quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PROFESSOR "BONZINHO"




PROFESSOR “BONZINHO”

David Iasnogrodski – escritor,engenheiro, administrador – david.ez@terra.com.br


 

Há alguns anos atrás existia um personagem de televisão em programa de humor que era o professor bonzinho.

Não é dele que vou me referir.

Vamos pensar juntos pois todos nós já estivemos ou ainda freqüentamos os bancos escolares (imagine: bancos escolares em universidades...)

Todos nós já tivemos a idéia de solicitar ao professor que nos “facilite” a marcação da presença em função de “n” motivos. Esses motivos são sempre “importantes”. Importantes para não estarmos presentes na sala de aula, mas também importante para obtermos a marcação da freqüência.

Não é a pura verdade?

Ou “alguém” nunca teve um desses “motivos” importantes?

Bem, vamos falar do outro lado do “balcão”.

Em todas as conversas há dois lados. Assim como a moeda: todas possuem os dois lados...

O papel do professor.

O Papel do professor “bonzinho”.

O papel do professor “ruinzinho”.

O “bonzinho” aceita as preocupações do aluno e fornece a freqüência positiva, mesmo que este aluno não esteja presente.

O “ruinzinho” diz e explica ao aluno que se ele estiver presente terá a devida freqüência positiva. Em caso contrário terá um “F” no “caderno de chamada”.

Quem está certo?

Qual a opinião de vocês?

Vou fornecer a minha.

Toda vez que um professor marcar presença ou falta ao aluno, esta simples marcação ficará nos “autos” da vida deste aluno junto à instituição de ensino. Se houver uma marcação errônea por parte do professor este poderá ser chamado à atenção pela direção.

Numa hipótese de que foi marcada presença e o aluno não estava freqüentando naquele momento e acontecer algo imprevisto ou incidente com este aluno e ele alegar que estava na instituição  de ensino como ficarão as partes envolvidas?

São momentos que poderão acontecer.

Talvez até já tenha ocorrido algo semelhante...

E aí?

Como ficarão as “partes”?

O incomodado neste caso será o professor – professor “bonzinho” – e toda a instiuição de ensino. Não é verdade?

A verdade em todos os momentos deverá se fazer presente.

Professor “bonzinho” ou professor “ruinzinho”.

O importante é a verdade em todos os momentos. Em todos os fatos.

“A mentira sempre terá pernas curtas...”

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