solidão!

Muitas vezes são momentos. Pequenos momentos... Outras vezes são tempos enormes que demoram a passar. Custosos!

Solidão!

Incomoda-nos.

O ser humano é acostumado à sociabilização e quando se vê na solidão fica como um “passarinho” perdido.

Sem saber o que fazer. Onde estou? É a indagação que “este” ser solitário fica pensando.

Olhando ao longe.

Não vê nem o horizonte...

É a solidão!

Termo muito utilizado pelas palavras dos poetas. Como eles sabem nos transmitir as coisas. Como eles sabem nos transmitir o significado de tudo. Inclusive da solidão. É o valor do poeta.

Mas, bem, agora que já escrevemos, vamos a um exemplo bem interessante de um ser humano onde a solidão é a sua constante. A constante de um profissional. Faz parte do seu trabalho: o goleiro de futebol.

Está sempre só junto à sua “área de atuação” – grande e pequena área do campo de jogo. Ele fica ali vendo tudo de longe e sozinho.

É a solidão
É a solidão!

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