LINHA DA VIDA
A gente nasce.
Palmas. Sorrisos. “Presentinhos”.
Primeiros choros. Primeiras fraldas. Primeira “gripe”.
Ufa! Até que enfim! Dormiu. Parou de chorar...
Passa um “tempinho” e iniciam as festinhas de aniversário.
São convidados “os amiguinhos” e seus pais.
Passam mais alguns “ninhos”.
Os aniversários continuam.
Mas aí os pais só vão buscar na hora combinada. “E não venha
antes” – diz o filhote.
O tempo vai passando.
E aí são as “festinhas” noturnas.
- Me busca quando eu telefonar. Lá na “madruga...”
E o tempo continua passando.
Chegam as “festonas” de Bar ou Bat Mitzvah (maioridade
judaica), “niver” de 15 anos e outras mais. Nestas “festonas” os pais destes “amiguinhos”
e “amiguinhas” também retornam na condição de convidados dos pais...
E o tempo continua passando.
Chegam as formaturas.
Grandes festas... Nestas, normalmente, os pais dos “amiguinhos”
também são convivas, mas ficam em mesas separadas.
E o tempo continua passando.
Chegam os “casamentos” destes “amiguinhos” e aí somente
alguns pais são convidados. Os mais chegados.... Mas estes se tornam quase uns
intrusos, pois não conhecem ninguém, pois a maioria são os “amiguinhos” destes “amiguinhos”
que formam a maioria dos presentes. Ficam conhecendo somente os familiares,
pois a maioria são colegas de trabalho. Colegas de outras “turminhas” e assim
por diante.
E depois: depois o tempo continua passando e vem dentro
dessa linha imaginária os nascimentos dos filhos daqueles “amiguinhos” e inicia
tudo de novo.
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É a linha da vida.
Linha das festas.
Linha das músicas tradicionais de ninar, de aniversários, de
formaturas, de casamentos, de...
Linha das “brincadeiras” tradicionais.
Linha dos “docinhos” e “doguinhos”.
Linha da vida
Linha do crescimento.
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É assim que o tempo passa.
É assim que se nota os primeiros fios de outra cor junto ao
nosso couro cabeludo cor sem a utilização de
tinta... São as cores naturais da nossa “linha da vida”.
As cores naturais da “melhor idade” que inicia com festa e
transcorre com festa.
Sempre festa!
Umas mais alegres do que outras.
É a realidade da “linha da vida’.
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Em tudo há sempre a linha da vida.
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